Há 50 anos, a ideia de futuro dos jovens capitães do Movimento das Forças Armadas (MFA) centrava-se nos 3Ds – Descolonizar, Democratizar e Desenvolver. Essa ideia fez o seu caminho e tornou-se realidade; descolonizámos, democratizámos e desenvolvemos. Vivemos hoje num país livre, mais justo e mais desenvolvido. Mas como chegámos aqui?
Seis estórias, contadas por seis jovens atores, traçam um retrato do Portugal de hoje, mostram-nos o caminho percorrido e servem de interlúdio, e de contexto, a outros tantos atos musicais. Em palco, a Orquestra Sinfonietta de Lisboa, o Coro de Santo Amaro de Oeiras, o Coro da Escola Artística do Instituto Gregoriano de Lisboa e vários solistas, num total de cento e oitenta músicos, interpretam canções de José Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Fausto, Adriano Correia de Oliveira, Fernando Lopes-Graça e Carlos Paredes. Simultaneamente, serão projetadas imagens que dão contexto às estórias e às canções. No final, juntam-se vários convidados para a apresentação de uma nova canção: Abril é Sempre Primavera, com letra de José Luís Peixoto e música de Luís Varatojo e Filipe Raposo.
Numa noite com muitas surpresas, que começa com um videomapping composto por fotografias de Alfredo Cunha e música de Rodrigo Leão e termina com um espetáculo piromusical, recuperamos a memória da Revolução dos Cravos e projetamos uma ideia de futuro, para que os próximos cinquenta anos sejam, também, motivo de celebração e orgulho.
