Ao longo de uma interessante história, o ácido salicílico tem sido usado para uma variedade de fins medicinais, como analgésico no alívio da dor, da febre ou na inflamação.
O uso do ácido salicílico remonta aos sumérios que descobriram a propriedade analgésica da planta salgueiro pela primeira vez. Os egípcios também o vão aplicar especificamente em tratamentos de cólicas, gota e dor de ouvido. No caminho para a era industrial, os componentes bioativos da casca de salgueiro foram completamente extraídos e, em 1874, Friedrichvon Heyden decidiu produzir a forma sintética do ácido salicílico na sua própria empresa, uma forma que parecia ser mais económica. No entanto, a produção em massa de salicilatos foi ampliada por dois fundadores Friedrich Bayer e William Weskott.
O ácido salicílico transforma-se assim na famosa Aspirina, sendo ainda hoje considerado um dos medicamentos melhor conseguidos na Ciência e um dos primeiros medicamentos a ser tomado no Espaço.
Para esta interessante conversa convidámos Paula Veiga (Investigadora Centro História, Faculdade de Letras, doutoranda, Instituto de Egiptologia de Munique) e Susana Morgadinho (Farmacêutica Bayer). A moderação, como sempre, ficou a cargo de João Neto (diretor do Museu da Farmácia).
A tertúlia será emitida na página de Facebook do Museu da Farmácia, no dia 29 de fevereiro, a partir das 21h30. Junte-se a nós!