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ESPETÁCULO Orpheu: Caminho para Averno

ESPETÁCULO Orpheu: Caminho para Averno


Foto © Ordem do O - Associação Cultural

RTCP 2024 | CCR XXV - Palcos | Acolhimento | Dança

Dia: 17 fevereiro 2024

Hora: 21h30

Local: Auditório - Centro Cultural Raiano

Duração: 60 minutos (aprox.)

Classificação etária: M/12

Acesso: Entrada gratuita, limitada à lotação da sala, mediante reserva e levantamento de bilhete. Só será permitido entrar até 10 minutos após o início do espetáculo.

Recolha de imagens: Não é permitida a recolha de imagens do espetáculo por parte do público.

Sinopse

Orpheu: Caminho para Averno é a segunda parte de um projeto maior em torno do mito do divino cantor. Aqui acompanhamos o seu percurso, emergido dos confins da nossa ancestralidade, vislumbrando a matéria original, como uma brecha no desconhecido. Do seu encontro com Eurídice, coros de movimentos e vozes evocam os infinitos ciclos de transformação, onde a vida e a morte se abraçam, até à celebração última do amor. O mito órfico encaminha-nos para o grande enigma do universo. Este é um espetáculo que segue a linha operática não convencional da Ordem do O, apostando na criação experimental e reunindo um elenco de intérpretes das áreas da dança, teatro e música, partindo da prática exploratória do corpo, na sua relação com o texto e paisagens sonoras.

Ficha artística e técnica

Direção artística, coreografia e espaço cénico: Pedro Ramos

Texto original: Hélia Correia

Interpretação: Tiago Barbosa, Sara Belo, Vitor Alves da Silva, Mara Morgado, Helena Vasconcelos, Lua Carreira e Miguel Sobral Curado

Assistência artística: Sandra Rosado

Composição musical: Pedro Ramos e Miguel Sobral Curado

Consultoria à composição musical: Paulo Maria Rodrigues

Desenho de luz e apoio na construção cenográfica: Gonçalo Lobato

Desenho de som: Tiago Jonatas

Cocriação e construção cenográfica: Mariana Ramos

Coordenação da construção cenográfica: Silveira Cabral

Figurinos: Vitor Alves da Silva

Produção Executiva: Xana Lagusi

Apoio à Produção: Bruno Esteves

Agradecimento: Agapi Dimitriardous

Coprodução: Casa das Artes de Famalicão e A Oficina/ CCVF/ Teatro das Figuras/ Cine Teatro Castelo Branco / Cine Teatro Gouveia

Apoios: Teatro da Comuna, Estúdios Victor Córdon, Centro de Interpretação de Monsanto, Performact, Trilhos Verdes

A ORDEM DO O é uma estrutura financiada pela Câmara Municipal de Lisboa

Pedro Ramos

Director Artístico da Ordem do O. Coreógrafo, Bailarino, Investigador, Artista Visual, Músico/Cantor, Professor de Dança e Hatha Yoga, tendo feito a sua formação como Instrutor no Centro Português de Yoga com Carlos Rui Ferreira. É licenciado pela Escola Superior de Dança, tendo frequentado a Pós-graduação em Dança Movimento Terapia e comunicação não Verbal na UAL. Leccionou durante 9 anos Análise e Técnicas de Composição na Escola de Dança do Conservatório Nacional e leciona Oficina de Corpo na licenciatura de Teatro na Escola Superior de Arte e Desing das Caldas da Rainha. É Aluno de Mestrado de Teatro do Movimento, na Escola Superior de Teatro e Cinema. Como intérprete tem trabalhado com vários criadores nacionais e internacionais entre os quais destaca: Madalena Vitorino, Clara Andermatt, Rui Lopes Graça, Stephan Jurgans, José Laginha, Félix Lozano, Cláudia Novoa, João Lorenço, Luca Aprea, Silke Z., Ana Rita Barata, Sofia Belchior, Sofia Silva, Né Barros, Paulo Rodrigues, João Brites, Teresa Simas, Luís Castro e Paulo Ribeiro. Tem feito várias criações como “Coexistência”, “Saindo do Escuro...”,”Minuto”, “VideoDança 06”; “Room” em colaboração e a partir do trabalho do artista plástico Noam Bem Jacocov ; “Memória de uma Origem”, “InAdega“ (co-criação com Sofia Belchior), "Orbita do cérebro na planta da mão"; “Atractor Estranho”,“Diário Métafisico”, “Quadratura do Espaço Curvo”, “Matriz Arcaica da Sublimação de um Corpo”, “Coniunctio”,“Alento”, "Corpo Anímico”. Na relação entre a dança e outras vertentes artísticas criou “Rizoma” e “Imo: eco-sistema-interior” no cruzamento com as artes visuais, na relação com o teatro “Metamorfoses” a partir de Ovídio versão de Miguel Castro Caldas, e a opera contemporânea “ Orpheu” a partir do texto original de Hélia Correia. Ao longo da sua carreira profissional tem sido várias vezes premiado e reconhecido, tanto a nível individual (melhor bailarino contemporâneo 2008- Gala Dance Awards-RTP1; Medalha de Mérito IPL- 2009) como no Colectivo (Caruma- espectáculo do Ano 2006; Aqui- um dos Espectáculos do ano 2009, Saga - Opera extravagante- Globos de Ouro; Txt - 1o Prémio Exprimenta Desing, Quixote 1o prémio da SPA.)

Sobre a Ordem do O

Ordem do O - Associação Cultural, desenvolve o seu trabalho nas áreas da Criação, Pedagogia, Investigação e Produção nacional e internacional, tendo a sua constituição jurídica em 2014. Antes ainda da sua formalização, já se associavam às criações e ações pedagógicas de Pedro Ramos, diretor artístico, ao nome Ordem do O desde 2010. Nos solos Diário Metafísico (Colónia/Alemanha-2011;T. da Trindade e Festival de Solos-2012), Memória de uma Origem (Sintra-2010 e Festival de Solos-2012) e Quadratura do Espaço Curvo (InShadow-2011, C.T. São João-2013; Cumplicidades 2015), é explorada a relação do indivíduo com a sua interioridade, questões existenciais e metafísicas do “eu” na procura do sentido da vida. Nesse percurso desenvolveu-se uma linguagem e metodologia de criação coreográfica muito própria, em estreita relação com as práticas e filosofias orientais, bem como com técnicas somáticas. O carácter simbólico, a influência da Psicologia, na exploração dos conceitos de inconsciente coletivo e dos arquétipos a partir da relação entre diferentes estados mentais e as qualidades de movimento correspondentes a “estados” de presença, tomaram o modelo do processo Alquímico como referência para a construção da sua própria metodologia de criação coreográfica. Estas propostas foram aprofundadas em Matriz Arcaica da Sublimação de um Corpo (Fábrica da Ciência e Teatro Aveirense-2014, Teatro Viriato-2015) agora colocando o tema do indivíduo, na sua relação com o coletivo, na busca pela reinvenção e procura da substância simbólica essencial, recorrendo-se a meia tonelada de barro a partir do qual se concebeu, em parceria com a escultora Mariana Ramos, o chão e envolvência plástica da peça onde foi desenvolvida uma dança para sete corpos. Em Coniunctio (Gouveia-2015, Castelo Branco-2016, Culturgest de Lisboa e Torres Vedras-2017) o coreógrafo propõe-se olhar para o espaço íntimo entre duas pessoas e trabalhar com a electricidade gerada pela proximidade, bem como com o potencial de transformação que esse encontro produz. Ainda suportados pela visão de que o corpo é energia, procura-se em Alento (Castelo Branco, Lisboa, Almada, V.N.Famalicão, Gouveia, 2017-presente) repensar o indivíduo enquanto “um pedaço de natureza” que constantemente se auto-define e recria, indo ao cerne das linhas basilares da ecologia profunda. Em 2020 articulando-se a dança e as artes visuais criam-se os solos Rizoma (em relação com Vídeo) e IMO: ecossistema interior (Performance-instalação) ambas as criações em colaboração com Pedro Carneiro. Em 2021, Corpo Anímico (Alento II) o desafio de reunir um grupo heterogéneo de 8 intérpretes, que sem perderem a sua individualidade, exprimem a ideia de um corpo volátil, que ressoa com complexa interconectividade dos sistemas vivos. Em “Metamorfoses” (2021-presente), em colaboração com Miguel C. Caldas, mergulhando no universo de Ovídio cria-se um novo caminho na relação da dança com o teatro e com a mitologia, na procura das origens comuns das diferentes artes performativas. Em "Naga" explora-se numa peça desenvolvida e apresentada entre as árvores da floresta de Monsanto, o revistar do conceito animista procurando no corpo e no movimento o elo de ligação com outras formas de vida. Em Orpheu, última criação, explora-se a relação da dança com outras vertentes artísticas, nomeadamente a música, o teatro e as artes visuais, explorando o conceito de Ópera contemporânea enquanto "espectáculo total", com texto original de Hélia Correia.

+ info:

www.ordemdoo.com

https://www.facebook.com/OrdemDoO

Cofinanciamento

República Portuguesa-Cultura/DGARTES, ao abrigo do Programa de Apoio à Programação da RTCP

Informações e Reservas

Centro Cultural Raiano

Tel.: (+351) 277 202 900

Email: ccr@idanha.pt

Av. Joaquim Morão

6060-713 Idanha-a-Nova

GPS: 39.926967, -7.243981

A bilheteira funciona de terça a domingo, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00. Nos dias de espetáculo, a bilheteira abre uma hora antes do início do mesmo. Encerra à segunda-feira, no dia 1 de janeiro, Domingo de Páscoa, Feriado Municipal (terceira 2ª feira após a Páscoa) e 25 de dezembro.

Fonte: https://www.idanha.pt/agenda/danca/espetaculo_-orpheu-caminho-para-averno/
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