16:00
COLIBRI EM CHAMAS |  Norberto Lobo, Oro Íris e Yaw Tembe

COLIBRI EM CHAMAS | Norberto Lobo, Oro Íris e Yaw Tembe

COLIBRI EM CHAMAS Com Norberto Lobo, Oro Íris e Yaw Tembe Curadoria de Maja Escher

Desde o início a Zaratan confia a organização da sua agenda de exposições aos artistas e desta forma encarna uma percepção anti-hierárquica do mundo da arte - onde artistas, curadores, galeristas, críticos e público são todos considerados “jogadores” do mesmo jogo - e abraça a teoria da pratica expandida, no sentido de considerar o artista não só como o “criador” da obra de arte, mas como um operador cultural socialmente imbricado.

Esta visão concretiza-se em propostas expositivas que não apenas envolvem, mas antes partem dos artistas-comissários envolvidos no processo. Perpassa-se por estimular procedimentos moldados na aceitação da incerteza, articulando uma maneira particular de integrar na curadoria a experimentação, a espontaneidade e a descoberta não submetidas a condições ou compromissos associados a resultados pré-estabelecidos.

Em 2024 a Zaratan convida Maja Escher para assumir o papel de artista-curadora com a organização de uma exposição. “COLIBRI EM CHAMAS” surge no contexto deste convite e apresenta trabalhos artísticos de Norberto Lobo, Oro Ìris e Yaw Tembe que partilham as suas pesquisas em desenho, escultura e instalação.

"É 𝘥𝘦 𝘧𝘪𝘣𝘳𝘢 𝘯𝘢𝘵𝘶𝘳𝘢𝘭, 𝘦𝘴𝘴𝘢 𝘤𝘰𝘳𝘳𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘦𝘯𝘦𝘳𝘨é𝘵𝘪𝘤𝘢, 𝘵𝘦𝘤𝘪𝘥𝘢 𝘥𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘦𝘭𝘢𝘴 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘴𝘰𝘯𝘩𝘰, 𝘭𝘢𝘷𝘢𝘥𝘢 à 𝘯𝘰𝘪𝘵𝘦 𝘱𝘰𝘳 𝘧𝘶𝘮𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦𝘯𝘵𝘦𝘴. 𝘌𝘴𝘴𝘦 𝘷é𝘶 𝘴𝘦𝘮𝘪 𝘵𝘳𝘢𝘯𝘴𝘱𝘢𝘳𝘦𝘯𝘵𝘦, 𝘴𝘦𝘤𝘰 𝘢𝘰𝘴 𝘵𝘰𝘯𝘴 𝘥𝘦 𝘴𝘰𝘭 𝘦 𝘢𝘰𝘴 𝘴𝘰𝘯𝘴 𝘥𝘰 𝘷𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦. É 𝘤𝘢𝘭𝘮𝘢 𝘦 𝘢𝘨𝘪𝘵𝘢𝘥𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘢 𝘵𝘳𝘢𝘮𝘢, 𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘯𝘰𝘴 𝘥𝘦𝘪𝘵𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘯𝘰 𝘤é𝘶 𝘦 𝘯𝘢 𝘤𝘩𝘢𝘮𝘢, 𝘤𝘰𝘮 𝘱𝘢𝘭𝘢𝘷𝘳𝘢𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘰𝘴 𝘥𝘦𝘪𝘹𝘢𝘮 𝘢𝘣𝘴𝘰𝘳𝘵𝘰𝘴, 𝘥𝘦𝘪𝘹𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘴𝘢𝘪𝘳 𝘰𝘴 𝘨𝘦𝘴𝘵𝘰𝘴 𝘵𝘰𝘳𝘵𝘰𝘴. 𝘚𝘦𝘮 𝘤𝘰𝘯𝘧𝘰𝘳𝘮𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘢𝘰 𝘵𝘦𝘮𝘱𝘰 𝘦 𝘴𝘦𝘮 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘢𝘳 𝘢𝘰 𝘳𝘶í𝘥𝘰, 𝘱𝘢𝘳𝘵𝘪𝘭𝘩𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘰 𝘦𝘴𝘱𝘢ç𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘵𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘥𝘦𝘯𝘵𝘳𝘰. 𝘌 𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘦𝘴𝘱𝘢ç𝘰 𝘦𝘹𝘪𝘴𝘵𝘦 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘧𝘰𝘳𝘢, 𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘵𝘦𝘤𝘪𝘥𝘰 𝘧𝘭𝘶𝘰𝘳𝘦𝘴𝘤𝘦𝘯𝘵𝘦, 𝘲𝘶𝘦 𝘧𝘢𝘻 𝘵𝘳𝘦𝘮𝘦𝘳 𝘰 𝘦𝘴𝘱í𝘳𝘪𝘵𝘰 𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘥á 𝘢𝘭𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰 à 𝘨𝘦𝘯𝘵𝘦".

𝘓𝘢𝘶𝘳𝘢 𝘥𝘰𝘴 𝘊𝘢𝘮𝘱𝘰𝘴

INAUGURAÇÃO | 4 Janeiro 2024, 16:00 PATENTE | 5 Janeiro – 11 Fevereiro 2024 HORÁRIOS | Qui-Dom, 16:00-20:00 CONCERTOS | 11 Fevereiro, 18:00 APOIO | República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes

Biografias:

MAJA ESCHER | Santiago do Cacém, 1990. Vive e trabalha entre Lisboa e o Monte Novo da Horta dos Colmeeiros (Odemira). Concluiu a licenciatura e Mestrado em Arte Multimédia na FBAUL e estudou na Architecture and Visual Arts School –London (2011). Curso de Cerâmica no Ar.Co e bolseira em Projecto Indiviual – Cerâmica na mesma instituição (2018/19). Participa regularmente em programas de residências artísticas, nomeadamente nas Oficinas do Convento em Montemor-o-Novo com Qual é a coisa qual é ela?que quá é sá é? (2018), o Projecto Participativo Mastro dos Vizinhos na Casa da Cerca-Centro de Arte Contemporânea (2019), e How to make it rain (in 5 steps) na Worlding em Londres (2021) com o apoio da Fudação Calouse Gulbenkian. Das exposições destacam-se: “Só pedimos que nos semeiem na terra” com Sérgio Carronha, Galeria Monitor Lisboa 2022; “Um Dia Choveu Terra”, Galeria Municipal de Arte de Almada (2020); “Azul” , Ar.co Xabregas, (2018). A prática artística de Maja Escher tem uma dimensão coletiva e híbrida na qual desenhos, objetos encontrados, práticas colaborativas e métodos de trabalho de campo fazem parte do processo para desenvolver instalações site-specific e projetos de investigação. Estabelecer uma relação com os lugares e as pessoas é essencial para o seu processo de trabalho: frequentemente os seus projetos surgem de um momento de partilha, uma conversa, uma música ou um objeto encontrado ou oferecido.

NORBERTO LOBO | Nascido em Lisboa em 1982, Norberto Lobo é já uma das figuras principais da música portuguesa deste arranque de século. À parte de qualquer ensino académico especializado, Norberto edificou o seu trajecto através de uma aprendizagem riquíssima e independente, tanto individual quanto generosa e comunal, por uma vasta panóplia de música. Assente tanto no fingerpicking da tradição americana de nomes como John Fahey ou Robbie Basho, como na pureza melódica de Carlos Paredes, na liberdade harmónica do jazz ou na hipnose da raggae e outras músicas de elevação, a música de Norberto Lobo é hoje algo muito seu, sempre fascinante e em busca de novas formas. Ao longo dos anos tem colaborado com artistas como os München, Chullage ou Lula Pena, para além de ser co-fundador dos projectos Norman, Colectivo Páscoa e Tigrala. Já partilhou palcos ou digressões com variadíssimos músicos internacionais, como é o caso de Lhasa de Sela, Devendra Banhart, Larkin Grimm, Naná Vasconcelos ou Rhys Chatham.

YAW TEMBE | Natural da Suazilândia, há vários anos residente em Portugal, licenciado pela Escola Superior de Música de Lisboa no curso de Jazz, e pela Faculdade de Belas Artes do Porto em Escultura. tem vindo a desenvolver um trabalho caracterizado pela exploração dos conceitos de transitoriedade e fragilidade num processo que tem cruzado várias áreas de criação - artes plásticas, vídeo, dança; a música tem sido o maior pretexto para a experimentação em projectos como GUME, Sírius e Chão Maior. Tem o trabalho editado em várias editoras nacionais e internacionais, dentre as quais, Clean Feed, Creative Sources, Shhpuma, three: four recordos (CH), A giant Fern (UK), paralelamente, tem colaborando com diversos criadores (Marlene Freitas, Norberto Lobo, Evan Parker, Joshua Abrams & The Natural Information Society, Orphy Robinson, Hieroglyphic Being, Ricardo Jacinto, etc) em espaços e festivais como Serralves, Festival de Músicas do Mundo de Sines, FITEI, Teatro Maria Matos, Outfest, Culturgest, Montpellier Danse (FR), Athens and Epidaurus Festival (GR), SPRING Performing Arts Festival (NL), Kunstfestival (BE), KYOTO EXPERIMENT (JP), SIDance2018 (KR), Bienal de Veneza (IT), Festival TransAmeriques, Montreal (CA) entre outros. Atua, desde 2020, como programador de música e artes sonoras no Teatro do Bairro Alto em Lisboa.

ORO ÍRIS | (n. 1994) É um dos pseudonimos de Laura dos Campos. Artista de variedades, cresceu em Lisboa entre reuniões familiares e derivas na cidade. Licenciou-se, em 2017, em escultura pela FBAUL. A partir daí dedicou-se ao movimento dos pés. Trabalhou na restauração nas vindimas e apanhas de frutas como cabeleireira e cozinheira. Participa em projetos artísticos coletivos como performances e convívios culturais. Aprende e pratica a auto-edição de objetos para folhear. Vai registando todos estes e outros acontecimentos em largas resmas de papel e parede. Algumas exposições: Entremãos (2018, Galeria Municipal de Montemor-O-Novo), Primavera Primitiva (2018, L-A-T-E-L-I-E-R, Lausane), Concurso de São José (2020, Póvoa de Lanhoso) ou Bonecreiro (2021, Museu de Olaria de Barcelos), Oro n’a mata (2022, Lisboa).

[EN]

COLIBRI EM CHAMAS With Norberto Lobo, Oro Íris and Yaw Tembe Curated by Maja Escher

Since the beginning Zaratan entrusts the organization of the exhibition program to artists and thus embodies an anti-hierarchical perception of the art world - where artists, curators, gallerists, critics and the public are all considered "players" of the same game - and embraces the theory of expanded practice, in the sense of considering the artist not only as the “creator" of the work of art, but as a socially imbued cultural operator. This project materializes itself over a series of exhibition proposals that not only involve, but rather depart from the artist-curators involved in the process.The aim is to stimulate procedures driven by the acceptance of uncertainty, articulating a particular way to integrate experimentation, spontaneity and discovery into curatorship, not subjected to conditions or commitments associated with predetermined results. In 2024, Zaratan invites Maja Escher to take on the role of artist-curator with the organization of an exhibition. COLIBRI EM CHAMAS appears in the context of this invitation and presents artistic works by Norberto Lobo, Oro Ìris and Yaw Tembe who share their research in drawing, sculpture and installation.

"𝘐𝘵'𝘴 𝘮𝘢𝘥𝘦 𝘰𝘧 𝘯𝘢𝘵𝘶𝘳𝘢𝘭 𝘧𝘪𝘣𝘦𝘳, 𝘵𝘩𝘪𝘴 𝘦𝘯𝘦𝘳𝘨𝘦𝘵𝘪𝘤 𝘤𝘶𝘳𝘳𝘦𝘯𝘵, 𝘸𝘰𝘷𝘦𝘯 𝘰𝘧 𝘴𝘵𝘢𝘳𝘴 𝘣𝘺 𝘥𝘳𝘦𝘢𝘮𝘴, 𝘸𝘢𝘴𝘩𝘦𝘥 𝘢𝘵 𝘯𝘪𝘨𝘩𝘵 𝘣𝘺 𝘩𝘰𝘵 𝘴𝘮𝘰𝘬𝘦𝘴. 𝘛𝘩𝘪𝘴 𝘴𝘦𝘮𝘪-𝘵𝘳𝘢𝘯𝘴𝘱𝘢𝘳𝘦𝘯𝘵 𝘷𝘦𝘪𝘭, 𝘥𝘳𝘺 𝘵𝘰 𝘵𝘩𝘦 𝘵𝘰𝘯𝘦𝘴 𝘰𝘧 𝘵𝘩𝘦 𝘴𝘶𝘯 𝘢𝘯𝘥 𝘵𝘩𝘦 𝘴𝘰𝘶𝘯𝘥𝘴 𝘰𝘧 𝘵𝘩𝘦 𝘸𝘰𝘮𝘣. 𝘛𝘩𝘪𝘴 𝘸𝘦𝘢𝘷𝘦 𝘪𝘴 𝘤𝘢𝘭𝘮 𝘢𝘯𝘥 𝘢𝘨𝘪𝘵𝘢𝘵𝘦𝘥, 𝘸𝘩𝘦𝘳𝘦 𝘸𝘦 𝘭𝘪𝘦 𝘪𝘯 𝘵𝘩𝘦 𝘴𝘬𝘺 𝘢𝘯𝘥 𝘧𝘭𝘢𝘮𝘦, 𝘸𝘪𝘵𝘩 𝘸𝘰𝘳𝘥𝘴 𝘵𝘩𝘢𝘵 𝘭𝘦𝘢𝘷𝘦 𝘶𝘴 𝘢𝘣𝘴𝘰𝘳𝘣𝘦𝘥, 𝘢𝘭𝘭𝘰𝘸𝘪𝘯𝘨 𝘤𝘳𝘰𝘰𝘬𝘦𝘥 𝘨𝘦𝘴𝘵𝘶𝘳𝘦𝘴 𝘵𝘰 𝘦𝘮𝘦𝘳𝘨𝘦. 𝘞𝘪𝘵𝘩𝘰𝘶𝘵 𝘤𝘰𝘯𝘧𝘰𝘳𝘮𝘪𝘯𝘨 𝘵𝘰 𝘵𝘪𝘮𝘦 𝘢𝘯𝘥 𝘸𝘪𝘵𝘩𝘰𝘶𝘵 𝘵𝘦𝘭𝘭𝘪𝘯𝘨 𝘵𝘰 𝘯𝘰𝘪𝘴𝘦, 𝘸𝘦 𝘴𝘩𝘢𝘳𝘦 𝘵𝘩𝘦 𝘴𝘱𝘢𝘤𝘦 𝘸𝘦 𝘩𝘢𝘷𝘦 𝘪𝘯𝘴𝘪𝘥𝘦. 𝘈𝘯𝘥 𝘵𝘩𝘪𝘴 𝘴𝘱𝘢𝘤𝘦 𝘦𝘹𝘪𝘴𝘵𝘴 𝘸𝘩𝘦𝘯 𝘸𝘦 𝘢𝘳𝘦 𝘰𝘶𝘵𝘴𝘪𝘥𝘦, 𝘵𝘩𝘪𝘴 𝘧𝘭𝘶𝘰𝘳𝘦𝘴𝘤𝘦𝘯𝘵 𝘧𝘢𝘣𝘳𝘪𝘤, 𝘸𝘩𝘪𝘤𝘩 𝘮𝘢𝘬𝘦𝘴 𝘵𝘩𝘦 𝘴𝘱𝘪𝘳𝘪𝘵 𝘵𝘳𝘦𝘮𝘣𝘭𝘦 𝘢𝘯𝘥 𝘸𝘩𝘢𝘵 𝘨𝘪𝘷𝘦𝘴 𝘶𝘴 𝘯𝘰𝘶𝘳𝘪𝘴𝘩𝘮𝘦𝘯𝘵".

𝘓𝘢𝘶𝘳𝘢 𝘥𝘰𝘴 𝘊𝘢𝘮𝘱𝘰𝘴

OPENING | 4 January 2024 | 16:00 ON DISPLAY | 5 January – 11 February 2024 SCHEDULE | Thu-Sun, 4pm-8pm CONCERTS | 11 February, 18:00 SUPPORT | República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes

Biographies:

MAJA ESCHER | Santiago do Cacém, 1990. She lives and works between Lisbon and Monte Novo da Horta dos Colmeeiros (Odemira). She completed her Bachelor's and Master's degrees in Multimedia Art at FBAUL and studied at the Architecture and Visual Arts School – London (2011). Attended a ceramics course at Ar.Co and obtained a scholarship in Individual Project – Ceramics at the same institution (2018/19). She regularly participates in artistic residency programs, namely at the Oficinas do Convento in Montemor-o-Novo with Qual é a coisa qual é ela? Que quá é sá é? (2018), the Mastro dos Vizinhos participatory project at Casa da Cerca-Centro de Arte Contemporânea (2019), and How to make it rain (in 5 steps) at Worlding in London (2021) with the support of the Calouse Gulbenkian Foundation. Among the exhibitions, the following stand out: “Só pedimos que nos semeiem na terra” with Sérgio Carronha, Galeria Monitor Lisboa 2022; “Um Dia Choveu Terra”, Almada Municipal Art Gallery (2020); “Azul”, Ar.co Xabregas, (2018). Maja Escher's artistic practice has a collective and hybrid dimension in which drawings, found objects, collaborative practices and fieldwork methods are part of the process to develop site-specific installations and research projects. Establishing a relationship with places and people is essential to her work process: her projects often arise from a moment of sharing, a conversation, a song or an object found or offered.

NORBERTO LOBO | Born in Lisbon in 1982, Norberto Lobo is already one of the main figures in Portuguese music at the start of the century. Apart from any specialized academic education, Norberto built his path through a very rich and independent learning, both individual and communal, through a vast array of music. Based both on the fingerpicking of the American tradition of names like John Fahey or Robbie Basho, as well as on the melodic purity of Carlos Paredes, on the harmonic freedom of jazz or on the hypnosis of raggae and other uplifting music, Norberto Lobo's music is today something very much his own, always fascinating and in search of new forms. Over the years he has collaborated with artists such as München, Chullage or Lula Pena, in addition to being co-founder of the projects Norman, Colectivo Páscoa and Tigrala. He has shared stages or tours with a wide range of international musicians, such as Lhasa de Sela, Devendra Banhart, Larkin Grimm, Naná Vasconcelos or Rhys Chatham.

YAW TEMBE | Born in Swaziland, resident in Portugal for several years, graduated from the Escola Superior de Música de Lisboa in the Jazz course, and from the Faculdade de Belas Artes do Porto in Sculpture. He has been developing work characterized by the exploration of the concepts of transience and fragility in a process that has crossed several areas of creation - visual arts, video, dance; music has been the greatest excuse for experimentation in projects such as GUME, Sírius and Chão Maior. His work has been published in several national and international publishers, including Clean Feed, Creative Sources, Shhpuma, three: four records (CH), A giant Fern (UK), at the same time, he has collaborated with several creators (Marlene Freitas, Norberto Lobo, Evan Parker, Joshua Abrams & The Natural Information Society, Orphy Robinson, Hieroglyphic Being, Ricardo Jacinto, etc.) in spaces and festivals such as Serralves, Sines World Music Festival, FITEI, Teatro Maria Matos, Outfest, Culturgest, Montpellier Danse (FR), Athens and Epidaurus Festival (GR), SPRING Performing Arts Festival (NL), Kunstfestival (BE), KYOTO EXPERIMENT (JP), SIDance2018 (KR), Venice Biennale (IT), TransAmeriques Festival, Montreal (CA ) between others. Since 2020, he has worked as a music and sound arts programmer at Teatro do Bairro Alto in Lisbon.

ORO ÍRIS | (b. 1994) It is one of Laura dos Campos' pseudonyms. Variety artist, she grew up in Lisbon between family gatherings and wandering around the city. In 2017, she graduated in sculpture from FBAUL. From then on, she dedicated herself to moving her feet. She worked in the restaurant business, harvesting and picking fruit, as a hairdresser and cook. She participates in collective artistic projects such as performances and cultural gatherings. She learns and practices self-editing paper objects. She records all these and other events on large reams of paper and walls. Some exhibitions: Entremãos (2018, Galeria Municipal de Montemor-O-Novo), Primavera Primitiva (2018, L-A-T-E-L-I-E-R, Lausane), Concurso de São José (2020, Póvoa de Lanhoso) or Bonecreiro (2021, Pottery Museum of Barcelos), Oro n'a mata (2022, Lisbon).

Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android