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Apresentação informal Apneia Colectiva | MUDJERES DI MONDON + REINSCREVER-SE PELO CHÃO + PISOTEIO

Apresentação informal Apneia Colectiva | MUDJERES DI MONDON + REINSCREVER-SE PELO CHÃO + PISOTEIO

Três das artistas de Apneia Colectiva abrem o seu processo de investigação e criação onde nos expõem os materiais gerados em cada criação, no âmbito do projeto O QUE PISAMOS, de natureza multidisciplinar, em relação com a performance, com a escrita, com a ativação de exercícios performativos com a comunidade, com investigação de práticas rituais, interação com não humanos e com estudos filosóficos, sociológicos e ecológicos.

Linha de Fuga acolhe em residência o projeto O QUE PISAMOS de Apneia Colectiva, um grupo de artistas composto por brasileiras e portuguesas baseado em Lisboa. Este projeto de pesquisa e criação em rede, reúne artistas e pesquisadoras colaboradoras de várias áreas do conhecimento para investigar, através de casos específicos do contexto histórico-cultural e geopolítico português, modos de relação com os territórios que se habita - um lugar ou o próprio corpo. O que pisamos para viver como vivemos? O que se extingue sob as pegadas? Como o corpo se sustenta, habita, ocupa os espaços? Que narrativas o colonizam? Como fabular/dançar histórias heterotópicas?

MUDJERES DI MONDON de Ana Trincão Uma pesquisa em torno da ancestralidade e memória colectiva a partir de um arquivo pessoal e inédito, constituído por fotografias, vídeos e áudios recolhidos nos ensaios de um grupo de batuque em Santiago. Aqui mira-se um contexto em que o valor da arte, do ritual, da cura e do social coexistem de um modo intrínseco e interdependente.

Colaboradores: Filipa Pontes e James Newitt.

REINSCREVER-SE PELO CHÃO de Julia Salem Atravessando diferentes áreas do conhecimento como a geografia, antropossociologia, história e a coreografia, este projeto investiga diversos modos de errância em território português, no campo e na cidade (nomadismo, rotas de imigração, rotas trabalho/comércio e práticas de caminhada por investigadores, caminheiros e artistas). A partir da historicidade e da fabulação, da realidade e ficção, errando e reinventando esse chão que pisamos. Como ampliar práticas de observação, atuação e presença, na relação do corpo com o espaço e produzir narrativas que atualizem outros modos de ocupação/ atravessamento dos territórios geográficos, de relações sociais e espaciais e da percepção física-sensorial? É uma criação multidisciplinar, que dará origem a uma performance e uma publicação.

PISOTEIO de Andresa Soares Pretende abordar o condicionamento ligado à exploração dos corpos pelo trabalho em diferentes contextos geográficos, geracionais, culturais... confrontando a irrealidade do suposto realismo que conforma sonhos e desejos. Quais as mitologias, as narrativas dominantes que justificam a aceitação desse condicionamento? Qual o consolo que sustenta a anulação do domínio individual do tempo? E dentro desses loops de acção e temporalidade, que pensamentos surgem dentro da sua constância? Que ideias atravessam o dia a dia, a cada gesto, a cada momento de afazeres pré-coreografados?

--------------------------- 15 DEZ 18H30 Sala Brincante da Cena Lusófona Entrada Livre

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