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DA VOZ HUMANA 2023 - Sessão #5

DA VOZ HUMANA 2023 - Sessão #5

Em 2023, com a coordenação artística de Ruy Malheiro e a colaboração dos artistas intérpretes, procuramos olhar, pensar e partilhar com o público as palavras de quem as escreveu. Se nos primeiros 10 anos deste ciclo se deu voz maioritariamente a autores e autoras da novíssima cena literária nacional, em 2023, e fazendo convergir este ciclo com a temática transversal de toda a atividade – a Memória – enalteceremos e prestamos homenagem a algumas das vozes mais marcantes da literatura portuguesa, que merecem o nosso reconhecimento pelo seu papel fundamental na história da poesia em Portugal.

Ana Luísa Amaral nasceu a 5 de abril de 1956, em Lisboa. Autora de mais de três dezenas de livros, entre poesia, teatro, ficção, infantis e de ensaio, a sua obra está traduzida e publicada em diversos países. Obteve várias distinções e prémios em Portugal e no estrangeiro. Traduziu diferentes poetas, como Emily Dickinson, William Shakespeare ou Louise Glück. Foi professora jubilada da Faculdade de Letras do Porto e membro sénior do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, onde trabalhou nas áreas de poéticas comparadas e estudos feministas. Morreu a 5 de agosto de 2022. Com uma obra literária muito inspirada nas temáticas de género, Ana Luísa Amaral foi pioneira dos Estudos Femininos no nosso país, o que, causou alguma estupefação no meio académico na década de 1980: Nas suas próprias palavras, "Quando comecei a trabalhar nos Estudos Feministas, achava-se essa escolha um perfeito disparate. Agora é moda e ainda bem porque quanto mais pessoas falarem sobre estes temas, melhor será. Efetivamente foi através da Literatura que cheguei a esta área: eu tinha começado por estudar as obras de Sylvia Plath e Elizabeth Jennings mas, em determinada altura, a Maria Irene Ramalho Santos, minha orientadora de tese, mostrou-me a obra de Emily Dickinson e foi uma autêntica revelação. De repente, dei por mim a tratar as questões da escrita feminina, da autoria e do silenciamento." "Não acredito numa visão radical, para a qual só as mulheres podem ser feministas e só os negros podem escrever sobre o racismo. Como mulher branca, eu não posso sentir totalmente o que têm vivido os negros, mas posso (e devo) ser empática e solidária. Como tal, tenho propriedade para tratar esta questão”

DA VOZ HUMANA 2023 - SESSÃO #5 ciclo de leituras encenadas

autora Ana Luísa Amaral coordenação artística Ruy Malheiro na voz de Catarina Rabaça e Sofia Fialho

M/14 Sala de Teatro do Clube Estefânia Rua Alexandre Braga, 24 A - Lisboa

sábado, 25 de novembro - 21h00

ENTRADA 3€

apoios República Potuguesa - CULTURA | Direção Geral das Artes | Câmara Municipal de Lisboa

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