A instalação S.O.S. de Maria Loura Estevão toma como ponto de partida o poema homérico Odisseia – e em particular a passagem em que Ulisses e seus companheiros atravessam o território das sereias – para tematizar a poluição sonora do ambiente subaquático e a passagem marítima de migrantes e refugiados pelo Mediterrâneo.
O som é o elemento central da instalação e este estende-se nas dimensões do duplo significado da palavra francesa “sirènes” – que significa sereias e também sirenes – unido no papel que a artista atribui às sereias da Odisseia como sendo as primeiras ecofeministas que fazem soar o alerta. O som, aqui, tem o significado de um alarme.
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