FLUL - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
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Conferência Internacional.
Do deus egípcio Harpócrates – mencionado, entre outros, por Plutarco, Catulo, Ovídio, Agostinho e Policiano – às deusas romanas Angerona e Tácita, do Deus-Logos do Evangelho de João ao silêncio de Jesus em resposta às acusações levantadas contra ele em Marcos 14,60, desde os raros silêncios dos deuses e deusas geralmente falantes dos poemas homéricos até o “Todo-Poderoso, o eterno e terrível Mestre do Universo [que] escolheu ficar em silêncio” – por causa de sua inexistência , morte ou ausência temporária – na primeira noite em que Elie Wiesel chegou a Auschwitz, a história da literatura é rica em exemplos da relação entre deuses e silêncio.
O que esta pequena lista sugere é que a interligação da noção de “divindade” e da noção de “silêncio” é extremamente rica e multifacetada, sendo ambas as noções afetadas pela variabilidade subjetiva e cultural, bem como por oscilações conceituais. É precisamente essa riqueza e multiplicidade que a “Conferência Internacional O Silêncio de (o) Deus(s)” pretende explorar através do prisma dos estudos literários, comparativos e filosóficos.
Mais informações.
Fonte: https://www.ulisboa.pt/evento/silence-gods
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