21:30 até às 23:59
CORIN | randomaccessmemory

CORIN | randomaccessmemory

Partindo de uma designação biográfica de CORIN, encontramo-nos perante uma artista onde as diferentes formas de expressão, som, vídeo e performance, convergem para um universo claramente barroco. No entanto, não se trata de simples criação de deslumbramentos ténues, mas a tentativa de uma expressão mais vincada do próprio eu. Como tal, nada nos pareceu mais adequado do que organizar o concerto na Escola do Largo. Casa mais ou menos habitual para a Nariz Entupido e que serve como palco ideal para uma noite, que esperamos, as diferentes manifestações dos diferentes ‘eus’ assumam uma total plenitude, na máxima liberdade. Na primeira parte, randomaccessmemory, na construção de universos oníricos, numa tangente bem visível ao ‘barroco futurista’, mas onde a descoberta de memórias passadas e consequentes transfigurações do presente assumem papel fulcral.

CORIN | Corin Ileto é produtora, DJ e performer. Explora a performance, design de som e teatro. As suas apresentações deambulam entre um conjunto de estilos convergentes que se movem em algum lugar entre IDM, EBM, trance e ‘ambient barroco’. Nas suas composições, as formas tradicionais fundem-se com sons híper digitais para criar novos universos imaginários. Com formação em piano clássico, Ileto está interessada em criar um espaço sonoro no qual a música clássica ocidental possa ser hibridizada com a produção eletrónica contemporânea e formas não ocidentais. Cada um de seus lançamentos concentra-se na mitologia especulativa extraída da ficção científica, da música clássica ocidental, de histórias pessoais e de herança ancestral. Os seus lançamentos seminais incluem Manifest (Bedouin Records, 2019), Enantiodromia - lançado pelo icónico selo UIQ de Lee Gamble (2021) e Araw publicado no mesmo ano. Em Julho, ela lançou o seu segundo álbum Lux Aeterna na UIQ, que é acompanhado por uma estreia de vídeo na FACT e uma performance AV ao vivo com recursos visuais do videoartista Tristan Jalleh. Como compositora e designer de som, Ileto trabalha num amplo espectro que vai desde o vídeo, teatro e instalações sonoras, muitas vezes colaborando com a dançarina Angela Goh, o artista performático filipinx Phasmahammer e o coletivo queer de Sydney Club Ate. CORIN apresentou os seu trabalho no FIBER Festival Amsterdam (LIVE A/V com Tristan Jalleh), Rhizom (Zurique), Optimismo (Kaunas) e duas vezes no Festival CTM de Berlim. Tocou em locais como Muziekgebouw (Amsterdão), Berghain (Berlim) e também no Palais de Tokyo (Paris). Residente em Sydney, tocou no Unsound Adelaide, Soft Centre Festival, Carriageworks e Sydney Opera House. Como DJ, CORIN já se apresentou em locais como Final (Taipei) e Garage Noord (Amsterdão). É apresentadora mensal da Rádio NTS.

http://co-rin.com/ | https://soundcloud.com/corinmusic | http://uiqmusic.bandcamp.com/album/enantiodromia-uiq0013 | https://ra.co/dj/corin | http://www.nts.live/shows/corin | https://instagram.com/corin.ileto

RANDOMACCESSMEMORY | A #deepnostalgia de Terminal Tapes Mark Fisher, no livro Ghosts of my Life, diz que a modernidade atual é uma reencenação constante de futuros que já existiram. Terminal Tapes é um álbum que brinca com esse conceito de memória, usando a sempre presente armazenamento dos dados de hoje para contar uma história hipotética de ontem. A inspiração para este trabalho vem da noção de deep time e que se situa antes ou depois da Terra ser a casa da humanidade. Este acesso terminal ou finitude (tu escolhes) aqui apresentado, num fóssil modernizado, é um portal sonoro e visual para uma memória perdida contida nos estratos geológicos e dos seres neles contidos. Como um registro arqueológico transformado em compêndio sonoro, a música encontra, busca e constrói significados entre peças que aparentemente não se encaixam. Uma nova pedra de Roseta, ainda não decifrada, escrita em abstrações melódicas, sinais fantasmagóricos, trechos de um diálogo e ritmos fora do tempo. randomaccessmemory é o alias que lida com a nostalgia profunda e as memórias que assombram o nosso mundo. O som produzido, usando sintetizadores digitais e analógicos, gravação de campo e emissões de ondas curtas, joga com o familiar e o desconhecido. Colagens que imaginam histórias dentro de histórias e emoções dentro de emoções. Como um fantasma numa sound Shell.

http://randomaccessmemories.bandcamp.com/ | https://instagram.com/insidious.machine | https://soundcloud.com/ram_exe | https://youtube.com/watch?v=f3JO3SN46G8

Entrada | À porta no dia do concerto

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