20:30 até às 22:30
FELLINI 8½/ Cinema

FELLINI 8½/ Cinema

Inserido em [CICLO A ARTE NO CINEMA]

[Federico Fellini | DRA | ITÁLIA | 1963 | 138’ | legendado em português | M/12]

Giovanni Grazzini escreveria numa crítica para o Corriere della Sera, jornal diário italiano: “… a beleza do filme está presente na confusão, na relação entre o erro e a verdade, o real e o sonho, além de estar presente também na unidade entre a linguagem cinematográfica que Fellini empregou no filme e a viagem através da subjetividade de Guido. Para ele, é impossível distinguir a figura de Fellini, que paira sobre o filme, da personagem de Guido e, dessa forma, os problemas de Fellini coincidem com as indagações espirituais de Guido. Ressalta ainda que a relação entre arte e a vida é tão brilhante que seria difícil de ser replicada. A genialidade de Fellini reluz em tudo que a câmara filma e em todos os detalhes há um significado preciso para o entendimento do palco que é.”

“8½” ganhou o Óscar de melhor filme de língua estrangeira e de melhor figurino.

Com Marcello Mastroianni, Anouk Aimee, Claudia Cardinale

FREDERICO FELLINI nasceu em janeiro de 192O, e ficou conhecido pelo estilo peculiar que funde fantasia e imagens barrocas. É considerado uma das maiores influências e um dos mais admirados realizadores do século XX. Cresceu em Rimini e, como tal, as suas experiências de infância tiveram um papel vital em muitos dos seus filmes, em particular em “I Vitelloni”, de 1953; “8½” (1963) e “Amarcord” (1973). Durante o regime fascista de Mussolini, Fellini e o seu irmão, Riccardo, fizeram parte de um grupo fascista, obrigatório para todos os rapazes de Itália: o Avanguardista. Ao mudar-se para Roma em 1939, conseguiu um trabalho bem remunerado, escrevendo artigos num semanário satírico muito popular na época: o Marc’Aurelio. Foi nesse período que entrevistou o renomado ator Aldo Fabrizi, dando início a uma amizade que se refletiu na colaboração profissional e num trabalho em rádio. Numa época de alistamento compulsório desde 1939, Fellini conseguiu evitar ser convocado, usando de artifícios e truques de grande perspicácia. Conheceu sua esposa Giulietta Masina em 1942, casando-se no ano seguinte, a 3O de outubro. Assim começa uma grande parceria criativa no mundo do cinema, a começar pelo “La Strada” de 1954. Com uma combinação única de memória, sonhos, fantasia e desejo, os filmes de Fellini têm uma profunda visão pessoal da sociedade, não raramente colocando as pessoas em situações bizarras. Existe um termo, “Felliniesco”, que é empregue para descrever qualquer cena que tenha imagens alucinógenas que invadam uma situação comum. “La Dolce Vita” de 196O é considerado uma das obras-primas de Federico Fellini, juntamente com “8½” e “Amarcord”.

Contactos: Centro Cultural Malaposta

Fonte: https://www.cm-odivelas.pt/conhecer-odivelas/agenda-municipal/todos-os-eventos/evento/fellini-8-cinema
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