19:00 até às 20:15
JOSÉ, O PAI

JOSÉ, O PAI

As ficções dramáticas sempre se interessaram pelas famílias infelizes, basta lembrar os Átridas. Talvez porque, parafraseando Tolstoi, as famílias felizes nada têm de particular, ao passo que cada família infeliz é infeliz à sua maneira. “Crise” e “incomunicação” são palavras-chave para acedermos a José, o Pai, o último capítulo (depois de Maria, a Mãe e de Jesus, o Filho) da trilogia A Sagrada Família, projeto de longo curso de Elmano Sancho. “Há sempre uma violência iminente na família”, acredita o dramaturgo, ator e encenador. “Porque é o espaço mais íntimo que temos, e com a intimidade vem o amor, mas também a violência.” José, um ator velho e desempregado, renuncia ao papel de pai, vítima de um mundo que exige novas formas de autoridade. Mas José – para onde convergem as figuras de Deus Pai e do Diabo – não cede o seu lugar. José, o Pai coloca em tensão os arquétipos da cultura patriarcal e as relações entre arte/performance e religião/ritual.

Texto e encenação Elmano Sancho Com Djucu Dabó, Isadora Alves / Cheila Lima, Jorge Pinto e Sílvia Filipe Cenografia Samantha Silva Figurinos Ana Paula Rocha Desenho de luz Pedro Nabais Assistência de encenação Paulo Lage Coprodução Teatro da Trindade, Loup Solitaire, Casa das Artes de V. N. de Famalicão, Cine-Teatro Louletano, Teatro das Figuras e Teatro Nacional São João

CONVERSA COM O PÚBLICO 1 OUT /Dom. após o espetáculo

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