Há pessoas que marcam os lugares e os tempos. E, muitas vezes, essas pessoas ganham certa fama por circunstâncias ou por relações com a comunidade, e, no entanto, o que se sabe é apenas uma pequena parte da importância que essas pessoas tiveram. Eis o que acontece com Maria Cachucha e a viúva do Zé Roberto: sabemos quem são e sabemos parte da sua vida, mas o que não sabemos (factualmente) permite-nos imaginar que estas conterrâneas e contemporâneas se conheciam, se relacionavam, discutiam e dissertavam sobre a espuma dos dias. E o que aconteceria se estas senhoras, de pêlo na venta, perspicazes e corrosivas, se encontrassem nas ruas de Torres Vedras em 2023? O que diriam das gentes, dos costumes, da política, da especulação imobiliária, ou até da inteligência artificial? Queremos lançar um olhar atento sobre a sociedade, a partir de duas personagens que fazem parte de uma certa mitologia de Torres Vedras, representadas por duas marionetas de grandes dimensões que passeiam pelo espaço público, que falam e interagem entre si e com quem se cruzam.
Criação e coordenação das marionetas - Ana Mota Ferreira e Manel Bilro
Manipulação das marionetas - Jovens do Concelho de Torres Vedras
Construção das marionetas - Ana Mota Ferreira, Manel Bilro e jovens do concelho de Torres Vedras
Pintura das marionetas - Rafael Duarte
Consultoria técnica - Tiago Coelho
Produção Executiva - Bianca Dorini
Produção - A Bolha - Teatro com Marionetas
Parceria - Recolha das histórias - Somos Comunidade (ATV), Lar S. José
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