DATA: 16 de Setembro HORA: 21.30H LOCAL: Casa do Campino, Santarém BANDAS: Madmess + MAQUINA. + NECRØ Entrada Livre
A Cartaxo Sessions juntamente com o Município de Santarém, trazem à Casa do Campino, uma noite dedicada às mais diversas vertentes do rock.
Desta vez os convidados são os Madmess, donos de um rock a la 70’s cheio de lodo e com resmas de fuzz muito acima da média, os MAQUINA., banda com uma forte influência no body music, industrial e techno, e os NECRØ, que poderiam ser descritos como uma espécie de casamento entre uns Boy Harsher mais tétricos e um Perturbator mais exploratório.
Como já é habitual, teremos o Psych Market, onde poderão encontrar artistas e projetos empreendedores. Tudo motivos para virem celebrar connosco. A entrada é livre.
///Madmess///
O que dizer de quem nada diz e fala apenas pela boca do riff?
Entre Londres e o Porto, os Madmess dispensam a lábia ao convidar-nos para a sua nave instrumental que, entre várias mudanças de velocidade, vagueia pela órbita de constelações em forma de zeppelin ou de um buraco negro digno dos Sabbath.
Mas vá, então o que dizer de quem nada diz?
Que tanto podiam lecionar o rock dos 70’a enquanto professores catedráticos ou verem-se expulsos da mesma escola por não seguirem o regulamento interno do género?
As suas influências são nítidas e a fórmula bastante simples: tocam alto e sem medo da repetição. Como quem segue os passos de uns Colour Haze ou Causa Sui sem deixar de calçar as suas próprias botas, cheias de lodo e com resmas de fuzz muito acima da média.
Em 30 minutos de rock mudo se desembucha o seu disco de estreia: um trabalho homónimo e com o selo da britânica Hassle Records que já nos dava o presságio do que estaria para vir.
“Rebirth” é o disco de um rock que renasceu para morrer as vezes que quiser.
Querem que digamos o quê?
///MAQUINA.///
Banda de Lisboa, nasceu no TRAFKA Studio no outono de 2021. É composta por João (guitarra), Tomás (baixo) e Halison (bateria + voz). Com uma forte influência no body music, industrial e techno, a sua sonoridade é elevada para uma atmosfera mais eletrónica com riffs sujos e repetitivos no baixo, bateria motorizada e guitarra com delays distorcidos e noise sónico.
A MДQUIИД. vem de Lisboa munida de pedais de efeitos que se querem fazer notar e de uma constância rítmica que roça a hipnose. Não é fácil catalogar a música da banda mas diríamos que estão perto de um rock sujo com psicadelismo em tons negros e piscares de olhos pouco tímidos à força industrial da dança. Ao entrarmos de cabeça em “DIRTY TRACKS FOR CLUBBING” (álbum de estreia do trio), percebemos facilmente porque já estabeleceram uma reputação pela energia dos seus concertos. A linha de baixo é o motor automático da explosão, a bateria assume o volante e segue prego a fundo, as texturas ruidosas da guitarra provocam atrito constante no asfalto e há um GPS na bagageira de onde ouvimos uma voz a indicar o caminho em gritos distorcidos. MДQUIИД. é a companhia perfeita num bunker clandestino. Tem aromas de cave roqueira onde chove cerveja e do suor das paredes de betão numa rave sem hora para acabar. (Manuel Molarinho)
MДQUIИД. // 2: https://www.youtube.com/watch?v=kqQ0LHWbnsU
/// NECRØ///
NECRØ é o mais recente projeto de João Vairinhos, músico com obra editada em nome próprio, mas que também nos habituámos a associar a artistas como Hélio Morais (Linda Martini) ou Ricardo Remédio (LÖBO, RA) e bandas como Wildnorthe ou LÖBO. Para colaborar em NECRØ, Vairinhos recrutou Sara Inglês, a idiossincrática voz e teclista com quem trabalha nos já referidos Wildnorthe. O universo sonoro de NECRØ poderia ser descrito como uma espécie de casamento entre uns Boy Harsher mais tétricos e um Perturbator mais exploratório, mas a verdade é que os atributos composicionais e vocais aqui apresentados têm, na sua génese, uma personalidade que dispensa qualquer exercício metafórico comparativo, por muito criativo que possa parecer. Em 2023 lançam "Surviving Pessimism" o segundo single de 'Death Beats', o primeiro EP de NECRØ' disponível em todas as plataformas de streaming desde 17 de Fevereiro. A música 'Surviving Pessimism' foi escrita e gravada em isolamento através de uma colaboração remota entre João Vairinhos e Sara Inglês. A letra fala sobre a busca de positividade, além da desgraça e melancolia quotidianas. A procura do 'ouro sobre azul', roubado! O EP “Death Beats” está disponível em formato digital, em CD e em cassete. O CD em formato digipack é uma co-edição Regulator Records e Zerowork Records e as cassetes são uma co-edição Regulator Records e Ring Leader.
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