Um criado velho e corcunda, de cartola, meio surdo, meio mudo, passa pelo desespero dos outros sem tocar em absolutamente nada, como quem visita um museu de Arte.
É o próprio Deus do Universo, incapaz de intervir no mundo. A sua distância, além de física é emocional. Podendo esticar um braço, mantém as mãos nos bolsos. Vai percorrendo várias histórias — e seus respectivos protagonistas –, todas ligadas pela infelicidade, pelo engano, pela traição, pela solidão, pela tragédia, pelo desespero.
Enquanto observa, passeia a sua absoluta indiferença: por vezes, poderia dizer apenas uma palavra (Senhor, dizei uma palavra e serei salvo) para evitar uma desgraça, um enorme sofrimento. Mas nunca o faz.
A partir de textos de : Afonso Cruz e Colectivo
Encenação: Rute Rocha
Com: Cristina Cavalinhos, José Mateus e Pedro Barbeitos
Espaço cénico e figurinos: Fernando Alvarez
Desenho de luz: Paulo Santos
Banda Sonora Original: M-Pex (Marco Miranda)
Apoio ao Movimento: Peter Michael Dietz
Design gráfico: João Concha
Fotografia: António Roque Gameiro
Operação técnica: André Silva
Apoio à produção: Cristian Rodríguez
Apoio: Fundação INATEL/Teatro da Trindade | Artistas Unidos | Teatro Experimental de Cascais
19ª Produção GQL
Teatro da Trindade | sala estúdio
5 a 21 de Dezembro 2014
4ª a sábado – 21H45 | domingo 17H
Maiores 16 anos
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