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Irmandade da Lapa oferece viagem sinfónica desde o século XVIII ao século XX no mais sinfónico Órgão de Tubos de Portugal.

Irmandade da Lapa oferece viagem sinfónica desde o século XVIII ao século XX no mais sinfónico Órgão de Tubos de Portugal.

Depois do memorável concerto da última Sexta-feira Santa, a Irmandade da Lapa convida o Porto para uma oferta cultural ambiciosa que dá a melhor sequência às Celebrações Pascais, através de uma viagem do século XVIII ao século XX, viagem essa que convoca o chamado “órgão virtuoso” para provar como a música sacra também pode ser música virtuosíssima e festiva, permanecendo bela. 
Neste concerto de extrema dificuldade de execução e virtuosismo exacerbado, interpretado pelo Mestre Capela da Irmandade da Lapa, Filipe Veríssimo, a viagem musical parte de uma das mais sublimes composições de Bach; visita o precursor do poema sinfónico para órgão que foi Frank; pára em Widor, uma referência eterna da composição sinfónica para órgão; e culmina no refinamento sinfónico de Duruflé.
Este concerto será uma viagem única que atravessa três séculos e dois países (Alemanha e França) fundamentais para a música ocidental casando em perfeita harmonia o brilhantismo sinfónico destas obras inesquecíveis com a amplitude sinfónica daquele que é o órgão de tubos sinfónico mais emblemático do país. 
Sendo um concerto especial, com entrada totalmente gratuita, a Irmandade da Lapa convidará a assistência a contribuir para o importante Restauro do Acervo Artístico da Irmandade da Lapa, consigando-lhe o IRS e/ou confiando-lhe um donativo. 

Dia 15 |21h30 | Igreja da Lapa 

Concerto de órgão por Filipe Veríssimo, Mestre Capela da Irmandade da Lapa
Johann Sebastian BACH (1685-1750)
Tocata, Adagio e Fuga em Dó Maior, BWV 564
César FRANCK (1822-1890)
Choral Nr. 1 em Mi Maior
Charles-Marie WIDOR (1844-1937)
Finale da 6ª Sinfonia para Órgão em sol menor, op. 42, Nr. 2
Maurice DURUFLÉ (1902-1986)
Prélude et Fugue sur le nom d’Alain, op. 7

 
Filipe Veríssimo:
Mestre Capela e Organista Titular da Irmandade da Lapa desde 2002, tem desenvolvido, em estreita colaboração com o Cónego António Ferreira dos Santos, um trabalho ímpar no desenvolvimento e promoção da música de órgão e da música coral sacra e litúrgica em Portugal. 
Formado em Música Sacra na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, onde estudou órgão com Franz Lehrndorfer, Martin Bernreuther e Jeremy Blasby, direção coral com Jörg Straube, Jorge Matta e Eugénio Amorim e direção de orquestra com Cesário Costa, prosseguiu estudos de órgão em Paris com Olivier Latry e Eric Lebrun. Frequentou o Mestrado em Musicologia Histórica na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e o Mestrado em Música Sacra na Escola das Artes da Universidade Católica. É Mestre Capela honorário da Venerável Ordem Terceira de São Francisco, diretor artístico do Ciclo de Música de São Francisco e do Ciclo Internacional de Concertos de Órgão da Sé Catedral do Porto e consultor da Santa Casa da Misericórdia do Porto para a área da Música Sacra. 
Em 2021 fundou o FIOMS - Festival Internacional de Órgão e Música Sacra da Área Metropolitana do Porto, do qual é o diretor artístico.

O Monumental Órgão de Tubos da Igreja da Lapa
Recordamos que em 2023 voltou-se a ouvir, alto e bom som, como “o som do Porto Sagrado está de volta”. 
Desde janeiro celebrámos a conclusão da “Revisão Geral” do nosso Monumental Órgão de Tubos da Igreja Lapa, verdadeira joia internacional da música sacra, em silêncio desde 2019, através de um conjunto inesquecível de 4 concertos e 3 visitas orientadas, num total de 7 eventos frequentados por mais de 3.000 portuenses ávidos de voltar a encontrar o “som do Porto sagrado”. 
O trabalho de Revisão Geral, que decorreu durante meio ano, implicou a desmontagem e remontagem integral da mais notável (palavras do próprio) obra-prima do grande organeiro alemão Georg Jann (1934-2019), que possui um total de 4.307 tubos e um carrilhão de 42 sinos. O maior tubo do “Órgão da Lapa” é de madeira e mede entre 10 a 12 metros de altura, enquanto o mais pequeno é de metal e mede 9 milímetros. Este investimento implicou um esforço dos irmãos da irmandade da Lapa, dos fiéis da Igreja da Lapa, da Câmara Municipal do Porto e da Fundação “la Caixa” superior a 200.000 Euros, que agora assim prepara para um futuro longo aquele que é reconhecido internacionalmente como um dos melhores órgãos de tubos ibéricos e, mesmo, europeus, construído durante 4 anos, entre 1991 e 1995 e avaliado em torno dos 4 Milhões de Euros. 
 
Factos & Números:
Monumental Órgão de Tubos da Igreja da Lapa, Porto
Construtor: Georg Jann (1995)
Revisão geral: Orgelbau Klais (2022)
Amplitude da Revisão Geral: Todos os tubos foram retirados e limpos in situ peça a peça, os onze foles foram revistos, o sistema elétrico foi integralmente revisto e o computador original, obsoleto, foi substituído por um mais moderno. Este foi um trabalho feito por fases, que envolveu até cinco pessoas em cada fase, envolvendo um total de cerca de 10 pessoas.
34 toneladas
14,18 metros de altura
10,20 metros de largura
5,10 metros de profundidade
63 registos
4307 tubos
Carrilhão com 42 sinos
4 teclados
1 pedaleira
Sistema com mais de 26.000 combinações livres
Sequenciador
Pedal de “tutti”
Órgão com características sinfónicas, especialmente vocacionado para a execução de um reportório do século XIX/XX.
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