22:00 até às 00:00
FESTIVAL  ET - ENCONTRO DE TEATROS

FESTIVAL ET - ENCONTRO DE TEATROS

PROGRAMA

15/11  
'ONE MAN ALONE '
TEATRO DA DIDASCÁLIA  (V.N. de Famalicão)

22/11
'1325'
PERIPÉCIA  TEATRO   (Vila Real)

29/11 
"A CADEIRA"
CRÈME DE LA CRÉME  (Lisboa)

13/12
'PARIS, COM VISTA PARA O MAR'
GATERC  (Esposende)

Aos sábados pelas  22H, no Auditório Municipal de Esposende

Nesta edição a cortina abre-se ao género cómico na sua diversidade de propostas, através das diferentes técnicas teatrais e linguagens estéticas. Para isso foram convidados os grupos TEATRO DA DIDASCÁLIA de Vila Nova de Famalicão, a CRÈME DE LA CRÉME de Lisboa / Almada, os PERIPÉCIA TEATRO, de Vila Real  que regressam a Esposende, após terem apresentado espetáculos muito apreciados pelo público, na terceira e quarta edição dos ET. E o pano cai com a estreia de um espetáculo do GATERC, de Esposende. 

São nossos objetivos: a  promoção do Teatro através de uma linguagem popular e de qualidade, contribuindo para a formação e criação de públicos e desenvolver um espaço de observação e de discussão, apontando para novas vias de comunicação, proporcionando ao público Esposendense, assistir a um Teatro de qualidade.
O grupo GATERC é responsável pela organização do festival, contando com o apoio do Município de Esposende.

Marcação e aquisição de bilhetes
Auditório Municipal / Turismo de Esposende
tel. 253 961 354  das 9.00h às 12h30 e das 14.00h às 17.30h
depois das 18.00h -936 346 040
bilheteira nos dias espetáculos abre às 21.00h
Custo bilhete - 3 ETs. Caderneta p/ 4 espetáculos -9 ETs.
(desconto para portadores cartão estudante, idosos, desempregados, e grupos de 8 ou mais pessoas).


15.11

ONE MAN ALONE
TEATRO DA DIDASCÁLIA 
(V.N. de Famalicão) 

One man alone é um espetáculo a solo, literalmente a solo. Sem contracena, nem operador de luz nem som, o ator vê-se assim obrigado a prosseguir o seu espetáculo interpretando e operando ao mesmo tempo a própria luz que o ilumina e a música que acompanha a cena.
Tudo acontece numa padaria, naquelas horas da noite em que o padeiro faz pão e o resto do mundo sonha com ele. A ação desenrola-se através do jogo entre o padeiro rodeado por baguetes, papo seco, broas de milho, os seus instrumentos de trabalho e os sonhos que o fazem viajar pelo universo da imaginação e o catapultam para um mundo só seu, a altas horas da noite, e que o acompanham no amassar do pão. Talvez por uma necessidade de escape ele sonhe acordado. Talvez seja esse o fermento que faz crescer o seu pão.
Todo o espetáculo assenta no virtuoso jogo físico do ator, na capacidade de se multiplicar em várias personagens, nas várias funções do seu métier, e na sua capacidade de surpreender através dum espetáculo onde a magia é aliada da simplicidade.
O espetáculo é de alguma forma uma metáfora ao papel e à importância do artista na sociedade. Vivemos tempos austeros em que a arte é a primeira a sofrer os cortes cegos de uma politica económica de desinvestimento na cultura. Os artistas, os mais afetados por essas políticas, obrigados a vaguear como saltimbancos em troco de "migalhas" que lhes permita sobreviver e prestar um serviço público.

Ficha Artística

Criação, interpretação e cenografia: Bruno Martins | Direção: Sérgio Agostinho | Figurinos: Joaquim Azevedo |
Desenho de luz e som: Bruno Martins e Valter Alves | Design Gráfico: Beastly Beast | Fotografia de Cena: Tiago Braga
Produção executiva: Cláudia Berkeley | Coprodução Teatro da Didascália e Casa das Artes de Famalicão
Duração aproximada: 60 min.
M/12 anos
Link vídeo promocional: https://vimeo.com/teatrodadidascalia/onemanalone

Sobre a companhia

O TEATRO DA DIDASCÁLIA é fundado em 2008 e tem como principal atividade a criação teatral, perseguindo uma politica de pesquisa e de cruzamento estético, com o objetivo de fazer surgir uma linguagem própria e inovadora no panorama teatral português. Ainda em 2008 estabelece-se na Freguesia de Joane, concelho de Vila Nova de Famalicão.
Em 2009 cria o espectáculo "Roda da Fortuna" Co-Produzido pelo Teatro de Vila Real (Trás-os-Montes). Seguiram-se apresentações deste mesmo espectáculo no Auditório Municipal de Lousada, Theatro Club da Póvoa de Lanhoso e no Teatro Taborda em Lisboa.
A companhia desenvolve um intenso e contínuo trabalho de pesquisa a nível físico, que a par de textos, utiliza o corpo como ferramenta experimental que dá lugar à criação de uma dramaturgia e linguagem originais, investindo numa escrita teatral visualmente atraente e universal, capaz de atrair e formar um público exigente. Um público que se pretende o mais abrangente possível, promovendo assim um espaço privilegiado de reflexão entre jovens e adultos.
Procuramos que o nosso trabalho esteja atento e próximo do mundo actual, promovendo a produção de novas dramaturgias capazes de dar resposta às exigências do público contemporâneo. Por outro lado, interessa-nos também
preservar aquilo que é a nossa memória colectiva e herança cultural, o património material e imaterial que nos serve de referência e inspiração para o nosso trabalho criativo.
Recentemente, cria a plataforma de programação e de trabalho com a comunidade, chamada, "Espaço Mutante", que procura alterar a maneira como utilizamos os espaços público e privado, potenciando, através destes, a interação entre as artes e a comunidade. Uma das ações desenvolvidas é o festival "Contos d'Avó", um festival de contadores de histórias.


22.11

'1325'
PERIPÉCIA TEATRO
(Vila Real)


1325 - Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que exorta aos estados membros a inclusão das mulheres na construção e manutenção da Paz.

“Da Guerra ocupar-se-ão os homens”
Homero, A Ilíada
“Da Paz ocupar-se-ão as mulheres”
Anónimo do séc. XXI

Sinopse

Em 1325, três Avós vivem num espaço habitado por roupa e memórias: Roupas penduradas, memórias guardadas, roupas em fardos, memórias a monte, roupas coloridas, trágicas memórias.
São as Avós quem nos guiam pelo universo da Mulher e sua relação com a Paz, numa narrativa formada por vários quadros que se centram no activismo de uma mulher ou conjunto de mulheres. 
Cada quadro aflora com uma forma narrativa própria, a partir daquilo que é sugerido pelas ações e sensibilidades geralmente associadas ao universo feminino. A partir de atividades domésticas, canções de embalar e jogos de criança, emergem personagens como Rosa Parks, Aung San Suu Kyi, Aminetu Haidar, Wangari Maathai ou Graça Machel.
O tom narrativo de 1325 está intrinsecamente associado à ternura e ao humor, procurando intensificar o espírito de positivismo que dá força a estas mulheres que, por todo o mundo, vão tecendo, com paciência, um vestido branco do tamanho da Terra. 

Ficha Artística / Técnica
Criação* e interpretação: Ángel Fragua, Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho
*Livremente inspirada em 1325 Mujeres Tejiendo la Paz, obra colectiva dirigida por Manuela Mesa Peinado, editada pela Fundación Cultura de Paz, Madrid.

Iluminação: Paulo Neto;
Máscaras, Design-gráfico: Zétavares;
Operação de Luz: Paulo Alves.
Arranjos Musicais e interpretação: Plácido Carvalho y Luís Filipe Santos.
Som (captação e Edição): Paulo Almeida;
Adereços de figurinos: Sara Casal; 
Fotografia: Miguel Meireles;
Produção executiva: Sara Casal;
Cocriação, Dramaturgia e Direção: José Carlos Garcia;
Duração aproximada do espetáculo: 75 minutos sem intervalo.
Registo n.º 61 / 2012 - Inspeção Geral das Atividades Culturais, Portugal.
Classificação: Maiores de 12 anos.
Espetáculo estreado a 3 de Fevereiro de 2012 no Teatro de Vila Real, com o Alto Patrocínio da Assembleia da República.


29.11 
 'A CADEIRA'
CRÈME DE LA CRÉME (Lisboa/Almada)

Uma cadeira encontra-se por aí- Ocupa-se, e pronto. Dá-se-lhe o uso que se acha mais conveniente, fazemos-lhe o reconhecimento, instalamo-nos. Eis-nos. Já não faltará muito para que declaremos a sua independência: ela pertence-nos, assim como sempre pertencemos à cadeira. É o território onde todas as ideias se projectam (pois que não se pensa melhor estando de pé, nem carregando um piano às costas). Nós somos a liberdade, a democracia, a paz, o pão, como é que alguém se atreve a roubar-nos não apenas a cadeira mas todos estes valores? Quem, na sua cadeira, não se sentirá ameaçado? 

A Cadeira é um espectáculo de Clown, onde se conta a história dum império doutrinado pela Democracia ou um sonho, como a própria vida, vivido por uma mulher que passa com a sua pasta e por quem o assiste.

Sobre os autores

Anabela Mira, que tem dedicado a sua actividade essencialmente ao Clown e à Commedia del’Arte, recorre agora à experiência da Máscara de Hugo Gama. Estes dois criadores juntam-se para construir um objecto seu, único, tão actual como recorrente tem sido pelas artes a temática do poder. Como tornar novo, urgente, necessário este velho assunto? Foi que tentamos fazer.

Anabela Mira 

Actriz formada no Instituto del Teatro de Sevilla (Centro Andaluz de Teatro), inicia-se no teatro universitário em Coimbra, CITAC, em 1988. Continua a sua formação nas áreas de Teatro do Gesto, Commedia del’Arte e Clown, com (entre outros) Phillipe Gaulier, John Mowat, Adriano Iurissevich, Mário Gonzalez, Ferrucio Soleri, Sergio Claramunt, Ami Hattab e Filipe Crawford, com quem trabalhou em espectáculos de Commedia del’Arte de 2001 a 2007. Trabalhou com outras companhias como Visões Úteis e Propositário Azul. Desde 2005 faz parte da Operação Nariz Vermelho, os palhaços especializados em ambiente hospitalar.
Co-fundadora da associação Crème de la Crème, onde tem desenvolvido diversos projectos, sendo o anterior, de 2010, “Bom apetite!”, dirigido por Pepa Diaz- Meco, em digressão até 2014.
É formadora de Clown, Commedia del’Arte e Máscara Neutra, em várias escolas de teatro e em workshops pelo país.

Ficha técnica

Encenação- Hugo Gama
Interpretação- Anabela Mira
Espaço Cénico/Figurinos- Paulo Robalo
Desenho de Luz- Jochen Pasternaki
Banda Sonora Original - Nuno Cintrão
Vídeo/ Fotografia- João Varela (Livedvfilm)
Design Gráfico - Francisco Vaz da Silva
Produção- Teresa Rouxinol

Duração aproximada do espetáculo: 60 minutos sem intervalo.
Classificação: Maiores de 12 anos.

13.12

'PARIS COM VISTA PARA O MAR'(estreia)
GATERC (Esposende)

Criação livre sobre a adaptação de Fernando Gomes da novela  de Eça de Queiroz , "Alves e Companhia"

No triângulo amoroso desta novela reencontramos as demissões e ambiguidades do nosso quotidiano.  A fraqueza humana disfarçada por rasgos de desagravo de honra, que rapidamente tombam quando há interesses a defender.

A ação decorre no princípio dos anos 60. 
O gerente da firma “Alfredo Pato & Cia. Modas e Paris e Confecções” estava convencido que tudo corria bem entre ele e a sua querida e jovem esposa, até que um dia… a encontrou nos braços doutro homem. 
E para o seu sofrimento ser ainda maior, esse homem era o seu melhor amigo e sócio da firma que dirige! 
Esta novela  é uma terrível sátira à passividade, como também o é, à impulsividade, envolvido numa mescla de contradições. Nada é certo ou errado, apenas nós poderemos escolher o caminho que a nossa existência terá, rejeitando qualificações (i)morais impostas pela sociedade.

 
FICHA ARTÍSTICA:

Autores - Fernando Gomes e Eça de Queiroz

Encenação -  Jorge Alonso
Produção - GATERC

Classificação: Maiores de 12 anos.
Duração - 75 minutos sem intervalo

Interpretação - Paulo Fernandes, Nita Martins, João Silva, João Faria, Alexandra Costa, Tiago Cepa, Fernando Vale
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