21:00 até às 22:05
FOI ASSIM de Jon Fosse

FOI ASSIM de Jon Fosse

𝗙𝗢𝗜 𝗔𝗦𝗦𝗜𝗠 𝗱𝗲 𝗝𝗼𝗻 𝗙𝗼𝘀𝘀𝗲 𝗧𝗿𝗮𝗱𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼 Pedro Porto Fernandes 𝗖𝗼𝗺 José Raposo 𝗖𝗲𝗻𝗼𝗴𝗿𝗮𝗳𝗶𝗮 𝗲 𝗙𝗶𝗴𝘂𝗿𝗶𝗻𝗼𝘀 Rita Lopes Alves 𝗟𝘂𝘇 Pedro Domingos 𝗣𝗼𝗻𝘁𝗼 Lídia Muñoz 𝗔𝘀𝘀𝗶𝘀𝘁𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗲 𝗲𝗻𝗰𝗲𝗻𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 Pedro Cruzeiro 𝗘𝗻𝗰𝗲𝗻𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 António Simão M12

𝗡𝗼 𝗧𝗲𝗮𝘁𝗿𝗼 𝗱𝗮 𝗣𝗼𝗹𝗶𝘁𝗲́𝗰𝗻𝗶𝗰𝗮 𝗱𝗲 𝟭𝟰 𝗱𝗲 𝗠𝗮𝗿𝗰̧𝗼 𝗮 𝟭𝟱 𝗱𝗲 𝗔𝗯𝗿𝗶𝗹 3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00 𝟭𝟰 𝗱𝗲 𝗠𝗮𝗿𝗰̧𝗼 𝗮̀𝘀 𝟮𝟭𝗵𝟬𝟬 – 𝗘𝘀𝘁𝗿𝗲𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗮𝗱𝗮 𝗹𝗶𝘃𝗿𝗲 (𝘀𝘂𝗷𝗲𝗶𝘁𝗼 𝗮 𝗿𝗲𝘀𝗲𝗿𝘃𝗮)

𝗥𝗘𝗦𝗘𝗥𝗩𝗔𝗦 | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt 𝗕𝗜𝗟𝗛𝗘𝗧𝗘𝗦 | https://artistasunidos.bol.pt/

… 𝘴𝘦 𝘦́ 𝘲𝘶𝘦 𝘵𝘦𝘯𝘩𝘰 𝘢𝘭𝘨𝘶𝘮𝘢 𝘦𝘴𝘱𝘦𝘳𝘢𝘯𝘤̧𝘢 / 𝘴𝘪𝘮 / 𝘦𝘮 𝘮𝘪𝘮 𝘦́ 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘵𝘦𝘯𝘩𝘰 / 𝘦𝘴𝘱𝘦𝘳𝘢𝘯𝘤̧𝘢 𝘯𝘦𝘯𝘩𝘶𝘮𝘢 / 𝘪𝘴𝘴𝘰 𝘦́ 𝘤𝘦𝘳𝘵𝘰 Jon Fosse, 𝘍𝘰𝘪 𝘈𝘴𝘴𝘪𝘮

𝘍𝘰𝘪 𝘈𝘴𝘴𝘪𝘮 é um solo. Um homem no fim da sua vida, um artista, um pintor, faz um balanço da sua existência, dos seus afectos, da sua condição. Um exercício individualista ao estilo Fosse, de escrita rarefeita e com muitas repetições, um ruminar de sentidos e de emoções.

Jon Fosse foi o autor do primeiro espectáculo que apresentámos no espaço A Capital, em 2000: 𝘝𝘢𝘪 𝘝𝘪𝘳 𝘈𝘭𝘨𝘶𝘦́𝘮. Com a vinda do autor a Lisboa, através da realização de conversas e leituras e de uma continuada apresentação do seu trabalho, estabelecemos uma relação próxima com a sua obra. Uma das frases que mais me marcou, das primeiras vezes que falou da sua escrita, foi ter referido que tinha sido cantor de uma banda de punk-rock e que escrevia como um baixista, “como se as palavras fossem as notas graves e quentes de um baixo.” Esta confissão veio a comprovar-se na musicalidade da sua escrita; das repetições, dos parágrafos, das pausas e da meticulosa estrutura. Como se tornasse o trabalho de repetição do texto por parte do actor em escrita dramática, sabendo que cada vez que um actor repete a mesma frase, vai revelando a multiplicidade de sentidos, tonalidades, nuances e um mais profundo sentido poético. Jon Fosse cria as suas personagens, leves e violentas, com uma escrita rarefeita, despojada, musical, que vai revelando ecos e resquícios – porque é predominante o passado –, onde o silêncio domina.

António Simão

𝗙𝗼𝘁𝗼𝗴𝗿𝗮𝗳𝗶𝗮 © Jorge Gonçalves

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