17:00
Pinturas Cantadas com Daniel Melim

Pinturas Cantadas com Daniel Melim

Desde os rolos cantados dos Chitrakar, passando pelos Cantastoria Sicilianos, a árvore genealógica do canto de pinturas é longa. Pinturas Cantadas é uma performance sonora que parte de conversas com indivíduos acerca do seu percurso de vida. São feitas pinturas sobre telas e sobre outros materiais ligados às histórias partilhadas. As pinturas são cenografia e partitura visual (no sentido amplo do termo) da performance sonora. A voz trabalhada ao vivo mistura-se com gravações de campo e de estúdio. A linguagem das “music machines” mistura-se com algumas práticas sonoras oriundas dos pontos do território português onde foram recolhidas as histórias. Cada apresentação pressupõe uma estadia prévia e a entrada de uma história local no trabalho. Alguns informantes ou músicos locais poderão por vezes integrar a performance. Pinturas Cantadas não ilustra nem comenta, antes toma como seu motor de criação a extraordinária e idiossincrática resiliência de alguns percursos de vida.

FICHA ARTÍSTICA Concepção e performance: Daniel V. Melim Apoio coreográfico e musical: Edgar Valente Assistência técnica sonora: Luis Rocha Parceiro Institucional: Fundação Calouste Gulbenkian. Apoios: Associação Binaural de Nodar, A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria, CAPC - Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Cooperativa Cultural PENHA SCO, Alma d' Arame.

NOTA BIOGRÁFICA Daniel V. Melim (1982) Finalista do Prémio EDP Novos Artistas 2007, vencedor do Prémio Fidelidade Mundial Jovens Pintores em 2011 e shortlister dos 100 Painters of Tomorrow (Thames & Hudson, 2014). Licenciatura em Artes Plásticas-Pintura FBAUL (2006) e MA Applied Anthropology and Community and Youth Work pelo Goldsmiths College - University of London (2016), bolseiro Gulbenkian. Destaque de projetos recentes: Rural Mental, Binaural de Nodar (2021); sete estrelo, Monitor Lisboa (2020); Creative (un)makings: disruptions in art/archaeology, MIEC- Museu Internacional de Escultura Contemporânea (2020); performance inaugural puxada/gambiarra e exposição na Anozero’19-Bienal de Coimbra; performance nós desta árvore, Museu de Arte Sacra do Funchal (2019); chão de orações, MUDAS – Museu de Arte Contemporânea da Madeira (2016); Só Cabeças, Museu de Arte Moderna da Bahia (Salvador, 2016).

Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android