Num desses momentos da vida de Raúl, embriagado pela sonolência, a sua mão transporta-nos ao seu próprio nascimento e descoberta do mundo ao seu redor. Diversos obstáculos se lhe deparam pela frente, até ao momento em que dá forma para um outro ser semelhante e a sua vida se torna cor-de-rosa.
Contudo o inconsciente é vulnerável e demasiado sensível para prosseguir no romancismo de alguns dos nosso desejos mas íntimos e Raúl é trazido novamente para a sua realidade quotidiana, tal como a sua própria mão.
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