N/D
Fogo Fogo e DJ Pedro Tabuada

Fogo Fogo e DJ Pedro Tabuada

Fogo Fogo
O berço que vê nascer Fogo Fogo é vibrante e especial: é uma Lisboa onde cabe toda a África, sobretudo a que fala português, tanto a do futuro como a do passado. Um lugar onde ainda é possível encontrar as obscuras pérolas de edição de autor que a diáspora de Cabo Verde gravou e que o mundo nunca ouviu. Essa é a Lisboa que, qual vulcão, expeliu Fogo Fogo.

O projecto de Francisco Rebelo (baixo), João Gomes (teclas), Edu Mundo (bateria), Danilo Lopes (vozes/guitarra) e David Pessoa (vozes/guitarra) representa a força experiente e enérgica destes músicos que há muito nos habituaram por esses palcos fora. Os cinco juntos somam quase 120 anos de carreira. Cada um deles é dono de um talento imenso, consolidado pela experiência de anos em alguns dos maiores palcos do mundo.

Fladu Fla (2021, Rastilho Records) é o primeiro disco de originais de Fogo Fogo, depois de editados três EP’s: Dia Não (2019), Nha Cutelo (2018) e Fogo Fogo (2015).

Em março 2020, a poucos dias do início da pandemia, Fogo Fogo terminam a gravação do álbum, contando com a presença de Jon Luz no cavaquinho, Djair e Zé Mário nas percussões e, na co-produção e mistura, do brasileiro Kassin e do norte americano Victor Rice.

A capa do álbum é do artista visual Vhils.

Fladu Fla, composto por oito temas originais e mais outros dois escolhidos do cancioneiro de funaná, sugere-nos um olhar telúrico e de protesto através de alguns costumes e expressões cabo-verdianas. É o caso da canção que dá nome ao disco e que aborda o costume da maledicência e da perpetuação do boato, da notícia sensacionalista pouco fundamentada. Encontram-se, igualmente, temas mais leves ou sentimentais no repertório, envolto de muito movimento, psicadelismo, dança, calor e amor.

Nástio Mosquito, poeta, artista plástico, actor e músico angolano descreve Fogo Fogo como "Mais uma celebração da cultura do baile, do quintal, do clube e dos exageros familiares da carne e do coração (…) Testemunhar a poeira que a banda gera (…) é algo que se inspira, e inspira. Oiço Fogo Fogo e não penso em multiculturalismo. Oiço Fogo-Fogo e sinto que eles me pertencem. Presenciar Fogo Fogo alimenta partes em nós que se revelam famintas de troca humana. É suor-perfume que nos lembra que ter vontade por vezes basta.”

30 de julho, 18h30, DJ Pedro Tabuada30 de julho, 21h30, Fogo Fogo
Entrada gratuita

30 de julho, 18h30, DJ Pedro Tabuada

30 de julho, 21h30, Fogo Fogo

Fonte: http://www.cm-gaia.pt/pt/eventos/fogo-fogo-e-dj-pedro-tabuada/
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android