21:30 até às 20:00
M.Ou.Co. coloca Bala Desejo, The Weather Station, Newen Afrobeat e Nadia Rose na rota do Porto em junho

M.Ou.Co. coloca Bala Desejo, The Weather Station, Newen Afrobeat e Nadia Rose na rota do Porto em junho

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Com o programa de maio do M.Ou.Co. repleto de concertos a não perder - Nation of Language (dia 6), Adam Green (dia 10), The Wave Pictures (dia 12), W.H. Lung (dia 21), Kae Tempest (dia 27) e Festival Lusossonia (dia 28) -, e ainda um recheadíssimo Suite Music de permeio (de 13 a 15), está confirmada a agenda de concertos da mais recente sala de espetáculos do Porto para junho.
Bala Desejo, The Weather Station, Newen Afrobeat e Nadia Rose são as figuras de cartaz que trazem à “Invicta” sonoridades tão distintas como a nova música música popular brasileira que está a causar furor, o folk, o afrobeat e o rap, respetivamente.

Junho começa no M.Ou.Co. com uma super-banda carioca nascida em plena pandemia: Bala Desejo. Composto pelos artistas Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra, o grupo foi considerado um "grande acontecimento da música brasileira" e "the next big thing” da cena musical do país, logo após o lançamento do disco de estreia, intitulado "Sim Sim Sim".
Atuam a 1 de junho, às 21h30m e promete ser um acontecimento “daqueles”…

Já no caso de Tamara Lindeman (mais conhecida por The Weather Station) trata-se de um regresso ao nosso País, onde tem uma legião de fãs considerável.

Depois de um interregno de quatro anos, a compositora e multi-instrumentista canadiana não só regressou aos discos em 2021, com “Ignorance”, como colocou o M.Ou.Co., a 2 de junho (quinta-feira), às 21h30m, no trajeto de promoção do novíssimo “How Is It That I Should Look at the Stars”, saído em março último.
 
Este regresso a Portugal acontecerá a solo (piano e guitarra), em tom mais acústico, quando ainda ecoam os elogios que The Weather Station recebeu por parte da imprensa especializada sobre o seu penúltimo LP, que figura nas listagens dos melhores do ano (a revista Uncut deu-lhe mesmo o primeiro lugar) e foi candidato ao Polaris Music Prize e nomeado para o Juno Award for Best Contemporary Roots Album of the Year.

A 4 de junho (sábado, às 21h30m), a agulha muda de registo no M.Ou.Co., com uma batida bem diferente a ecoar para os lados do Bonfim… Os chilenos Newen Afrobeat, um dos grupos de afrobeat mais tocado no mundo na atualidade, darão à noite do Porto uma outra dimensão.

Já passaram em eventos do calibre do Montreal International Jazz Festival, WOMEX e muitos outros, por esse mundo fora, e mais do que uma orquestra de 13 elementos em palco, os Newen Afrobeat são uma experiência completa, feita não só de música, como também dança e consciência social, sempre inspirada no pioneirismo de Fela Kuti - mas agora em tour para apresentar o mais recente álbum "Newen Plays Fela VOL. II".

A nova edição conta com mais duas obras musicais icónicas, e, também, com a participação especial de Seun Kuti – o mesmo que fez a Times Magazine olhar para “Zombie” como uma das 100 melhores músicas da história. A não perder. Seguramente!

E o quente escaldará, a 18 de junho (sábado, 21h30m). A culpada será a cantora inglesa Nadia Rose, na primeira passagem lusitana deste valor emergente do novo rap feito em terras britânicas.

Com apenas dois álbuns, Nadia Rose conta já com uma admirável lista de créditos e colaborações, desde a malograda produtora transdisciplinar Sophie à ex-Spice Girl Melanie C. A passagem pelo M.Ou.Co. deve-se, uma vez mais, à parceria com a SON Estrella Galicia.

Estreias em Portugal, regressos, premiados e dois festivais…

Entretanto, maio começa no palco do M.Ou.Co. esta sexta-feira (no dia 6), às 21h30m, com uma estreia nacional e as músicas de um dos melhores álbuns de 2021, segundo a crítica especializada. Falamos do trabalho “A way forward”, da banda nova-iorquina de dream wave indie pop Nation Of Language.

A primeira vez de Ian Richard Devaney (voz e guitarra), Aidan Noell (sintetizadores e voz) e Michael Sue-Poi (baixo) em Portugal far-se-á, portanto, debaixo da luz do seu melhor LP até à data. Inspirado nos Orchestral Manoeuvers in the Dark, os Nation Of Language, recorde-se, têm um som que muitos caracterizam como um synth pop gelado de estímulo pós-punk.

O M.Ou.Co. é a sala nacional oficial da SON Estrella Galicia e é esta colaboração que fará regressar a Portugal Adam Green. O norte-americano, igualmente cineasta e artista visual, é um nome de charneira do movimento indie e antifolk e um dos mais talentosos da cena musical atual. Atuará a 10 de maio (terça-feira), às 21h30m, com o “Engine of Paradise”, o último trabalho discográfico, como porta-estandarte.

A primeira parte do concerto será assegurada por Turner Cody & The Soldiers of Love.

Dois dias depois, a 12 de maio (quinta-feira), à mesma hora, o palco é preenchido pelas quatro estações do ano – nada mais nada menos que o conceito criativo do último LP dos The Wave Pictures, intitulado “When The Purple Emperor Spreads His Wings”. Um disco por onde perpassa, amiúde, uma sensação de solidão, um pouco sombria, embora permeada por arranjos alegres.

Com fortes inspirações da dupla The Smiths/Morrissey e das ambiências sonoras indie que muitos se habituaram a ouvir no programa do conhecido John Peel, trata-se, incompreensivelmente, de uma das bandas britânicas mais subvalorizadas dos últimos anos.

De 13 a 15, o M.Ou.Co. é todo uma Suite Music. A 1.ª edição do festival trar--nos-á Celso, Da Chick, David Bruno, Eu.Clides, Salto, Silly, Whosputo e Xinobi, entre outros. A que se juntam DJ Sets no terraço com piscina e nos jardins, com música sem parar de sexta a domingo.

Seis dias depois, a 21 de maio (sábado), às 21h30m, a Sala M.Ou.Co. é cenário para mais uma première em Portugal: W. H. Lung. Depois de nos presentearem com o estupendo álbum de estreia “Incidental Music”, que apareceu em todas as listas “Best of” do ano, o trio de Manchester - admiradores inspiracionais de nomes como LCD Soundsystem, Talking Heads, Prince e Julia Holter - espalhará magia e “Vanities”, título do mais recente álbum, numa esperada explosão de dança indie e synth pop cintilante.

Meia dúzia de dias volvidos, e pela mão da SON Estrella Galicia, será a “angústia visceral e ritmicamente vertiginosa” de Kae Tempest marcar a diferença, a 27 de maio (sexta-feira), às 21h, no palco do M.Ou.Co.. Trata-se de uma das mais originais e aclamadas artistas britânicas e tem-se evidenciado na poesia performativa, que mescla com mestria rap e dramaturgia. Pobreza, identidade, consumismo e tudo o que envolve emoções fortes estão na sua linha da frente temática.

Kae estreia ao vivo no M.Ou.Co. precisamente as primeiras letras e sons do seu novo trabalho, «The Line Is A Curve», em fase de lançamento (e já com excelentes críticas da especialidade), e que a farão atuar na noite seguinte em Espanha. E por aí fora.

O dia 28 está reservado para o Festival Lusossonia (21h30m), pelo Clube do Choro do Porto. O concerto tem por objetivo “promover a libertação sonora de práticas musicais que expressam ligações transatlânticas entre Brasil e Portugal e que estão hoje esquecidas em suportes obsoletos de registo sonoro, especialmente em discos de 78 rpm”.

A noite no M.Ou.Co. colocará em evidência géneros musicais nascidos no influxo entre os dois países no início do século XX. E o repertório contará com músicas originalmente gravadas pelas indústrias fonográficas brasileiras e portuguesas deste período, com especial destaque para artistas e géneros que cruzaram repetidas vezes o Atlântico.

A recriação deste repertório – que jaz hoje esquecido em discos de 78 rpm e em acervos tanto no Brasil quanto em Portugal – será realizada através de arranjos especialmente escritos para o momento por Jayme Vignoli e Marcilio Lopes, arranjadores brasileiros ligados à Casa do Choro do Rio de Janeiro.

O Festival Lusossonia terá ainda um caráter didático, através de contextualizações históricas sobre géneros musicais (tais como o fado, o choro, o maxixe e o samba) e será realizado em modelo híbrido: com a participação de plateia e através de transmissão online em simultâneo pelas redes sociais.

M.Ou.Co. “Stay. Listen. Play”…

Agenda da Sala M.Ou.Co.:

• 6 de maio – Nation of Language, 21h30m, Sala M.Ou.Co., 24 €
• 7 de maio - DJ SET Sábado, 20 horas, Bar M.Ou.Co., evento gratuito
• 10 de maio – Adam Green, by SON Estrella Galicia, 21h30m, Sala M.Ou.Co., 18 €
• 12 de maio – The Wave Pictures, 21h00m, Sala M.Ou.Co., 12 €
• 13, 14 e 15 de maio – Suite Music | Festival, todo o complexo M.Ou.Co., preços diferenciados
• 21 de maio - DJ SET Sábado, 20 horas, Bar M.Ou.Co., evento gratuito
• 21 de maio – W.H.Lung, 21h30m, Sala M.Ou.Co., 24 €
• 27 de maio – Kae Tempest, by SON Estrella Galicia, 21h, Sala M.Ou.Co., 25 €
• 28 de maio – Festival Lusossonia, 21h30m, Sala M.Ou.Co., 10 €
• 28 de maio - DJ SET Sábado, 20 horas, Bar M.Ou.Co., evento gratuito
• 1 de junho – Bala Desejo, 21h30, Sala M.Ou.Co., 15 € (compra antecipada)
• 2 de junho – The Weather Station, 21h30m, Sala M.Ou.Co., 20€
• 4 de junho - DJ SET Sábado, 20 horas, Bar M.Ou.Co., evento gratuito
• 4 de junho – Newen Afrobeat, 21h30m, Sala M.Ou.Co., 15€
• 5 de junho – Sub_Bar@mouco, 16 horas, Sala M.Ou.Co.
• 11 de junho - DJ SET Sábado, 20 horas, Bar M.Ou.Co., evento gratuito
• 18 de junho – Nadia Rose, by SON Estrella Galicia, 21h30m, Sala M.Ou.Co., 12 €
• 25 de junho - DJ SET Sábado, 20 horas, Bar M.Ou.Co., evento gratuito

SOBRE O M.Ou.Co.:
M.Ou.Co. é o acrónimo de Música e Outras Coisas. Localizado no coração da cidade Invicta, mais precisamente na zona do Bonfim, este é o primeiro hotel do País com um conceito multidisciplinar e assumidamente dirigido para o mundo musical. Com 41 estúdios e 21 quartos (repletos de evocações artísticas), restaurante, bar, piscina, esplanada e jardins, o complexo ocupa um total de cerca de cinco mil metros quadrados e assume-se como um espaço cultural de eleição. Para dar expressão máxima àquele que é o seu claim - “Stay. Listen. Play” -, o M.Ou.Co. dispõe de uma sala de concertos, três salas de ensaios, uma musicoteca, um espaço de saúde e bem-estar do músico e… uma infinidade de pormenores distintivos que convidam a uma descoberta prolongada e a uma experiência hoteleira repleta de sentido(s). O espaço aposta numa programação própria, que dá destaque a projetos musicais de relevo, tanto nacionais como internacionais. Tal como uma banda sonora, todos os seus cantos e recantos respiram histórias. E os animais também são bem-vindos.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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