A BAAL 17 - Companhia de Teatro na Educação do Baixo Alentejo e a Companhia de Teatro João Garcia Miguel (JGM), juntaram-se para criar a peça “Sete Canções Órficas” que estreia no Cineteatro Municipal de Serpa no próximo dia 6 de maio, seguindo depois para o Teatro Ibérico, em Lisboa. O texto de Francisco Luís Parreira “Sete Canções Órficas”, geradas em torno do mito de Orfeu, serve como ponto de partida para uma obra que “interroga de forma prosaica o nosso tempo. É uma peça sobre o encontro e o tempo de vida que temos e o que fazemos com ele. Um poeta hoje como ontem quer fazer dançar as pedras, as árvores, os corpos. E interroga-se sobre as suas palavras e os seus gestos”, lê-se na sinopse da peça. No âmbito da coprodução e do intercâmbio entre as duas entidades, cabe a um conjunto de cinco atores – três da JGM e dois da BAAL 17 – dar corpo à peça, que tem Direção Artística de João Garcia Miguel. Os atores são André Marques, Frederico Barata, Filipe Seixas, Sara Ribeiro e Rolando Galhardas. Rui Ramos, Diretor Artístico da BAAL 17, aponta o sentido descentralizador da experiência conceptual e de trabalho desenvolvida entre as duas companhias e que deu origem às “Sete Canções Órficas”. “O mundo real não é só a capital”, sublinha a propósito da estreia da peça decorrer longe dos grandes centros urbanos, reforçando a importância de levar as dinâmicas culturais para fora dos circuitos habituais e de promover cruzamentos artísticos que exploram diferenças e semelhanças entre processos de trabalho. Já em ensaios para a estreia nacional da peça no Cineteatro Municipal de Serpa, onde ficará em cartaz até dia 8 de maio, as duas Companhias levam depois a peça para o Teatro Ibérico em Lisboa, onde sobe ao palco a 11 de maio. Para além de Serpa e Lisboa, as “Sete Canções Órficas” visitam também o Teatro-Cine de Torres Vedras no dia 3 de junho. Mais em https://teatroiberico.org/
