A Tarumba Teatro Marionetas
Convento das Bernardas Rua da Esperança, 152 - Lisboa Ver website
FIMFA Lx22 QUELQUE CHOSE S’ATTENDRIT Renaud Herbin (França) A classificar pela CCE Público-alvo: +8
17 e 18 maio terça e quarta, 19h30 Sala Mário Viegas €7 adulto, €3 criança
Escolas 17 e 18 maio terça e quarta, 10h30 e 14h30 Por marcação pelo email maisnovos@teatrosaoluiz.pt
Um poema visual e sonoro sussurrado aos ouvidos e olhos do público, como uma carícia ou um sonho acordado. Uma performance de ótica com uma marioneta de fios que se move pelo espaço interestelar e onde se experiencia um mundo ao contrário, em que o topo se torna a base e o minúsculo se transforma em algo infinitamente grande. Quando um minúsculo ser humano se confronta com escalas de luz infinita, os princípios arcaicos da ótica revelam realidades secretas. De repente, o mundo vira-se de pernas para o ar e este ser explora uma realidade invertida, onde a gravidade o leva para cima, a desfocagem é a regra e a nitidez é o acontecimento. Quelque chose s’attendrit é apresentado em conjunto com Si le soleil repare, uma instalação de ótica e asteroides, em que projeções de luz em movimento se assemelham a uma coleção de meteoritos, luas ou estrelas, que se movem através de automatismos e jogos de ótica. Renaud Herbin, diretor do TJP – Centre Dramatique National d’Alsace Strasbourg, está de volta ao FIMFA e baralha as nossas perceções.
Renaud Harbin é diretor do TJP – Centre Dramatique National d’Alsace Strasbourg, desde 2012, onde criou o projeto global Corps-Objet-Image, descompartimentando as práticas da matéria e da marioneta com o campo coreográfico e as artes visuais. Fez a sua formação na ESNAM – École Supérieure Nationale des Arts de la Marionnette de Charleville-Mézières. Foi um dos fundadores e codirectores da companhia LàOù – marionnette contemporaine. Encenou e interpretou diversos espetáculos visuais e sonoros, geralmente a partir de obras dramáticas ou literárias. Entre as suas várias criações, vieram ao FIMFA: Actéon Miniature (2014), Milieu e Open the Owl (apresentados em 2017 e 2018 no Teatro São Luiz). Renaud cria uma linguagem cénica visual e singular, misturando teatro, ópera, escrita contemporânea e dança, que coloca no centro da sua abordagem a ideia da manipulação, entendida como algo que liga os campos artísticos e as coisas. As suas criações contam com a presença de marionetas, atores, bailarinos, sons e imagens em interação no palco.
CONCEÇÃO Renaud Herbin INTERPRETAÇÃO Bruno Amnar MARIONETA Hélène Barreau MÚSICA Sir Alice PESQUISA E CONSTRUÇÃO Sophie Prietz, Anthony Latuner, Éric Fabacher, Maxime Lance DIREÇÃO TÉCNICA Thomas Fehr TÉCNICA EM DIGRESSÃO Suzon Michat PRODUÇÃO Mathilde Mangeot, TJP – Centre Dramatique National de Strasbourg – Grand Est, La Maison des Métallos – Paris TÉCNICA Marionetas de fio, sombras e projeções
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