Com 𝗣𝗲̂ 𝗙𝗲𝗶𝗷𝗼́ e 𝗛𝗲𝗹𝗲𝗻𝗮 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮
Mediação por 𝗙𝗹𝗮́𝘃𝗶𝗮 𝗕𝗮𝘁𝗶𝘀𝘁𝗮 e 𝗩𝗮𝗹𝗲𝗻 𝗩𝗮𝗿𝗴𝗮𝘀
Mulher como termo não biológico. caráter ficcional das categorias de gênero, que não anula a concretude da opressão exercida através delas. Corpas que engravidam, miradas anticoloniais para os sistemas de reprodução humana. Feminismo para além das mulheres cis. Linguagem neutra, linguagem não universalizante. Universalização e naturalização da binariedade de gênero como ferramenta colonial.
𝗣𝗲̂ 𝗙𝗲𝗶𝗷𝗼́ é escritora, investigadora e militante de Lisboa que se dedica à monstruosidade como teoria e práxis que incorpora lutas minoritárias (nomeadamente crip, cuir, de descolonização, e de classe). As suas obras incluem o prefácio para a edição portuguesa do Manifesto Contrassexual, de Paul B. Preciado, o Acordo Queerográfico (2013, co-autoria), "The Architecture of a Secret: An Inquisitorial Machine in the Works" (2022, Upsala University) e a recente prosa poética e performance auto-teórica, "Episódios de Fantasia e Violência"
𝗛𝗲𝗹𝗲𝗻𝗮 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 é escritora, professora e pesquisadora transfeminista. Nascida em São Paulo e ‘renascida’ em Fortaleza (CE/Brasil), nas últimas eleições, foi pré-candidata a prefeita na cidade. Estudou Gestão de Políticas Públicas na USP e é pesquisadora do Núcleo de Políticas de Gênero da UNILAB. Foi consultora de novela, colunista de revista e contribuiu com diversos meios de comunicação. É co-autora de livros sobre a história do movimento LGBT no Brasil, feminismos e política. Dramaturga, já fez parte de projeto premiado em Londres, com a peça "Ofélia, the fat transexual".
