22:00 até às 22:00
Carnaval Samorense 2022

Carnaval Samorense 2022

Carnaval Samorense com belo cortejo, centenas de mascarados e baile

Em Samora Correia, o Carnaval é vivido de forma muito intensa há várias dezenas de anos, e desde há muitos que saiu das fronteiras da cidade, atraindo visitantes de toda a Região. Este ano, a ARCAS (Associação Recreativa de Samora) não irá realizar o corso habitual com os carros alegóricos mas tem animação marcada para o sábado e domingo de carnaval. No sábado, dia 26 de fevereiro, espetáculo e baile com “Os Cromos da Noite”, a partir das 22H00 na sede da Arcas; no domingo, a partir das 15H00 cortejo nas ruas de Samora Correia com centenas de mascarados e os artistas convidados: Sandrina, concorrente do BB e o cantor Sérgio Rossi. Está igualmente previsto por parte da organização (ARCAS) muitas surpresas a seguir ao Cortejo.

Local de partida do Cortejo: Avenida Prof. Egas Moniz (banco Millennium), seguirá para a Rua Calouste Gulbenkian e dará a volta na Rua dos Operários Agrícolas (Flores do Quiosque), regressando pelo mesmo caminho.

Na quarta- feira, dia 2 de março, 21H00, realiza-se o enterro do Santo Entrudo pelas ruas da cidade, exatamente como se fazia há dezenas de anos atrás neste região.

Carnaval Samorense: um carnaval com história

Na rua a festa acontece. Os sons misturam-se, as cores são intensas, a música incita à festa, as crianças mascaram-se e os adultos procuram a sátira e o ridículo que provocam o espanto e os transporta para uma realidade feliz e divertida.
Na rua a festa acontece. O carnaval de Samora Correia perde-se na memória da própria vila, agora cidade, e toda a população se envolve nesta grande folia. Indiferentes ao tempo, todos circulam, avaliam o ambiente e, por fim, fixam-se pela avenida.
O dia pode estar frio, mas se o sol brilhar é garantia de grande folia, mas também sabemos que a chuva não afasta a festa da rua. Dali ninguém arreda pé, sem ver o corso passar!
Há 50 anos atrás, os ensaiados improvisavam o seu disfarce com qualquer adereço que permitisse esconder a identidade, provocavam e intimidavam todos aqueles com que se cruzavam, sempre acompanhados de um cajado que funcionava como elemento de defesa e de arremesso, espalhavam a confusão, dando uma expressão muito real a este Carnaval Trapalhão. Atualmente, desde a máscara mais elaborada ao simples improviso, ao corso organizado, são milhares os que se divertem por estes dias. Efetivamente, o Carnaval Samorense corresponde, inequivocamente, a um momento de referência na comunidade.
A época de carnaval inicia-se, de acordo com a tradição, no dia de São Vicente, 22 de janeiro, sendo comum a expressão “Dia de São Vicente, um peidinho em cada dente”. A partir deste dia e até à 4º Feira de Cinzas, todas as brincadeiras podem acontecer sem limites bem definidos. Fica dessa forma aberto o caminho para os excessos! O registo mais evidente desta ausência de limite, marcando o momento que precede o período de abstinência que termina na Páscoa, será o Enterro do Santo Entrudo, em que se abusa do palavrão, elencando nomes e identificando figuras da terra, que são “presenteados” com declarações mais ou menos delicadas.
Hoje, na rua cruzam-se vários aspetos desta festa e cada um participa à sua maneira: desde o Carnaval como espetáculo que denuncia produções mais exigentes e que evidencia o brilho e a exuberância dos participantes, ao Carnaval trapalhão, que envolve todos aqueles que se juntam à festa improvisando e recorrendo à sátira, até ao Carnaval das marchas, organizado e apresentando um caráter temático, que procura relembrar as tradicionais marchas dos anos de 1950.
Ao longo destes dias, a rua permanece plena de figuras e figurantes, e os que não participam ativamente, juntam-se à festa e vêm divertir-se para a rua. Também de fora da Cidade chegam muitos foliões, sobretudo no Domingo e na Terça-Feira de Carnaval, altura em que se vive com maior intensidade e alegria este período de folia.

O Santo entrudo ainda se faz como antigamente

O Enterro do Santo Entrudo, quarta-feira de cinzas, marca o fim desta quadra. Em desfile, um boneco de palha vestido de homem é colocado em cima de carroça, puxada por um macho ou um burro.
O cortejo fúnebre desfila com pompa pelas ruas da cidade, acompanhado por um “padre”, um “sacristão” e a “viúva” (após o 25 de abril) passa a ser uma mulher), em constante gritaria.
O “padre”, divide o testamento pelos habitantes da cidade que, de uma forma geral, são figuras conhecidas por um grande número de pessoas, sendo que em alguns casos não obtém resposta, mas os recados ficam dados, noutros as respostas são dadas na hora, e recordamos os exemplos de algumas folionas visadas ao longo dos anos: Amélia Bona, Maria Efigénia, Elisa Vidal, Isabel Oliveira, entre outras.
Pelo caminho, o “sacristão” vai benzendo o a assistência, enquanto os acompanhantes, com sovelas e alfinetes vão distribuindo picadelas, com um linguajar próprio, sem preconceitos.
Cheio de foguetes e bombas, o boneco é por fim queimado no Largo do Calvário.

Como Chegar:
Carreiras 901 e 919 da Ribatejana (ver https://www.ribatejana.pt/ribatejana/Ribatejana)

Restaurantes onde comer:
Restaurante: A Torre
Restaurante: Boa Viagem
Restaurante: Churrasqueira do Júnior
(ver http://www.comerciolocal.cm-benavente.pt)
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