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Concerto comemorativo do 48º Aniversário da Universidade do Minho

Concerto comemorativo do 48º Aniversário da Universidade do Minho

PROGRAMA

Carl Stamitz (1745-1801)
Concerto para viola e orquestra, em Ré Maior, op.1
1. Allegro (non troppo)
2. Andante moderato
3. Rondo (alegretto)

Johannes Brahms (1833-1897)
Sinfonia N.º 2, em Ré Maior, op.73
1. Allegro non troppo
2. Adagio non troppo
3. Allegretto grazioso (Quase Andantino)
4. Allegro con spirito

Orquestra da Universidade do Minho (OUM)

A Orquestra da Universidade do Minho conta com um longo historial que lhe permite afirmar-se como agrupamento de excelência no contexto universitário e cultural. A sua origem remonta a 2006 quando, num projeto inédito no contexto universitário português, e por iniciativa da Professora Elisa Lessa, com o apoio da Reitoria, foi criada a Orquestra de Câmara do Minho, formada por jovens músicos com formação de nível superior, por docentes do Departamento de Música do Instituto de Letras e Ciências Humanas e por estudantes selecionados. A orquestra iniciou a sua atividade no Grande Auditório do Parque de Exposições de Braga, num concerto dirigido por Vítor Matos, tendo como solista o pianista Luís Pipa, num programa dedicado às comemorações dos 250 anos do nascimento de Wolfgang Amadeus Mozart. A orquestra apresentou-se pela primeira vez no Salão Medieval da Reitoria no concerto comemorativo do 33º aniversário da Universidade do Minho em 2007, sob a direção de Pedro Carneiro, gravando alguns concertos para a Rádio e Televisão de Portugal.
Contou no seu repertório com várias obras de compositores portugueses, destacando-se a primeira audição mundial de Fantasia Conventual de Joaquim dos Santos. De realçar também a primeira audição de Romp para piano e orquestra, do compositor americano Daniel Kessner. Em vários concertos, contou com a colaboração do Coro da Academia de Música de Viana do Castelo, dirigido por Vítor Lima. Num novo ciclo, foi dirigida pelo maestro norte-americano Toby Hoffman, mantendo a sua atividade regular. Destacam-se os concertos comemorativos do 36º Aniversário da Universidade do Minho em Braga e Guimarães, salientando-se a execução do Concerto para violino e orquestra op.35 de P. I. Tchaikovski, tendo como solista Ilya Grubert, docente do Departamento de Música. Em 2009, a Orquestra da Universidade do Minho foi convidada a participar no concerto de encerramento da XIV Semana Internacional de Piano de Óbidos, sendo dirigida pelo maestro Jean-Marc Burfin.
Em 2011, passou a constituir-se como Orquestra Académica, passando a incluir o Coro do Curso de Licenciatura nos seus projetos. Prosseguindo a sua missão, teve intensa atividade, sendo diretores artísticos Luís Pipa e Ângelo Martingo. Com a realização de concertos regulares nos últimos anos apresentou-se em concerto sob a direção dos maestros António Vitorino d’Almeida, Christopher Bochmann, Daniel Gazon, Ertug Korkmaz, Francesco Belli, François Benda, Hans Casteleyn, Julian Lombana, José Maria Moreno, Pedro Neves, Roberto Perez, e Vítor Matos, interpretando um repertório orquestral e coral-sinfónico do barroco à contemporaneidade. Por ocasião do 40º aniversário da Universidade do Minho, a OUM interpretou, sob direção do compositor, a Sinfonia UMinho, de António Vitorino de Almeida, expressamente escrita para a efeméride. Em 2020 tiveram lugar os Concertos Comemorativos do 46º Aniversário da Universidade do Minho que evocaram os 250 anos do nascimento de Ludwig van Beethoven.
Atualmente, a Orquestra da Universidade do Minho, sob a alçada da Professora Manuela Martins, Vice-reitora para a Cultura e Sociedade, tem como diretor artístico Ricardo Barceló, diretor do Departamento de Música do ELACH, e integra na sua maioria alunos do Curso de Licenciatura em Música. Vítor Matos, professor do Departamento de Música, é o atual maestro da Orquestra.

Vítor Hugo Matos

Vítor Hugo Ferreira de Matos nasceu em 1977. Estudou nos Conservatórios de Música de Braga e do Porto, nas classes dos professores José Matos e Moreira Jorge, com quem concluiu o curso de clarinete. Em 2001 obteve o diploma de Licenciatura na ESMAE, tendo estudado posteriormente, até 2007, com o clarinetista Alessandro Carbonare. Obteve o mestrado em Direção de Orquestra pela Escola Superior de Música Katarina Gurska- Madrid e o doutoramento em Música Musicologia- Interpretação pela Universidade de Évora.
Como instrumentista colaborou com a Orquestra do Norte, Sinfonieta do Porto, Orquestra de Câmara Musicare, Filarmonia das Beiras e Gulbenkian. Apresentou-se a solo e em formações de música de Câmara nos seguintes festivais internacionais de música: Encontros de Primavera-Guimarães, Póvoa de Varzim, Gaia, Cascais, Mateus, Toulouse e Música Viva. Tem realizado diversos recitais em Roma, a convite do Instituto Santo António dos Portugueses, interpretando várias obras em primeira audição, destacando-se o Concerto para Clarinete e Orquestra que o compositor Joaquim dos Santos lhe dedicou.
Enquanto maestro, tem dirigido diversas orquestras, destacando-se a Orquestra do Norte, Orquestra Estúdio, Orquestra de Câmara do Minho, Orquestra Académica da Universidade do Minho, Orquestra do Conservatório e Teatro de Kaiserslautern e da Rádio Sul da Alemanha, interpretando obras do período barroco ao contemporâneo.
No campo da Ópera, dirigiu as produções nacionais de O Pequeno Limpa Chaminés, Arca de Noé, de B. Britten, Carmen de G. Bizet, e Les Enfants et Sortilege de M. Ravel, esta última no âmbito da Guimarães Capital Europeia da Cultura. Em 2007, dirigiu a Orquestra da Escola Sinfónica de Madrid no âmbito dos Cursos de Especialização em Música Contemporânea e Direcção de Orquestra, na Universidade de Alcala de Henares (Madrid) com os maestros Arturo Tamayo e Jesus Lopez Coboz. Teve o privilégio de dirigir solistas de prestígio tais como Patrizia Porgio, Peter Arnold, Ilya Grubert, Dora Rodrigues Luís Pipa, Ângelo Martingo, Pavel Gomziakov, Samuel Bastos, entre outros.
Ao longo da sua carreira como maestro foi galardoado por diversas vezes, destacando-se os prémios obtidos em Barcelona e em Roma (Prémios “Bachetta d’oro” para melhor maestro, “Bachetta de argento” como melhor interpretação).
Atualmente, é Professor Auxiliar do Departamento de Música da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas, onde leciona clarinete e música de câmara, contando com vários alunos premiados em Concursos Nacionais e Internacionais. A sua atividade pedagógica inclui diversas masterclasses em instituições de ensino nacionais e internacionais. É também Presidente da Sociedade Musical de Guimarães e maestro titular da Orquestra de Guimarães.

Mateusz Stasto

Mateusz Stasto nasceu em 1977, em Cracóvia (Polónia). Aos sete anos iniciou os estudos musicais em violino. Concluiu o Mestrado com distinção na Academia de Música de Cracóvia, na classe de Mieczyszlaw Szlezer. Participou em masterclasses com músicos distintos como Zakhar Bron, Dmitry Sitkovetsky e Krzysztof Wegrzyn. Foi bolseiro da George Soros Mozart Foundation e da Academia Chigiana, em Siena, tendo sido aluno de Franco Gulli. Obteve a bolsa de estudos da Scuola di Musica di Fiesole onde estudou, entre outros, com Pavel Vernikov. Fez uma pós- graduação na Alemanha, onde se especializou em violino, viola e música de câmara, tendo trabalhado com Jakob Gilman e Helmut Nicolai no Richard¬ Strauss¬ Konservatorium (Munique) e com Vladimir Mendelssohn na Folkwang Hochschule für Musik (Essen). Em 2019 concluiu um doutoramento na Academia de Música de Cracóvia.
Fez recitais em diversos países da Europa, da América do Sul, da Ásia e de África. Estreou¬ se a solo com apenas 17 anos, com o Concerto de Mozart, junto da Orquestra Juvenil Austríaca em Salzburgo. Participou em festivais de música de câmara em várias cidades portuguesas como Espinho, Póvoa de Varzim, Viseu e Algarve, e ainda em países como França, Itália, Noruega, Rússia, Alemanha e Moçambique.
Integrou projetos orquestrais tais como International Bachakademie Stuttgart, Orquestras de Câmara de Graz e de Berlim, Orquestra Sinfónica de Munique, Orquestra Nacional de Espanha, Orquestra Sinfónica da Galiza, entre outros. Desde 2004, é membro da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música. Foi chefe do naipe de violas convidado da Orquestra Gulbenkian, da Orquestra da Rádio da Noruega, da Orquestra Sinfónica da Malásia, da Niederbayerisches Philharmonie, da Orquestra Sinfónica da Catalunha e da Liszt Festival Orchester.
Entre 2011 e 2014, Mateusz Stasto participou no projecto Xiquitsi, que possibilita o acesso à educação musical por crianças e jovens moçambicanos. Desde 2016, é professor de viola d’arco na Universidade do Minho.

Fonte: https://em.guimaraes.pt/agenda/geo_evento/concerto-comemorativo-do-48-aniversario-da-universidade-do-minho
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