Esta é a primeira exposição que reúne Ricardo Pettermann Laires e João Amoêdo Pinto e apresenta cerca de 30 peças dos dois autores, assentes nas suas próprias visões, com o carácter próprio e a exploração plástica de cada um.
Ambos consideram, no entanto, existir harmonia entre ambas as abordagens e um mesmo sentido de procura interior. Embora cada artista tenha o seu espaço definido na exposição, existirá um trabalho de integração, ao nível da curadoria.
Sobre esta exposição, Leonor Duarte de Almeida escreveu:
Dois pintores de gerações e experiências emocionais diferentes expõem a sua arte, numa articulação expressiva que resulta complementar e de certo modo sinérgica. Há uma transversalidade na procura de sentido para a vida em ambos, tendo João Amoêdo Pinto uma atitude mais definitiva, expressa numa arte talvez mais dura, pelo traço e cor, numa entrega ou resposta quase informativa. Exprime a sua ruptura com as certezas absolutas. A sua obra tem nome, os seus quadros um título, como uma impressão digital e um carácter próprio, revelando o seu estado de espírito. Parece ser uma arte com um propósito, uma quase mensagem depois da procura emocional, que reflete a sua percepção sobre os vários momentos que o rodeiam. Uma luta interior que se consolida numa resposta. (…)
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