Esta exposição conta com uma seleção de peças que navegam entre o abstrato e o figurativo. Navega também o espectador/observador, entre a forma livre que permite a total liberdade de uma interpretação, e a forma familiar que a manipula.
O resultado é uma experiência interpretativa entre a linha invisível mas proeminente que divide o claro e objetivo do mundo subjetivo da imaginação e das possibilidades. Assim, quer a obra quer o público caminham de um lado e de outro, cruzando e atravessando fronteiras, estas linhas que contribuíram outrora para uma diferenciação cultural e que hoje se permitem pisar, ultrapassar, em direção à cultura livre e sem preconceito.
Caminhar à margem, ultrapassando fronteiras não é rebeldia mas liberdade.
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