Um programa heteróclito que, através de uma montagem de filmes e de excertos de filmes produzidos para o cinema e para televisão ao longo de cerca de dez anos, nos introduz ao universo caleidoscópico de Alexander Kluge. Entre homenagens a Manoel de Oliveira, a Jean-Luc Godard (uma extraordinária conversa entre Kluge e Godard que aborda a relação de um “amor cego” com a paixão de fazer e ver cinema) ou às multiprojeções de Hans Richter (a quem é dedicado Múltiplas Imagens para 5 Projetores), a sessão organiza-se em torno do próprio cinema, seja através de uma reflexão sobre a luz, a sua matéria-prima (muito presente em DER ZAUBER DER VERDUNKELTEN SEELE), seja sobre a sua relação com o real (Lampedusa, a guerra do Iraque, o ground zero). De uma teoria das ruínas, transitamos para um artista da demolição (Helge Schneider, presença habitual no cinema de Kluge), ou para uma visão reconfortante sobre a permanência dos já centenários projetores de cinema. (Cinemateca Portuguesa)
Horário: 19:00 Em colaboração com a Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
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