Chamam-lhe “a festa mais castiça do Ribatejo” e abrem as portas para as centenas de “turistas” da cidade que, pelo menos uma vez por ano, fazem questão de visitar a vila. Ruas fechadas, a estrada coberta de areia, campinos, marialvas e gente urbana que entra na festa camuflada com um chapéu, um lenço vermelho ou uma vara qualquer. Um apontamento que os integre na festa enquanto o vinho não bate. Na Feira de Maio bebe-se mais do que vinho, esta cultura do Ribatejo. Touros na rua e forcados de bancada que, ao terceiro copo, perdem o medo e saltam da tronqueira. Jogos de cadeira onde quem perde, leva com o touro e com gargalhadas. Mais do que toda esta cultura, a Feira de Maio é um voltar a casa, é um reunir na rua todos aqueles que não cabem na mesa. Os amigos de longe, a família emigrante e os parceiros das loucuras de sempre. Para a família UMAG, a cultura tem obrigatoriamente que vir em set. Um set de ondas sonoras que traga uma história mixada com uma Detroit dos anos 80 e a contemporaneidade de Berlim. Um jogo de 4/4 onde apenas os bpms oscilam. Esta é a nossa verdadeira cultura. Convidamos o Louie Cut a apadrinhar a tertúlia com o seu funky minimal e desafiamo-lo a agarrar-se aos pratos como quem agarra um touro pelos cornos. Sem medos. Preparem o vosso melhor pasodoble, vem aí festa brava!
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