19º Laboratório - LUPA: "Monte da Identidade: Diálogos com S. Martinho"

Nome da atividade: 19º Laboratório – LUPA: "Monte da Identidade: Diálogos com S. Martinho"
Promotores: LUPA – Laboratório Urbano Pela Arte 
Apoio: Câmara Municipal de Castelo Branco
Colaboração: Pedro Salvado e Sociedade dos Amigos do Museu Francisco Tavares Proença Júnior

Data: Sábado, 8 de Novembro de 2014
Horário: 10h às 16h (Traga o seu almoço para um piquenique e magusto entre participantes)

Descrição da atividade: O monte de S. Martinho é um lugar fundacional da paisagem cultural albicastrense. A ancestral lenda das origens da cidade, a arqueologia e a história confirmam a relevância desta peculiar orografia nas dinâmicas, expressões e calendários das geografias religiosas que, durante milénios, aqui se sucederam. 
S. Martinho foi um dos lugares de povoamento mais antigo da região, um local de cultos pré e proto – históricos, um sítio de conjugação religiosa durante o período romano, um horizonte onde se recitou o Alcorão, uma das primeiras capelas cristãs do alfoz albicastrense. São Martinho foi e é um santo venerado por toda a Europa. Os seus festejos resultaram duma fusão com cultos muito antigos e sincréticos marcando um calendário vital que comemora a abundância das colheitas. A luz (representada pelas fogueiras dos magustos e momentos e explosão de sentires) anuncia o recolhimento e preparara o silêncio do lento adormecer da terra.
Captar o modo como se urdiram e nos nossos dias são percecionados os laços, as distâncias, as temporalidades e as conexões afetivas com este lugar serão algumas das questões que estruturarão as conversas deste laboratório. 

Inscrição: Apesar de gratuita, para melhor gestão da actividade, esta requer inscrição através do formulário https://docs.google.com/forms/d/1Ps_4RxUjfpFE82Cv65URIwqVSkErGmhCZn2NM5gUwyM/viewform?usp=send_form
ou para o correio electrónico: laburbanopelarte@gmail.com
Público-alvo: comunidade albicastrense
Ponto de Encontro: Junto à Associação da Carapalha 

Participação: Castanhas, pão e alho. 
Escreveu o primeiro monógrafo de Castelo Branco António Roxo em 1890: «S. Martinho é para o Povo um curandeiro de febres intermitentes. (…) O paciente vai em romaria à ermida do santo e oferece-lhe um pão de farinha de centeio e uma cabeça de alhos. Em seguida, o paciente retira trazendo a oferta, que entrega à primeira pessoa que encontra.»