Superflora do artista Márcio Vilela marca o regresso da arte ao clássico hotel lisboeta, sob a égide “Tivoli Art Collection – Make Room for the Masterpieces”.
A exposição é composta por seis fotografias de grande formato, uma delas inédita, parte de uma série de dez imagens captadas na floresta da região metropolitana do Recife, onde o artista se dirigiu todos os dias da semana, de forma focada, quase ascética, durante 5 meses.
A viagem que Márcio Vilela tinha planeado ao Brasil, prevista durar um mês, eternizou-se graças à pandemia. E da contrariedade de ficar preso no Brasil, impossibilitado de voltar a Portugal, resultou uma oportunidade de trabalho, inspirada na vegetação da mata atlântica e na relação do homem com a natureza e no lugar que esta ocupa no mundo atual.
A espera foi um fator de relevo neste projeto, não só pelo tempo que Márcio Vilela esperou pelo momento perfeito – pela luz ou sombras certas – mas sobretudo por ter usado uma câmara analógica, apenas vendo as imagens meses depois, já em Lisboa, no momento da revelação no laboratório.
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