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Melhor iluminar…

Mário Caeiro

MELHOR ILUMINAR DO QUE APENAS BRILHAR, PARA ENTREGAR AOS OUTROS AS VERDADES CONTEMPLADAS EM VEZ DE SIMPLESMENTE AS CONTEMPLAR. Numa Travessa a Belém, mais propriamente a ‘do Marta Pinto’, brilha o pensamento. Os arquitectos MOOV associaram-se ao artista Miguel Mouta Faro para realizar uma subtil desconstrução de ideias feitas. O projecto consistiu em provocar o transeunte com subtis errâncias do intelecto no texto da cidade – as paredes das ruas. Atiraram com frases ruela fora, interpelando turistas e passantes com ditos destacados dos seus contextos originais e sem menção aos seus autores. Oito frases de várias épocas são assim subitamente actualizadas num anacronismo extremo, o do atravessamento do espaço urbano pelo espectador da cidade. 

O quadro é o de VICENTE, projecto de arte urbana e pensamento crítico de que tenho o orgulho de fazer a curadoria já desde Setembro de 2011. Sendo VICENTE mais um layer num espaço já habitado pelo design pop-tradicional-contemporâneo-crítico dos PEDRITA. Factos: uma mostra de arte contemporânea de espírito urbano acontece em Lisboa desde 2011, impulsionada pelo Projecto Travessa da Ermida em Belém. A ideia de VICENTE é a de realizar um projecto de cultura urbana partindo de um símbolo complexo e denso, associado às narrativas ancestrais do Padroeiro de Lisboa. O conceito é arriscado: ao mito – sempre ‘um nada que é tudo’… – são definidos novos contornos e surpreendidas derivas criativas assentes nas linguagens da arte, do design, da joalharia de autor, da edição. Uma plasticidade que começou no acto singelo de retirar – talvez hereticamente… – o ‘Sto.’ ao nome da Entidade; VICENTE é assumido como nome próprio, transformado pelo designer Jorge Silva numa identidade aberta a contínuas ressonâncias. 

Mas VICENTE é também, indistintamente, e agora enquanto tema cultural, a abertura de um espaço dialógico: a consciência comum, e por vezes colectiva, de que há que preservar e tornar nossa contemporânea uma profunda sensibilidade cultural de que o quotidiano se vai esquecendo. Por aí, VICENTE é da ordem da anamnese, uma vez que assenta raiz nos traços de ascendência moçárabe na paisagem de Lisboa, desde o Séc. XII capital da Lux Citania. Aliás, por aí, todos somos, quer queiramos quer não, ‘Vicentes’. Somos todos nós esse bicho luminoso – o Corvo é um símbolo solar – com que Torga remata os seus ditos cujos. Somos pelo menos chamados a sê-lo, mais não fosse que por esses outros corvos negros pousados na barca que está à vista na heráldica de Lisboa. Num contexto de desidentificação cultural inédita, o VICENTE contribui com ainda um desassossegamento específico, o do nosso comprazimento com a curiosidade; saber sempre mais sobre como podemos ser nós próprios no olho da tempestade da globalização. 

Ao nome próprio temos então atribuído obras. E livros. Ressonâncias de um Mito Luminoso que o design de Jorge Silva soube transcender. Rever para Crer com adaptação gráfica de CORDEL para PALAVRÃO. Mais do que catálogos, são verdadeiros ensaios grafo-visuais. É tudo como que um serviço, uma celebração e uma festa. Vimos convocando artistas, designers e pensadores nacionais e internacionais para dar corpo – novas relíquias – ao que, n’Aquele que Vence Sempre, possa constituir hoje, aqui e agora, uma metáfora de renovação para tempos conturbados. Parece tudo muito esotérico e complicado, mas não; tudo se resume à ética do projecto cultural que quer entrar em diálogo com a identidade de Lisboa; isso passa por levar a arte até ao espaço público mítico e aí assentar arraiais críticos. Hipóteses. Revelações. A surpresa. Mas claro, não a blasfémia, ou não fosse Vicente, o Mártir, uma presença-ausência que protege, que escolheu – assim reza a estória – chegar a Lisboa para abençoar a Capital com um destino maior. 

O programa das intervenções, que têm incluído formas de contacto com a cidade como Passeios (Situacionistas, Românticos), abrange múltiplas linguagens artísticas num devir comum. Esta espécie de obra que tem o seu quê de anónimo e colectivo pode ser revisitada na página da Travessa da Ermida (e no FB por supuesto). Ora, em toda esta viagem de ressonâncias (2011) e símbolos (2012) não resisto a destacar um momento de comunicação, por em certa medida sintetizar o espírito da acção, apontando, num registo discreto mas intenso, orientações para acções futuras. A peça LONG STREETS FOR SHORT STORIES, por MOOV + Miguel Mouta Faro é esse momento. Uma vez que à altura da publicação deste artigo há-de estar já desmontada, fique a memória futura. 


De Torun a Tallin, de Tallinn a Lisboa. Chegadas. 

Mas, algumas notas sobre outras peças pelos mesmos artistas. Em Tallin, na Estónia, o Festival Valgus tem objectivos terapêuticos; o tema/efeito da luz, permite à cidade reflectir, nos gelados meses de Novembro a Fevereiro, acerca de diversos espaços sem uso ou ainda repensar a sua frente ribeirinha. Ao desafio lançado pelo mentor do evento, Indrek Leht, os MOOV + Miguel Faro responderam na edição de 2010 com uma instalação denominada ‘Long Streets for Short Stories’ – um ‘acervo’ de narrativas de amor e morte. Para os autores, o trabalho está na linha do que chamam Narrative Landscapes, conceito definido num artigo e numa palestra desenvolvidos para o ciclo de conferências Dédalo na Universidade de Arquitectura do Porto. Nessa apresentação os autores reflectiam sobre como é que a palavra pode habitar o espaço urbano e construir narrativas paralelas nesses lugares. O ponto de partida para o artigo e a apresentação foram precisamente LSSS (em Tallinn e em Riga) e Soap Catharsis Wall (em Torun), peças que não deixaram,, pela intensidade de acontecimentos que conseguem impor, de motivar vários níveis de reflexão. 

Seja. Ora, tais narrative landscapes são, no fundo, lugares-projecto que vão além do funcional para abrirem horizontes: são lugares […] where the flux of human beings is of itself motivated by the amazingly huge web of relationships between people, places and things in economical, political and cultural levels.[1] Em Tallinn, bem como na transposição do projecto para Riga, na Letónia, a acção consistiu então em inserir uma narrativa – enfim, frases do seu esqueleto… – numa antiquíssima artéria do ‘casco velho’. Luminárias fluorescentes, aplicadas em postes ou nas paredes, ostentaram frases que, conforme lidas rua acima ou rua abaixo definiam diferentes histórias. Um mesmo texto, um mesmo lugar, podiam ser ‘interpretados’ fosse num devir rumo ao desespero fosse, em alternativa, até à esperança e a redenção. 

A peça, em toda a sua disponibilidade para a itinerância, demonstra uma evidência, e torna-a operativa ao nível projectual: 

One of the most interesting points this brought me was the realization that there is already at least one narrative space on top of every place. Considering the public space as somewhere where different people, each one of them the central piece of their own narrative and as actors in others, many places are the stage for small bits of each one of those stories. These bits of stories are, albeit quite short, stories on themselves.

Thinking, then, that most of urban spaces are treasure troves of small pieces of stories, how can we then tap into them? [2]

Antes, em 2009, MOOV + Faro haviam sido chamados a intervir em Torun, no âmbito do Festival SKYWAY. Foi aí que surgiu a ideia de ‘escrever’ a narrativa no tecido da cidade – no caso, Património Mundial da UNESCO. Na mais estreita das ruas de um centro histórico que é Património Mundial UNESCO – Ciasna Street– ‘substituíram’ os tijolos que o tempo tombou (e que, por imperativo da preservação não podem ser substituídos) por ‘tijolos de glicerina’ iluminados do interior com pontos de luz LED. O efeito geral, mais do que em Tallinn, em que as luminárias estavam formalmente mais presentes, foi de uma apropriação camaleónica da forma urbana. O que, sendo à primeira vista de uma beleza que se impunha (o efeito da analogia com o céu na cidade em que nasceu Copérnico…), tinha um twist crítico. Sabemos como a Polónia é um pais (profundamente) católico; e fiquem a saber que, nesta primeiríssima apresentação do conceito LSSS, cada tijolo iluminado ostentava – convenientemente em inglês, é certo, para que apenas uma camada mais restrita da população acedesse directamente ao escândalo – uma ‘confissão’ que os autores foram diligentemente procurar na internet, Em suma, por detrás da harmoniosa féerie, havia lugar para a comunidade no seu ponto mais crítico, o do confronto de convicções e destinos. Como em Tallinn e Riga, o demon da palavra narrada (ou melhor, sugerida), entre a poesia e o filosofar, aconteceu na mente daqueles e daquelas que as leram in loco

Entre Soap Cathasis Wall e Long Streets for Short Stories não se poderia em rigor falar de continuidade; para os MOOV, são duas peças completamente distintas na sua materialidade e dinâmica discursiva. Mas apesar de resultarem de processos criativos que divergem, ambas as intervenções se aproximam pelo uso da palavra no espaço público. Pela noção de mensagem total e em ponto crítico. Isto para então ‘chegarmos’ a Lisboa. 

 


Vicente… to make a long story short

Inicialmente, a intervenção dos MOOV + Miguel Faro para VICENTE, inaugurada em Setembro de 2012, estava prevista para durar cerca de dois meses. Mas a Ermida entendeu em boa hora prolongar a intervenção até este Janeiro, com a cumplicidade da Junta e da Câmara Municipal. Terá sido esta disponibilidade para prolongar a voz da peça que me levou a escrever este texto, dando-me mais tempo para, em tempos de veloz atropelamento de todas as mensagens umas pelas outras, indagam do valor de uma peça que, à primeira vista, era de uma pobreza franciscana

Em que consistiu esta quarta interpretação do mesmo conceito? Basicamente, em radicalizar as ressonâncias dialógicas, sincréticas e ecuménicas do mito a que Afonso Henriques – o nosso primeiro Rei – recorreu para, não apenas motivar a estabilização do reino, mas propriamente legitimar uma identidade compósita em tempo de aguda crise. Os autores de LSSS em Belém seleccionaram assim uma série de frases atribuídas a ‘santos’ e ‘hereges’, e, sem nos desvendarem a proveniência (a não ser na intimidade do comentário off the record, o que ao nível da lógica da arte pública é obviamente uma provocação), distribuíram esses dizeres pela rua, ‘misturando’ os registos (desabafo, comentário, pensamento, reflexão, aforismo…). Os mais cultos ou letrados reconheceriam eventualmente uma frase perturbante de Santo Agostinho; ou porventura dichotes espirituosos de Godard e César Monteiro – o essencial é que, mais uma vez, caminhar rua acima e rua abaixo equivaleu a ‘ler’ um outro texto na/da mesma cidade. A fórmula permaneceu fiel à sua essência, a cada novo contexto cultural. A performance sendo completada pelo caminhante, o espectador em movimento.

Ao nível do diálogo de formas – a da obra de arte vs. a forma urbana – a primeira encontrou um registo radicalmente básico para criar o acontecimento. Onde na cidade antiga, tradicional, temos os fios negros pendurados, as caixas de derivação eléctrica dispostas num emaranhado inconsistente e relativamente caótico – very typical de tão indesenhado –, tivémos na obra de arte o rigor rectilínio do traçado, a limpeza económica dos recursos luminotécnicos e sobretudo a mais vicentina das humildades ao nível das luminárias. Uma espécie de instalação luminosa povera, convenientemente invisível perante o essencial: a palavra a ler, a palavra disponível para ser lida. Os criadores fizeram portanto uma intervenção que, a olho nu, sobretudo de dia, é praticamente invisível; mesmo de noite, com as frases iluminadas, quer a intensidade quer a distribuição da luz são razoavelmente discretas. Na vez do espectáculo gratuito, temos a imersão na própria ausência, o que, é bom de ver, abre, como diria Catherine Grout a propósito de intervenções urbanas de Robert Irwin ou Tadashi Kawamata, um espaço à própria estética, à emergência do sentir da totalidade como algo que se descobre descobrindo.

Esta processualidade do olhar caminhando – esta dimensão simultaneamente contextual (o contexto da iniciativa, o tema) e peripatética (a atenção ao lugar como de atravessamento) – fez da intervenção dos MOOV + Faro algo de inequivocamente frágil e ao mesmo tempo ético. No espírito portanto, do Santo Mártir. Mas também no espírito de um Vicente Crítico que ser quer nosso contemporâneo e portanto cujo corpo somos também nos próprios à descoberta do que somos. Como se a arte apontasse o caminho ao craft da cidadania. E literalmente o pontuasse, substituindo-se às luzes mortas da iluminação meramente funcional.

De facto, diz Grout de Irwin e poderíamos nós dizer de LSSS em Belém: Son action ne sugit ex nihilo et de manière autonome, elle existe uniquement à partir de ce qui este déjà là, à partir de l’histoire presente et des individus, en fonction de ce qu’il appelle  a non-hierarchical order. Il ne cherche pas de légitimation ancienne comme fondement de la notion de lieu. Quando o ‘assunto’ é um mito fundador de uma cidade (e até orientador de um País), esta noção aberta do discurso como algo por estabilizar é radicalmente democrática. É da ordem da comunidade enquanto sentido emergente. Mas mais, também da sensibilidade dialogal, porque cada frase vai fazer sentido, bem como o todo, apenas na conversação e concretamente na conversação informal que decorre no lugar da obra (que por sua vez é a rua, o lugar do demos, do povo a dizer-se).

Ora, finda a edição de VICENTE ’12, em Janeiro do Ano da Fé, não queria deixar de rememorar a frase que abria as hostilidades (a rua) e resume a atitude (do projecto LSSS mas também, afinal, quer do curador quer da Travessa da Ermida):

MELHOR ILUMINAR DO QUE APENAS BRILHAR, PARA ENTREGAR AOS OUTROS AS VERDADES CONTEMPLADAS EM VEZ DE SIMPLESMENTE AS CONTEMPLAR.

Poupo ao leitor o desvendar da origem da frase, a sua autoria. Ou sequer a sua intencionalidade histórica. Interessa-me antes do mais, como interessou aos artistas, o anonimato do pensamento como ponte para o acontecer da reflexão. A arte surge então como mediação para o futuro da consciência, e não como a celebração do já-dito-e-feito. Se VICENTE ’12 se realizou, como propus, sob o mote Rever para Crer, iluminar nestes termos a esquina nascente da Travessa do Marta Pinto foi uma afirmação de vitalidade ética por parte da própria Ermida, que de forma metalinguística anula a arbitrariedade na formulação de um desejo positivo, que a sua praxis vem afirmando desde há pelo menos três anos. Quando Gadanho – um autor de Vicente 2011 – sugere/afirma que a curadoria é a nova crítica, quase somos tentados a complementar que também a programação cultural é a nova cidadania criativa. Assim se ilumina a utterance do Projecto Travessa da Ermida em toda a sua riqueza temporal, estilística, de registo. A pobre luminária vicentina dá para as andorinhas de Primavera, que PEDRITA ‘roubaram’ a Bordallo, assim como, de noite, chama a atenção para o Pato Mudo ao fundo.

De facto, o VICENTE de 2012, que é o VICENTE de MOOV e Faro (e João Ribeiro – são seus os rabiscados corvos da edição inaugural –, e Maya&Purnelle, e André Banha, e Alexandra Corte-Real e Jana Matejkova e Simeon Nelson, e André da Graça Gomes, e…) é o corolário de uma estratégia de produção cultural específica nos seus objectivos. O VICENTE veio apenas dar mais uma dimensão ao que vinha sendo feito, a saber, uma celebração inclusiva da arte e do design, da cultura e da reflexão enquanto tais que é o mesmo que enquanto produto inovador de um Portugal à procura de si próprio. O que está em cima da mesa é a apropriação subtilmente festiva da arte pública em que uma dimensão semi-privada vai de encontro, sem quais pruridos, à dimensão propriamente urbana, pública, de histórias e mitos, contrapondo-lhes a clarividência da criação.

Isto é, o Projecto de intervenção do VICENTE, patente na forma como a sua filosofia passou para a praxis dos MOOV nesta parceria com Miguel Faro, é um diálogo aberto e sem rede entre a vontade de fazer, a possibilidade de comunicar e a oportunidade para valorizar, num registo de total engajamento com um bairro (Belém) e uma cidade (Lisboa) que gosta de ser rua. Que gosta de ser Lisboa na Rua.

O estúdio MOOV tem uma equipa-base de dois elementos - António Louro e José Niza – que é complementada por uma série de colaboradores-satélite e por parcerias que se organizam em função da especificidade de cada projecto. Miguel Mouta Faro, artista co-autor do conceito ‘Long Streets for Short Stories’, colabora com os MOOV desde 2007.



[1] http://discourse.guimachiavelli.com/site-specific-narratives/

[2] Idem.

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