Local: Biblioteca Municipal de Lagos Org.: CM Lagos Duração: 2h Class. Etária: M18 Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 16 inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt
A ESCRITA SALVA?, com Pedro Sena-Lino e o seu Marquês de Pombal – A iluminação de um maldito em tempos de pandemia. Uma iniciativa do ciclo de Encontros “A Biblioteca dos Livros Perdidos. Conversas que Ardem” da Biblioteca Municipal de Lagos.
Pedro Sena-Lino, autor do livro “De Quase Nada a Quase Rei: Biografia de Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal” (Editora Contraponto) vem à Biblioteca Municipal de Lagos falar do seu processo de “escrita de salvação” e de um nome “maldito” da historiografia portuguesa. Através de um longo caminho que durou cerca de três anos, entre 2017 e 2020, Pedro Sena-Lino leu as cartas escritas por Sebastião José e a correspondência de terceiros que dele falam e escreveu sobre a dimensão pessoal de um ser humano real e dos seus contextos de vida. O resultado foi uma reapresentação magnífica do Marquês de Pombal aos leitores contemporâneos.
É o homem real que quis conhecer. Toda a onda de violência, que já conhecia e que fiquei a conhecer melhor depois de ler as suas cartas, afetou-me muitíssimo, mas acho que não cabe a um biógrafo tecer juízos de carácter sobre o seu biografado, nem encontrar justificações para a enorme e terrível violência que ele fez. A mim interessou-me perceber qual foi o ponto em que este homem começou a ser ele próprio. Pedro Sena-Lino
BREVE APRESENTAÇÃO: Pedro Sena-Lino é poeta e ficcionista. Cresceu em Paço d’Arcos, à sombra do palácio do Marquês de Pombal. Fundou e dirigiu a Companhia do Eu (2005 - 2013), uma escola de escrita criativa. Doutorou-se em Literatura Portuguesa do Século XVII na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É professor assistente na Universidade de Gante (Bélgica) e vive em Bruxelas. Está a trabalhar no seu terceiro romance e numa segunda biografia de uma personagem portuguesa do século XVIII. Ainda escreve cartas.
Nota: Horário sujeito a confirmação consoante medidas decorrentes da situação epidemiológica
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