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“entre o caminho e a clareira” Miguel Teodoro | Felícia Teixeira | João Brojo _Ci.CLO 2021

“entre o caminho e a clareira” Miguel Teodoro | Felícia Teixeira | João Brojo _Ci.CLO 2021

Na exposição “entre o caminho e a clareira” a natureza gémea e inexata das criações site-specific de Miguel Teodoro, Felícia Teixeira e João Brojo, para galeria MIRA FORUM, projetadas para a CI.CLO em 2021, são suporte de uma cosmovisão ligada pela existência das imagens.
Em ambos os casos, a criação colocará no centro o modo relacional, social e existencial do humano. Tanto em How to become native de Miguel Teodoro  como em HOJE de Felícia Teixeira e João Brojo, estamos perante projetos de retorno e de renegociação do pacto entre humanos e a natureza

MIGUEL TEODORO

How to become native, 2021
Instalação site-specific, com fotografia, escultura metálica.
Dimensões variáveis 

Sinopse
Tendo como ponto de partida o trabalho do agroecologista americano Wes Jackson, o projeto propõe uma reflexão sobre questões associadas à frágil condição contemporânea de lugar, identidade e ambiente.
Como nos podemos tornar nativos de um lugar?
É a partir desta questão subversiva e problemática que o projeto opera, assumindo os seus desdobramentos poéticos, políticos, culturais, sociais e ecológicos como território de exploração do papel da imagem neste processo.
É neste reconhecimento do desfasamento inerente à relação entre humano / não-humano, que a questão de partida se torna pertinente. O reconhecimento do corpo como compósito, extensão de uma paisagem, de um ecossistema complexo que é, antes de tudo o resto, social. Será necessária a (des)aprendizagem das noções de coexistência, de escuta, de reciprocidade, de negociação e de retorno. (Miguel Teodoro)


FELÍCIA TEIXEIRA | JOÃO BROJO

HOJE, 2021
Instalação site-specific, com fotografia, estrutura metálica, vídeo, objetos e múltiplo de artista
Dimensões variáveis 

Sinopse
Tiram a camisa para apanhar sol aos primeiros raios de inverno. Nas rochas, constroem-se mesas para jogar às cartas. A pele da lampreia é retirada como quem despe as meias quando chega a casa. As sapatilhas saem dos pés aos primeiros kms. HOJE é tudo o que acontece. Uma reflexão sobre a atração da imagem, ciente de antemão de que a imagem é em si uma urgência de quem a procura e dá a ver. O hoje, vive-se todos os dias, a cada dia, como se fosse a primeira vez. Um arquivo a partir do lugar em que, o que é natural se funde com a emergência de uma cidade em constante ebulição. Um arquivo a partir da dualidade do que, o que a natureza tem de espontâneo ao mesmo tempo que tem de manipulação. (Felícia Teixeira e João Brojo) 
 

Curadoria: José Maia
Texto crítico e assistência de curadoria: João Terras

www.bienalfotografiaporto.pt  


NOTA BIOGRÁFICA DOS ARTISTAS E CURADORES


MIGUEL TEODORO

Miguel Teodoro, (Viana do Castelo, 1997), vive e trabalha no Porto. Licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2019), estudou na Akademie der Bildenden Künste em Viena (2018/19). 
Na sua prática artística intersecta diferentes disciplinas, centrando o seu pensamento nas relações entre corpo, espaço e matéria. Integra diversos projetos de coletivos artísticos, realizou diversas residências artísticas e projetos de investigação em Cabo Verde e no Brasil. 
Expõe regularmente desde 2016, destacando-se as exposições: 10/40, Collective Exhibition na kubikgallery, 2019; Exposição coletiva ‘pedra-sombra’ com Cláudio Reis e curadoria de Tiago Casanova integrado no Ciclo Douro Híbrido - Diálogos em torno da Arte, da Arquitectura e do Douro, 2019; Religar, Residência Artística: Deslocações #02, Museu Internacional de Escultura Contemporânea, Santo Tirso, 2019; Rundgang, Exposição coletiva, Akademie der Bildenden Künste Wien, Semperdepot, Viena, 2019. Recebeu o prémio aquisição Artes Plásticas 2019 e integra a coleção da Faculdade de Belas Artes do Porto. 
É co-autor do projeto Mnemonic e membro do Coletivo Lab.25. 
Paralelamente à sua prática artística é arte-educador no Serviço Educativo do Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves. 

Mais info em: http://miguelteodoro.com/index.php/about  


FELÍCIA TEIXEIRA | JOÃO BROJO

Felícia Teixeira (Vila Real, 1988) e João Brojo (Fundão, 1987) licenciados em Artes Plásticas – Multimédia na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em 2011. Em 2014, Felícia Teixeira concluiu na mesma instituição, o Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas. Trabalham enquanto artistas plásticos, em dupla, desde 2011.
Realizaram o primeiro trabalho em conjunto na exposição coletiva Parking – Grátis, na Moagem – cidade do engenho e das artes, no Fundão, em 2011.
Validity of a study foi a primeira exposição individual enquanto dupla. Teve lugar na Galeria Painel, no Porto, em 2013.
Participaram em inúmeras exposições coletivas a nível nacional e internacional, de onde se destacam as colaborações com o Espaço Mira e os Maus Hábitos, no Porto; a Galeria Graça Brandão, em Lisboa; a New Jorg, em Viena de Áustria.
Almoço de Trabalhadores, foi a segunda exposição individual e teve lugar no O Sol Aceita A Pele Para Ficar, em Guimarães, em 2016.
Em setembro de 2020, apresentaram a título individual a exposição YAH no Espaço Mira, no Porto, concebida num período pós-confinamento.
Participaram em várias residências artísticas a nível nacional e estão representados na Coleção de Livros de Artista da Fundação de Serralves e na Coleção de Audiovisual da Balaclava Noir.


CURADORIA 

JOSÉ (MANUEL SANTOS) MAIA
José (Manuel Santos) Maia, nasceu em Nampula (1970). Vive e trabalha no Porto. Licenciado em Artes Plásticas _ Pintura na FBAUP.
Doutorando em Artes Plásticas e Artes Visuais “Modos de Conhecimento na Prática Artística Contemporânea” pela Universidade de Vigo.
Enquanto artista, Manuel Santos Maia expõe regularmente desde 1999.
Neste ano, concebe o projeto “alheava” que tem vindo a apresentar até hoje, contemplando diversas práticas artísticas: instalação, fotografia, pintura, vídeo, performance, teatro e o som. As várias mostras têm sido apresentadas em diferentes países. Enquanto curador,
(José Maia) comissariou exposições individuais e coletivas em espaços alternativos e institucionais no Porto, Lisboa, Faro, Braga, Guarda e Elvas. Organizou e coorganizou ciclos de cinema, mostras de performance. Desde 1998 tem organizado debates, conversas, conferências com criadores, curadores, artistas-comissários, críticos e historiadores. Dos vários projetos curatoriais realizados destacam-se “Lugares de Viagem - Bienal da Maia de 2015” no Fórum da Maia, “Sub 40 - para lá da memória conhecida” na Galeria Municipal do Porto, “Em tudo quanto é mundo dito ou não dito” no Cinema Batalha. Comissariou várias exposições individuais de S. Pestana, A. Lapa, A, Cunha, P. Tudela, C. Mateus, Carla Filipe, M. Cerqueira, Paulo Mendes, M. Leal, N. Ramalho, J. Almeida Pereira, entre outros.
É diretor artístico do Espaço MIRA desde 2013. Integra a equipa do Serviço Educativo do MAC - Serralves desde 2000; integrou a equipa do Serviço Educativo da Culturgest Porto e implementou os serviços educativos do CA e do Museu Municipal da Figueira da Foz. Foi docente da ESAP e no Balleteatro, no Porto. Atualmente é docente na Universidade Lusófona do Porto.


JOÃO TERRAS

João Terras (1993) é curador, historiador e crítico de arte. Tem dedicado a sua prática à criação de textos e ensaios críticos em torno das várias curadorias e projetos artísticos. É Mestre em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, foi assistente de programação e produção de Artes Performativas do Museu de Arte Contemporânea de Serralves e é atualmente Diretor de Produção do CIAJG - Centro Internacional das Artes José de Guimarães. É desde 2017 assistente de direção artística e curador adjunto do Espaço MIRA ao lado de José Maia.


IMAGEM_FELÍCIA TEIXEIRA | JOÃO BROJO
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