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Leitura Furiosa: leituras e músicas

Leitura Furiosa: leituras e músicas

A Leitura Furiosa destina-se aos que, sabendo ler, estão zangados com a leitura – crianças e adultos, homens e mulheres, empregados e desempregados, portugueses e estrangeiros. 

A Leitura Furiosa é um acontecimento especial que acontece anualmente há vários anos em Lisboa e, ao mesmo tempo, noutras cidades. Uma dela é Amiens, em França, onde nasceu. 

Para a Associação Cardan, de Amiens, que imaginou a Leitura Furiosa e a trouxe até Lisboa, e para a Casa da Achada o saber deve ser acessível àqueles que dele normalmente são excluídos, o saber e a cultura devem nascer de uma ligação com o conjunto da sociedade e a cultura pode e deve ser analisada por aqueles que habitualmente não a praticam ou pouco se ocupam dela. Por aí passa uma outra integração na sociedade daqueles que vivem com mais dificuldades e problemas vários que os afastam dessa cultura. Que pode ser menos aborrecida do que às vezes parece. 
A Leitura Furiosa dura três dias. É um momento especial: quem é (ou que a vida tornou) zangado com a leitura, a escrita (e até o mundo) encontra-se com escritores! É um momento único que permite a um não-leitor aproximar-se da magia da escrita, por intermédio de uma pessoa que escreve literatura. Cada um faz ouvir a sua voz e até pode seguir depois um novo caminho, ao descobrir pessoas, coisas, frases, palavras que têm a ver com a sua vida e podem fazer pensar. Em si e nos outros. 
 Alguns pequenos grupos de gente zangada com a leitura (entre 3 e 4 pessoas) convivem durante um dia (sexta-feira 21 de Maio), com um escritor. Almoçam. E continuam a conversar. 
À noite, o escritor escreverá em casa um pequeno texto, a partir do encontro, que oferecerá ao grupo com quem esteve, quando, no dia seguinte (sábado 22 de Maio), voltarem a encontrar-se, desta vez na Casa da Achada. Lê-se o texto, fala-se do texto, muda-se o texto. E os textos dos vários grupos são ilustrados por desenhadores convidados, à vista de toda a gente. 

No domingo (23 de Maio, às 15h), os textos são tornados públicos (os que vêm de França são traduzidos para português) numa sessão de leitura em voz alta feita por actores, e alguns deles serão musicados e cantados. Será distribuída uma brochura ilustrada, com os textos escritos nas várias cidades, onde cada um, de uma maneira ou de outra, estará: mesmo quem está zangado com a leitura pode entrar, querendo ou não querendo, na literatura que os leitores costumam ler e que os zangados com ela poderão ler também.  

E mais tarde nascerá disto tudo um livro, de dezenas de grupos, de escritores e ilustradores que às mesmas horas falaram, ouviram, contaram, perguntaram, responderam, leram, desenharam, em várias partes do país e do mundo. Coisas iguais e coisas diferentes.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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