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Projeções • Programa Paralelo

Projeções • Programa Paralelo

Projeções • Ciclo Performances Artistas Emergentes 
Programa Paralelo 
(propostas dos alunos do balleteatro Escola Profissional)


Ser(-se) Humano

“Humano- Palavra derivada do latim humanus. Aquele que mostra sentimentos de compaixão, benevolência ou solidariedade”. Será justo da nossa parte utilizar o nome da nossa espécie para representar apenas qualidades enquanto utilizamos o nome de outros animais para insultar ou atribuir defeitos? Vivemos num desequilíbrio de significados. O que somos realmente? Eu, tu, ele, nós, vós, eles. Todos. As mesmas mãos que te ajudam a levantar podem fazer-te cair. Foquemo-nos neste lado humano que não tem lugar no dicionário.

Criação e Interpretação: Filipe Mendes e Luana Oliveira
Sonoplastia: Música original - Kontakt (Rodrigo Vicente)


Estranha Mente

Estranha Mente desvenda a dificuldade que as pessoas com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), sentem devido ao olhar de julgamento da sociedade e de si mesmas. Pois muitas vezes, as pessoas com PEA são julgadas por terem mais dificuldade em estabelecer ligações afetivas e sociabilizar. O não responder tão rapidamente ou tão facilmente a uma pergunta, a uma brincadeira, o não entender uma conversa parece estranho ao olhar do outro...a grande dificuldade em demonstrar, em deixar transparecer em verbalizar os seus sentimentos parece estranho. A sociedade não está preparada para entender as diferentes maneiras de agir, as diferentes maneiras de ser, quando se “foge” ao diferente do estabelecido como normal, pela sociedade. É a utilização de uma camisa negra que simboliza a “camada protetora/capa” que cada pessoa com PEA cria. Onde se esconde, onde se protege, com medo do que poderá sofrer ao tentar se livrar da mesma, ao mostrar o seu verdadeiro “eu”.
Retrato de uma maneira única de pensar, de agir e de ver o mundo... á sua maneira o autista deixa transparecer, o que pode parecer estranho ao olhar de outros ou até de si mesmo, pois na maior parte das vezes são os seus piores inimigos. Luta com a sociedade e consigo mesmo.
No silêncio, com a camisa negra vestida (a sua proteção) mas que para a mesma representa “um barulho ensurdecedor” que apenas ele pode ouvir. A necessidade de uma constante confirmação do mundo á sua volta até à mais pequena das tarefas transforma-se num constante burburinho na sua cabeça, numa constante dúvida, numa grande insegurança. A partir do momento que se tenta libertar, com movimentos contemporâneos, da
presença da sua proteção, afasta-se e finalmente está livre, sem ser necessário esconder-se.... Aceita-se e é aceite pelos outros! Trazendo assim uma constante necessidade de repetição de ação, repetição esta que lhes trás segurança.

Direção e interpretação: Inês Chaves da Silva


Post Vitam

A maior incógnita que reside na mente humana é a existência ou não de um fim à vida. Essa mesma dúvida tem sido a maior polémica desde que o mundo é mundo e, talvez assim permaneça até ao final da Vida na Terra, se é que esse existirá também.
Assim sendo, existem diversas interpretações daquilo que poderá haver depois da vida terrena criadas pelos nossos guias religiosos, líderes espirituais e todo e qualquer comum mortal que, naturalmente (por ser humano) se indaga. O nosso espírito é profundo e infinito, pensar em viver apenas uma vida é ser-se pouco ambicioso. Somos eternos viajantes cósmicos à procura de experiências para atingir um elevado nível de consciência.

Conceito, criação, coreografia e interpretação: Cristiana Neto, Fabiana do Mar, Susana Pires
Fotografia: Susana Domingues


Eu

O nosso corpo é o instrumento para tudo, para enfrentarmos a vida, para superarmos adversidades dela, para sermos nós próprios. Sempre que procuramos conhecer o nosso corpo e aquilo de que ele é capaz, estamos a descobrir cada vez mais quem somos. Encontrar o EU de cada um de nós é mais do que só exterior ou interiormente. Somos e demonstramos a cada dia mais aquilo que somos cada vez que decidimos procurar-nos e ir além daquilo que nos julgamos capazes, cada vez que, por momentos, saímos da nossa zona de conforto.

Coreografia e interpretação: Andreia Resende e Gabriela Santos
Gravação: Alexandre Magalhães	


Black and White

O Preto e o Branco são opostos, mas não precisam obrigatoriamente de ser inimigos.
Esta ideia tem como objetivo mostrar que dois sentimentos diferentes podem-se tornar num só. Neste projeto existem dois mundos completamente distintos, o preto que representa a escuridão insensível e sem sentimento e o branco que transmite paz, suavidade e emoção. O preto comunica através da palavra e o branco através do movimento.

Conceção e interpretação: Beatriz Silva e Nélson Gomes


Fotosíntesse

Marta e Luís são dois jovens que se encontram na mesma situação, dois desconhecidos com os mesmos princípios, ambos cansados de viver num mundo onde a arte não seja valorizada ou nem sequer falada. O que poderão fazer estes dois jovens para que a sociedade reconheça o valor da arte?

Encenação: Beatriz Figueiredo, João Moniz e Beatriz Silva
Personagens:
Luís- Beatriz Figueiredo
Marta-Rita Rodrigues
Mães do Luís- Beatriz silva e Maria Antunes
Bailarinas- Inês Xambre, Beatriz Silva, Bruna Barros e Rita Paredes
Melhor amiga do Luís( íris)- Mariana Marques
Mãe da Marta: Beatriz Figueiredo
Texto de: Beatriz Figueiredo,Rita Rodrigues, Beatriz Silva, João Moniz e Maria Antunes


Autorretratos

Quantos “eus” tenho em mim? Que partes me constituem? De quantas células sou feita? Constituição invisível do meu ser. Universos que habitam em nós, que se expandem e contraem. Universos que nos transformam quando nos cruzamos com outros “eus”. Olho ao espelho e apenas vejo um corpo, não vejo mais nada. Invisíveis os “eus”..., invisíveis os universos que habitam em mim. Procuro a viagem de ir até ao profundo e secreto lugar que me transforma e permite ser que eu quiser ser. Assumir o papel que quiser reservar para mim, para nós naquele momento. Deixar fluir a energia que nos liga uns aos outros e nos faz atuar nos palcos da vida, da forma que escolher atuar.

Criação coreográfica e Interpretação: Inês Azedo e Inês Xambre


Todos pelo Mesmo Fim

Nesta história quatro adolescentes contam as suas histórias, relatando os seus pontos mais infelizes, ao longo da sua vida. Libertando a sua raiva guardada durante bastante tempo. Todo o texto foi baseado em histórias verídicas.

Encenação: André Barros e Tiago Pereira
Texto: André Barros
Interpretação:
Joana-Laura do Vale
Dinis-Tiago Pereira
Yara- Constança Ariana
Ana Beatriz-Sara Marques


La voz del alma

A voz da alma é um fragmento de nós que mora no fundo da nossa mente. É aquela que só pode ser ouvida por nós. Ela tem o poder de nos incentivar a ter certos comportamentos e tomar certas decisões. Mas quer queiramos, quer não, ela está dentro de nós desde sempre e para sempre. Nasceu quando nascemos e morrerá quando morrermos.

Conceito e criação coreográfica: Yohana Gonçalves
Interpretação: Yohana Gonçalves e Diogo Gomes


Sobreviventes de Alepo

Margarida Vargas, uma realizadora de renome, encontra-se a gravar um filme sobre duas refugiadas adolescentes, Laila e Samira. Após um grave ataque a um campo de refugiados, as duas jovens, deixam a sua terra natal e colocam as suas vidas em risco, embarcando numa temerosa travessia até à Grécia.
Anos mais tarde, com a sua vida refeita, Laila dá uma uma entrevista onde conta pormenores da sua história inspiradora.

Autoria e Encenação: Adriana Carvalho e Conceição Ferreira
Assistentes de Encenação: Ana Teles e Micael Teixeira
Interpretação: Adriana Carvalho; Ana Teles; Micael Teixeira; Conceição Ferreira
Figurinos e Adereços: Adriana Carvalho; Ana Teles; Micael Teixeira; Conceição Ferreira
Cenário: Adriana Carvalho; Ana Teles; Micael Teixeira; Conceição Ferreira


Connection of Bodies: O ser, O querer e O conhecer

Num mundo paralelo, fora de um pequeno pano branco, dois corpos de atmosferas distintas se entrelaçam e se conectam formando um só corpo e um único movimento. O projeto inicia-se com dois corpos atrás de um pano branco onde já conseguimos identificar dois mundos diferentes através apenas das silhuetas dos movimentos. Saindo da atmosfera, os dois corpos passam a identificar-se e a conhecer-se, apresentando as suas diferenças e transformando-as em algo único e harmonioso. Ao decorrer da experiência os corpos absorvem um pouco de tudo e ao “voltar para sua atmosfera” eles voltam de uma forma diferente, enriquecidos de conhecimento e com um olhar mais amplo sobre o mundo, tendo noção de que existem outros corpos e muito que aprender.

Direção e Interpretação: Eduarda Cunha e Inês Guerra


NATURA

Num mundo cheio de aparências e uma constante necessidade de aprovação, onde as promessas são quebradas e ignoradas, onde o exterior e a vida social tornam-se prioridade, é esquecida a essência de qualquer ser humano, a sua vulnerabilidade, as emoções puras e a capacidade de se expressar livremente. Dois jovens livres e audazes fartos das leis pelas quais são regidos reúnem-se num só movimento, através de uma só expressão para demonstrar a tua indignação.
É através da dança que estes amigos são demonstrar o que nos torna realmente seres humanos, as nossas origens, como descendemos dos animais também estes jovens vão demonstrar através de movimentos um processo de libertação, fazendo surgir em cada um o espirito animal que os guia.
Será que o nosso lado selvagem é algo perigoso e por isso deve ficar trancado ou será que este lado mostra uma pessoa real que queremos esconder do mundo.
Abre as tuas asas, estica as tuas patas dá uso as tuas barbatanas, dá a conhecer ao mundo o que guardas dentro de ti, mostra a tua NATUREZA.

Coreografia e Interpretação: Adão Pinto e Jasmim Correia
Figurinos: Ana Pinto e Joana Correia


+Info: balleteatro.pt
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