PROJEÇÕES Ciclo Performances Artistas Emergentes ONDAS DA TERRA Vanessa Vieira da Cunha | 6' “Ondas da Terra” representa solitude, ciclicidade e renovação. Um corpo só, que se move pelo espaço sem motivação ou propósito, em ciclos repetitivos incoerentes e sem consciência do quão desintegrado se encontra. A peça procura refletir o estado de inércia em que, consciente ou inconscientemente, nos deixamos posicionar; a privação de escolha, posição ou direção que nos leva a desfechos semelhantes em situações desiguais. Será o livre-arbítrio real? Coreografia e performance: Vanessa Vieira da Cunha Design de Som: Tushar Das Imagem: Luís Pedro Ferreira Apoio e acompanhamento à criação: Heleen Volman - DansBrabant, Marc van Loon - FHK Dans Olhar externo: Katti Rocha e Etienne Tribu Apoio à residência artística: Play Practice Artists Residency VARIATIONS OF WHAT THE FUSS Charlotte Gergaud | 6' WHAT THE FU**, uma expressão comum mas com inúmeras formas de vivê-la. Mulher queer, humana e artista. Como faço para lidar com isto? Uma busca pela metamorfose. Ruído como ruído, como reação, como expressão, como grito e discurso urgentes, como forma de lutar. Este é um convite a mergulhar por dentro e por fora através da evocação de imagens, sons e de uma variedade de memórias. Através de uma jornada ao vivo de dança sensível e desordeira, onde viajar pode ser uma forma de escapar, de abrir um diálogo e um espaço de apoio. Vamos emergir dentro de uma experiência compartilhada de corpo-mente que construímos através do nosso próprio compromisso e respiração. Nota: este texto não inclui a palavra histérica e não irá. Criação e interpretação: Charlotte Gergaud NINGUÉM ME ENSINOU A OLHAR Andreia Alpuim e Andreia Marinho | 10' "Como aconteceu com tudo o que julgo saber, tive de aprender a olhar, sozinho, as coisas que me rodeiam.", in O movimento das coisas, talvez... de José-Manuel Xavier Fomos interrompidas por estas palavras, atropeladas por esta necessidade de olhar, sobre nós e sobre ti. Como é que me comporto sob o teu escrutínio? Como é que vejo aquilo que não consigo? Como é que te faço sentir como eu me sinto? Direção artística: Andreia Alpuim e Andreia Marinho Criação e interpretação: Andreia Alpuim e Joana Cunha Pinto Direção musical e música: João Carlos Pinto Figurinos: Andreia Marinho e Andreia Alpuim Produção: Andreia Marinho Fotografia: Joaquim Leal Apoios: Escola Superior de Dança e Estúdios Vítor Córdon RUBBLE KING Duarte Valadares | 18' Rubble King introduz um corpo que rastreia arquétipos. Uma entidade dentro de uma sandbox, um local de informação ilimitada, um circuito excessivamente produtivo à procura de modelos assimiláveis. Este corpo universal é viral, um circuito não filtrado, interrompido aleatoriamente pela auto satisfação. Vislumbres de estruturas reais de movimento estão presentes como se fossem uma segunda pele, o artificial inteligente. Mudança, mudança, mudança, a evolução pela ambiguidade imersiva, um ridículo racional. Coreógrafo e Diretor Artístico: Duarte Valadares Co-criador: André Cabral Intérprete: Marco da Silva Ferreira Compositor Musical: Olli Lautiola Figurinista: Pawel Androsiuk Artista Visual: Oscar Cassamajor +Info: balleteatro.pt