A palavra é uma ferramenta que encerra em si mesma o poder de nos ajudar a derrubar e, ao mesmo tempo, transporta em si a maior das fraquezas: querer traduzir em linguagem o que não é possível traduzir. Em Mappa Mundi, confrontamos as nossas memórias individuais e coletivas num mundo cada vez mais globalizado e dividido. Questionando a utilização da palavra enquanto ferramenta de comunicação (tanto no plano da oralidade como na escrita), expõe-se os seus limites/fronteiras num mundo em expansão. Sobre o pressuposto da sobreposição de imagens e discursos e tendo em conta o domínio das várias valências artísticas dos performers (teatro/movimento/ cinema), Mappa Mundi explora diversas ideias formais e conceptuais na base da criação artística, deixando-se influenciar pelos contextos atuais que nos inquietam, refletindo e agindo sobre eles.
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