18:00 até às 22:00
Abril = 2-1 A coop.faz anos!

Abril = 2-1 A coop.faz anos!

6€
Em abril a PENHA SCO  faz anos e inspirados pela primavera e fertilidade da nossa horta comunitária,  iremos des-quarentenar nos dias 29 e 30 de Abril, com eventos que integram exibição de filme, arte performativa, conversa, concertos de música e comes&bebes. Para celebrar os dois anos de existência deste projecto, levado por um círculo de pessoas que se transforma, se renova e intersecta outros círculos. Um espaço de iniciativas e acolhimentos, de braços abertos à verdadeira cooperação e um laboratório de novos sistemas de pensamento, de colaboração e de criação artística. 

* Abertura da casa 18hs 

** Contribuição: 6€

***De acordo com as contingências, regras de desconfinamento e cuidados gerais orientados pela DGS, a presença no evento terá uma lotação limitada. Para garantires o teu lugar, reserve: penhasco.artecoop@gmail.com. As reservas devem ser retiradas até 15 min. antes do início das apresentações.


Dia 29.04
+18h30 Performance Combustão_ Andresa Soares
+19h30 Filme MINA_ Carlota Lagido
+20h30 Conversa entre ColetivoFACA e MINA
+ Exposição Colectiva Flavia Regaldo, Laura Ruffinelli,_artistas residentes
+ Comes&bebes

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COMBUSTÃO é um processo de queima de ideias através de uma corrida em velocidade na qual se percorrerá em 20 min, 8,3 Km de pensamento. O fim desta corrida é perfeitamente igual ao seu início - a fuga. A constante derrapagem que a caracteriza acontecerá na área de 0,40 m2 e não haverá qualquer direito a argumentação.

Concepção/Texto/Performance_ Andresa Soares 
Som_ Gonçalo Alegria 

Andresa Soares é coreógrafa, bailarina e actriz, reside e trabalha em Lisboa. A sua formação dividiu-se entre as artes plásticas e a dança e, desde cedo, inicia actividade como criadora nas artes performativas tendo até então realizado mais de 20 criações. O seu trabalho tem cruzado várias áreas artísticas procurando atravessar livremente o uso da palavra, do movimento, da imagem, do som, da presença do público ou a consciente anulação de uma destas partes utilizando o constrangimento como a demanda que a formulação do projecto motiva. Nos seus trabalhos faz também a criação dos textos que os integram. Foi fundadora da Máquina Agradável que co-dirigiu com Lígia Soares (2002-2014). Actualmente integra o colectivo Apneia Colectiva. https://andresasoares.wixsite.com/andresa-soares


MINA (Filme)
A Carlota Lagido interessa trabalhar com mulheres, artistas e não-artistas, e utilizar o processo de criação como uma possível plataforma de ativismo feminista. Mina é um projeto que se envolve assumidamente em questões feministas, é um projeto com e sobre mulheres.
“Um ano depois, Mina continua a ser feminista, continua a ser um manifesto sobre e com mulheres que viveram diferentes épocas, viveram conflitos de desigualdade e violência de género específicos de cada época, de cada lugar, de cada ontologia. Muitas dessas mulheres não estarão presentes, mas as suas auras fantasmáticas sim, através do seu pensamento, dos seus percursos de vida, profissionais e artísticos. Mina deveria ter acontecido em março de
2020, mas tudo mudou e a nossa perceção do mundo, da intimidade e da proximidade também. Surgem as perguntas: o que fazer agora, como fazer agora, como tocar na outra agora, como tirar comida do prato com o mesmo garfo, com a mesma mão, como abraçar como beijar, como chorar, como cuspir, como gritar agora? Somos 13, como gritamos agora?”, interroga-se Carlota Lagido.

CONCEÇÃO E DIREÇÃO ARTÍSTICA Carlota Lagido REALIZAÇÃO E MONTAGEM Francisca Manuel e Carlota Lagido IMAGEM Francisca Manuel CONSULTORIA Shahd Wadi INTERPRETAÇÃO E COCRIAÇÃO Aurora Pinho, Carlota Lagido, Elizabete Francisca, Francisca Manuel, Joana Castro, Joana Levi, Lula Pena, Mafalda Oliveira, Marta Moreira, Shahd Wadi, Tita Maravilha, Thamiris Carvalho, Xana Novais ASSISTÊNCIA DE PRODUÇÃO Pietro Romani DIREÇÃO TÉCNICA Mafalda Oliveira FOTOGRAFIA DE CENA Carlota Lagido SOM Francisca Manuel, Carlota Lagido, Lula Pena PÓS PRODUÇÃO ÁUDIO Francisco Correia PRODUÇÃO E GESTÃO EIRA, O LUGAR DO MEIO/Carlota Lagido COPRODUÇÃO São Luiz Teatro Municipal e Festival Cumplicidades/ EIRA APOIO PI- Produções Independentes, ORG.IA- Self Mistake, Programa de Residências Artísticas- Alkantara, Latoaria, CML/ Polo Cultural das Gaivotas, Teatro da Voz, Bazar do Vídeo, Companhia da Chanca, Fundação GDA, República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes AGRADECIMENTOS Ana Cristina Cachola, Tania M. Guerreiro, Marta Moreia, Nuno Patinho, Francisco Correia, Pietro Romani, Leonardo Garibaldi, vizinhos de Alfafar, a cabra de 3 pernas e Blacky.

CONVERSA ENTRE Colectivo FACA e MINA 
Esta é uma conversa entre o ColectivoFaca e integrantes da MINA. Em Mina, Carlota Lagido usa a reunião em torno de uma mesa e a partilha como plataforma para um activismo interseccional feminista. Neste encontro partimos do filme e partilhamos experiências neste espaço comum para discutir, compreender e, quem sabe, celebrar vivências. Pretende-se que esta partilha seja informal e que cada um possa partilhar as suas impressões sobre o que viu.
O Coletivo FACA foi formado em 2019 é um projecto de cidadania activa, tendo como núcleo duro Andreia Coutinho e Maribel Mendes Sobreira, é um projecto de curadoria e cidadania activa que questiona as narrativas da cultura visual. Pensamos acerca das temáticas do feminismo, colonialismo, racismo, LGBTQI+ e não-normatividade em geral em espaços museológicos. Todas estas questões têm a mesma raiz, um preconceito em relação àquilo que não é igual a nós, fazendo-nos sentir ameaçados, ramificando-se em temas considerados marginais. É urgente recontar a História porque a narrativa predominante não coincide com as
narrativas individuais e colectivas, que sempre foram desconsideradas. Tendo em conta que estas ideias estão a ser desenvolvidas internacionalmente, trazemos as discussões para o debate cultural português contando com público especializado e não especializado. Não apagando a História, cruzamos as diversas narrativas, puxando as margens para o centro do debate.


 Dia 30.04

+18h30 Concerto Pedro e Diana
+19h30  Concerto Oriano_Alex Rendeiro
+20h30 Djset_ Seven Fingers Hand Man

+ Exposição Colectiva Flavia Regaldo, Laura Ruffinelli, _artistas residentes
+ Comes&bebes


PEDRO E DIANA
Ambos são de Lisboa e andam há uns 17 anos a fazer canções contra o cinismo e o consenso. Entre a música, a poesia e o teatro, fazem espectáculos sobre o quotidiano e a actualidade, com ironia para contrariar ideias feitas e com energia para ferir os ouvidos dos que se julgam proprietários do mundo. Como se verá nesta ocasião, são também críticos das patentes e dos direitos de autor.


ORIANO
A guitarra, a métrica, a rima e o canto; os mesmos dispositivos composicionais com que Alexandre Rendeiro vem construindo o seu projecto anglo-saxónico Alek Rein, desta vez dedicados a celebrar esta margem do Atlântico e submetidos à gramática e ao vocabulário do quotidiano lisboeta. Nesta inédita colecção de canções a ser apresentada na Penha Sco, a contemporaneidade do discurso é interrompida por reminiscências do PREC ou dos velhos anarquistas da CGT, mas o nome Oriano é usado aqui como ortónimo em oposição ao carácter heteronímico do songwriter de Mirror Lane. Como tal, trejeitos em honra dos cantautores de resistência dos anos 1970 não devem ser vistos como sinais de soberba artística; são antes meras expressões das vontades da sua geração, a mesma que preenche os recibos verdes que dão o compasso à sua vida precária enquanto sonha com a Comuna de Arroios e a sociedade de autogestão generalizada. 
 https://www.youtube.com/watch?v=E8WNIV3-1UM

Alexandre Rendeiro (1988, Newark, NJ, EUA). Cantautor, músico e membro da redacção do jornal centenário anarquista A Batalha. Licenciado em Arte e Multimédia pela FBAUL e tirou mestrado em Filosofia - Estética pela FCSH.

SEVEN FINGERS HAND MAN
Devassa e bizarra é a caminhada que os ouvintes do coletivo Seven Finger Hand Man irão fazer. "When you ear Brace! Brace!" não terá escapatória do voo. Os grooves eletric macumbeiros globais irão como uma mão de sete dedos, agarrar a vossa mão e hipnotizar-vos a ficar!
https://www.facebook.com/7fingerhandman/?ref=page_internal

EXPOSIÇÃO COLETIVA_artistas residentes
Flavia Regaldo é artista visual, de BH/Brasil. Os seus trabalhos procuram dar forma a forças invisíveis, tensões comuns à matéria, pensando no ritmo e no caos através de um olhar que atravessa o micro e o macro. Atualmente em sua pesquisa de mestrado realiza animações erótico/pornô em aquarela, na qual trabalha tensões do corpo pensando as esferas deste como matéria e representação. mais em maquinasinuteis.org

Laura Ruffinelli é uma restauradora e conservadora italiana de obras de arte, apaixonada pelas cores. Pinta desde criança, tendo participado em diversas exposições. Há mais de uma década vive e trabalha em Lisboa.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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