18 - 20 Junho sexta e sábado 19h domingo 17h Inês Campos Artificĭu- Artifício. ar.ti.fí.ci.o [n. masculino] 1. perfeição com que se faz qualquer coisa; habilidade 2. imitação do natural; truque 3. dispositivo mecânico, pirotécnico ou elétrico, usado para provocar uma explosão. Do latim Artificĭu-, “ocupação; arte”. Artificĭu- explora as leis da perceção da mente humana numa viagem que questiona os pressupostos da linguagem, do tempo, da expetativa e da beleza. Entrelaçando dança, teatro visual e música, Inês Campos e a sua equipa criam uma colagem de acontecimentos com base numa ideia de padrão em repetição, mas sem nunca ser igual. Um processo que informa continuamente o que se segue e que vive de referências conscientes e inconscientes. Assumidamente musical, Artificĭu- usa a sincronicidade entre o movimento, a luz e o som num efeito de Mickey Mousing, sobrepondo camadas que coabitam de forma quase incongruente e que podem ter várias leituras simultâneas (como no efeito Kuleshov no cinema, em que o espectador extrai mais significado da sequência de duas imagens do que de cada uma por si). CLUBE ESPECTADOR DIGITAL 21 junho 18h No Zoom do TBA com Maria Sequeira Mendes Dança Preço 12€ Menores de 25 anos: 5€ Sala Principal A classificar pela CCE Em inglês com legendagem em português. Conceito Inês Campos e equipa Performers Dylan Read e Inês Campos Sonoplastia Filipe Fernandes, Inês Campos e João Grilo Desenho e operação de luz Mariana Figueroa Objetos e cenografia Inês Campos e João Calixto Produção executiva Teresa de Brito e Tiago Sgarbi com a colaboração de Sandra Carneiro Coprodução Eira e Teatro do Bairro Alto Apoio Teatro Municipal do Porto e Teatro de Ferro Residências artísticas Honolulu Nantes, Teatro do Campo Alegre, Espaço Alkantara, CRL-Central Elétrica, Fábrica das Ideias, Centro de criação de Candoso e O Espaço do Tempo Olhar exterior Sofia Dias e Vítor Roriz, Pietro Romani Imagem Raphaël Decoster e Inês Campos O espectáculo inclui fragmentos e citações de Ways of Seeing de John Berger e da série televisiva Undone de Raphael Bob-Waksberg e Kate Purdy. Agradecimentos António Campos, Cláudia Vaz, Filipe Pereira, FreeFlow, Henrique Nascimento, Maria Lis, Marta Figueroa, Sofia Silva, Teresa Campos, Tota Alves A Eira é uma estrutura artística financiada pelo Governo de Portugal / Ministério da Cultura / Direção Geral das Artes Artificĭu- explores the themes and symbols which enfold the laws of perception of the human mind on a journey that questions the assumptions of language, time, formal expectation and beauty. On stage, the two performers create a playful musical collage of dialogues and imaginaries that jump between abstraction and concreteness, the invisible and the tangible, polyrhythm and unison.