16:00
COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA LÍNGUA PORTUGUESA E DA CULTURA LUSÓFONA – O QUE É QUE SE PASSA?, com Dany Silva, Mick Trovoada, Guto Pires, Mingo Rangel e João Mouro

COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA LÍNGUA PORTUGUESA E DA CULTURA LUSÓFONA – O QUE É QUE SE PASSA?, com Dany Silva, Mick Trovoada, Guto Pires, Mingo Rangel e João Mouro

9 de maio | 16h00 
Local: Biblioteca Municipal de Lagos
Org.: CM Lagos
Duração: 2h
Class. Etária: M18
Participação gratuita, mas sujeita ao limite de 41 inscrições prévias obrigatórias através do telefone 282 767 816, página de Facebook da Biblioteca ou email biblioteca@cm-lagos.pt

Iniciativa integrante na programação da Comemoração do Dia Mundial da Língua Portuguesa e da Cultura Lusófona - “O que é que se passa?”, a Língua Portuguesa nos seus diferentes sotaques ao som das guitarras, da percussão e das palavras. Com Dany Silva (Cabo Verde), Mick Trovoada (Angola), Guto Pires (Guiné), Mingo Rangel (Moçambique) e João Mouro (Portugal).

Tarde de música, poesia, estórias, cultura, e muita alma lusófona num espetáculo acústico e intimista destinado a viajar pelas terras do Atlântico e do Índico que pensam, escrevem, sonham, cantam e discutem a vida da 5.ª língua mais falada do mundo - o Português. Uma proposta cultural e artística especialmente concebida pelo músico, percussionista e compositor angolano Mick Trovoada para celebrar o Dia Mundial da Língua Portuguesa e a Cultura Lusófona na Biblioteca Municipal de Lagos.

Ficha artística:
- Dany Silva: guitarra e voz
- Mick Trovoada: percussão, kissange e voz
- Guto Pires: guitarra e voz
- Mingo Rangel: guitarra e voz
- João Mouro: guitarra portuguesa

BREVE APRESENTAÇÃO
DANY SILVA (Cabo Verde)
Músico, cantor e compositor cabo-verdiano, com 40 anos de carreira a solo celebrados em 2019, é uma referência incontornável na música lusófona. Começou a tocar violão ao lado do pai, na Ilha da Boa Vista, Cabo Verde, e em 1961 vem estudar para Portugal onde se forma em Engenharia Técnica Agrária, profissão que nunca chega a exercer pois a música falou sempre mais alto. Começou a sua vida musical em bandas portuguesas, tornando-se um profissional da música em grupos. O seu primeiro tema gravado em português é o êxito “Branco, Tinto e Jeropiga”, um single editado pela Valentim de Carvalho, em 1981, que grava com a banda que tinha fundado, a Bandássanhá, e dez anos depois, inicia a sua discografia em crioulo cabo-verdiano, inaugurada com o álbum "Sodadi Funaná” (LP, EMI, 1991). Dany Silva participou nos mais diversos projetos musicais lusófonos e fez inúmeras parcerias artísticas com músicos como Rui Veloso, Mafalda Veiga, Carlos do Carmo, Sérgio Godinho, Fausto, Vitorino, Don Kikas, Paulo de Carvalho, Luís Represas, Jorge Palma, Nancy Vieira ou Tito Paris. Em 2004 participa na compilação de homenagem a Amália Rodrigues, "A Tribute To Amália", com o tema "Morrinha", e em 2012, juntamente com Vitorino e o cantor, compositor e "arranjador" cubano, Pepe Ordás dá corpo ao projeto musical "Triângulo do Atlântico", ligando Cuba, Portugal e Cabo Verde, de que resulta o disco "Amor em Adjectivo".

MICK TROVOADA (Angola)
Músico, actor, bailarino, percussionista, compositor e produtor cultural de origem angolana e santomense, com presença regular em espectáculos e festivais musicais nacionais e estrangeiros, é um dos nomes mais prestigiados da cultura musical africana e lusófona. Chegou a Portugal em 1983 e é aqui que inicia a sua carreira artística em 1985: primeiro no teatro, integrando o grupo africano de teatro e dança Kalandula (com o qual participa em vários festivais nacionais e internacionais), e depois no cinema e televisão, como ator, músico e bailarino. Apesar de sempre bem-sucedido nas suas incursões nas artes performativas é através da música que Mick Trovoada define o seu percurso. Como percussionista, colabora com inúmeras figuras do panorama musical nacional e internacional, entre elas Sara Tavares, Sérgio Godinho, Bonga, Ildo Lobo, o grupo Cool Hipnoise, Lura, Bana, Waldemar Bastos, Mariza, Zélia Duncan, Cássia Eller, Carlos Martins, Filipa Pais ou Victor Gama e o seu projecto Pangeia. Formou vários projectos dos quais se destacam o Marincongas, com a cantora lírica angolana Té Macedo e, nas marimbas, o músico, escritor e etnomusicólogo angolano, Jorge Macedo, e o Ngoma Makamba, um ensemble de percussionistas profissionais africanos, com que actua na EXPO’ 98, ao lado do prestigiado saxofonista japonês Sadao Watanabe, também na Abertura do Mundial de Futebol em Niigata, em 2002, e que leva em tournées a vários países do Oriente e do Extremo Oriente, da Europa e da África. Em 2003 juntamente com os músicos N'du, André Cabaço, Lucio Vieira e Djone Santos, funda a banda Ébano tendo como inspiração o funk, o afrobeat e o reggae. Em Portugal, Mick Trovoada integrou várias iniciativas, como os IV e V Workshops de Música de Cascais, dos quais foi coordenador; o espetáculo Mãe d’Água; a Missa Étnica para a Paz Ethnno - Massfor Peace de Lorenz Maierhofer; o projecto Lisboa Mistura 2007; ou o projeto Beja Fado-Morna com o fadista Hélder Moutinho e a cantora cabo-verdiana Maria Alice. A convite da Fabrica Braco de Prata, dinamiza atualmente as noites de quinta e domingo onde faz a fusão de performances artísticas com a gastronomia africana. Paralelamente à atividade musical, Mick Trovoada desenvolve, junto das escolas, centros culturais e associações, oficinas de expressão musical e de construção de instrumentos musicais com desperdícios.

GUTO PIRES (Guiné)
Músico, cantor e compositor multifacetado, criador de temas sobre África e, principalmente, sobre a Guiné Bissau, nasceu na Guiné Bissau e desde criança sempre sonhou ser cantor. Chegou a Portugal nos anos 70, e participou em diversos projetos musicais, entre os quais o Grupo Issabary, de que foi co- fundador em 1983.O grande objetivo do seu empenho nestes projetos sempre foi a divulgação da música tradicional e popular do seu Pais. O conhecimento da World Music e da música africana em particular marcam profundamente a personalidade do artista enquanto compositor e intérprete, revelando com traços principais a sensibilidade, a harmonia, a destreza e a curiosidade. Os seus gestos e representações musicais mostram a sua capacidade em captar o quotidiano das relações culturais e sociais e sintetizá-las em música. Participou nos coletivos “Sons da Lusofonia” e” Sons da Fala” (grupos que integram, entre outros, Sérgio Godinho, Vitorino, Filipa Pais, Rui Veloso, Tito Paris, Dany Silva, Bana e Filipe Mukenga), e encontra-se representado em várias coletâneas nacionais e estrangeiras. Em “Sol na Mansi (2002), o seu primeiro CD a solo, com temas próprios e temas populares da Guiné-Bissau e Senegal, introduz-nos na riqueza musical da sua terra-mãe, dando voz ao amor, à paz e à liberdade.

MINGO RANGEL (Moçambique)
Músico, cantor, compositor e escritor moçambicano, nascido na cidade da Beira, cedo iniciou os seus estudos de guitarra clássica com o professor Alfredo Costa. Possuidor de carteira profissional de músico em 1979, passa a integrar o grupo musical português Trio Odemira, como guitarrista. Integra, ainda, regularmente, a Grand Union Orchestra, sediada em Londres, com a qual gravou um CD e realiza espetáculos por diversos países europeus. São de sua autoria alguns sucessos gravados e interpretados por grandes nomes da música lusófona como Paulo de Carvalho, Dany Silva, Maria João Silveira, Tito Paris e João Afonso, entre outros. Tem parceria com a cantora cabo-verdiana Lura e a cantora galega Uxía Senlle. Como escritor é autor de peças de teatro, de livros de poesia e de ficção.

JOÃO MOURO (Portugal)
Artista plástico, músico e compositor, nasceu em Faro, e vive e trabalha em Lisboa na área da música e das artes visuais. Enquanto artista plástico formou-se em Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, foi bolseiro do Programa Erasmus na Accademia di Belli Arti di Brera, Milão, Itália, e tem vários exposições individuais e coletivas. O gosto pela música nasce em reuniões natalícias familiares na casa do seu avô que solava no banjolim as modas tradicionais portuguesas. Ainda jovem cria o primeiro projeto de originais, onde tocava guitarra portuguesa com uma banda de hip hop: os Reacções Verbais, vencedores da 1º edição do premio de homenagem a Carlos paredes em 2001 da Antena 3. Em Lisboa, frequentando a Faculdade de Belas artes, não abandona a música, e continua tocando diferentes estilos com vários músicos como Jéssica Areias, Malenga, e Danae Estrela acabando por encontrar na Lisboa “africana” o semba. Inicia um dedicado estudo de guitarra solo de vários grupos angolanos, como Os Kiezos e Os Jovens do Prenda, e acompanha vários músicos angolanos em Lisboa: Chalo Correia, Mick Trovoada, Carlos Sanches, Galiano Neto, e a partir de 2016, Waldemar Bastos, como Guitarra Solo, nos vários concertos em Portugal e na Europa.

Fonte: https://www.cm-lagos.pt/municipio/eventos/8773-comemoracao-do-dia-mundial-da-lingua-portuguesa-e-da-cultura-lusofona-o-que-e-que-se-passa-com-dany-silva-mick-trovoada-guto-pires-mingo-rangel-e-joao-mouro
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