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O poema em música

O poema em música

Uma viagem pelos madrigais de Dowland, pela música de Purcell, visitando ainda a música portuguesa do cancioneiro de Elvas.

A música e a palavra em diálogo, num concerto com momentos bastante dramáticos e onde a música prefigura autênticas imagens e sentimentos.

Será uma excelente oportunidade de descobrir um dos instrumentos graves de corda mais expressivos da história: A viola da gamba. Contando também com as cores vocais e expressividade da soprano Mariana Castello- Branco, este concerto é composto por um conjunto de obras desde o renascimento ao alto barroco que nos desafiam emocionalmente, desde a saudade ao bom humor.

Soprano: Mariana Castello-Branco
Viola da Gamba: Ana Sousa
Cravo: Daniel Oliveira

Mariana Castello-Branco
Mariana Castello-Branco estudou canto no conservatório com Manuela de Sá. Continuou a sua formação em performance no Flanders Opera Studio. Aquando da mesma trabalhou com maestros como Pietro Rizzo e Yannis Pouspourikas, cantores como Sir Thomas Allen, Jill Feldman, Ann Murray e pianistas como Malcolm Martineau.

As suas performances incluem papéis como Belinda (Dido e Aeneas/H.Purcell/ Nova ópera de Lisboa), 2nd niece (Peter Grimes/ B. Britten/ Teatro Nacional de São Carlos TNSC), Pamina (Die Zauberflöte/W.A.Mozart/Flanders Opera Studio), Diane (Acteón/ M.A.Charpentier/Flanders Opera Studio), Serpina (La serva padrona/G.B.Pergolesi/Teatro da Trindade), La princesse (L’enfant et les sortilèges/M. Ravel/TNSC), Servilia (La Clemenza di Tito/W.A.Mozart/Orquestra Metropolitana), Temide (Il Natale di Giove/J. Cordeiro da Silva/Divino Sospiro), Fili (A Ninfa do Tejo/A.Scarlatti/Orquestra Metropolitana/Enrico Onofri).

Colabora frequentemente com a Orquestra Barroca da Casa de Mateus, o Ensemble Scherzi Musicali, Divino Sospiro e The New Baroque Times, com o qual participou no festival de musica sacra de Madrid por dois anos consecutivos gravando para a Rádio Clássica RNE.

Ana Sousa
Nascida em Lisboa, começou por estudar piano e, mais tarde, técnica vocal no Conservatório Regional de Almada e na Escola de Música do Conservatório Nacional, onde teve o primeiro contacto com a Viola da Gamba. Durante esse período participou em diversos projetos de música de câmara, foi membro do Coro Sinfónico Lisboa Cantat, do quarteto vocal feminino 'In Alma' e do projecto de reinvenção de música de intervenção “Pano Crú”.

É pós-graduada em Estudos Avançados de Polifonia e licenciada em Música Antiga pela ESMAE - Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto - na classe do professor Xurxo Varela, e onde presentemente é mestranda em Ensino da Música. Estudou também na HKF – Hochschüle für Kunste Bremen (Alemanha) na classe da professora Hille Perl.

Paralelamente frequenta o Mestrado em Estudos Artísticos da Universidade de Coimbra, focando-se na musicologia histórica.

Participou em vários projetos de música antiga, nomeadamente Flores de Mvsica, Concerto Ibérico, Bando dos Surunyo, entre outros e foi co-fundadora do ensemble Northern Lights (Alemanha) - com o qual estreou uma peça contemporânea escrita para esta formação com instrumentos de época no Fringe Festival- Festival Internacional de Música Antiga (Utrecht – Holanda). Actualmente é membro dos ensembles Ars Luxurians (Viseu) e co-fundadora do ensemble Capella Invicta (Porto) – um projecto dedicado exclusivamente à polifonia ibérica. Foi vencedora do 2º Prémio (1º não atribuído) na Categoria de Música Barroca da 29º edição do Prémio Jovens Músicos com o grupo “Camerata 2.6”.

É membro fundador do grupo B'rbicacho (Lisboa) onde explora a vertente da música e dança de cariz tradicional, e trabalha regularmente com a companhia Teatro em Caixa (Santa Maria da Feira) em vários projectos, nomeadamente a Trupe Manducare onde dá vida à realidade jogralesa da idade média.

Daniel Oliveira
Natural de Alenquer, Daniel Oliveira é diplomado em Musicologia pela Universidade Nova de Lisboa, licenciado em Órgão pela Escola Superior de Música de Lisboa sob orientação de João Vaz e mestre em Pedagogia do Órgão pela mesma instituição. É licenciado em cravo pela Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou com a cravista Ana Mafalda de Castro.

Tem realizado inúmeros concertos em Portugal e no estrangeiro, sendo de destacar a temporada de Música de São Roque (Lisboa), Festival de Música de Mafra, Festival Internacional de Órgão de Faro, Festival Internacional de Órgão de Santarém, Festa da Música do Centro Cultural de Belém, Festival Internacional de Órgão de Cantábria (Espanha), Festival Internacional de Música “Pórtico del Paraíso” (Galiza) e Ciclo internacional de Organo e Meditaciones de Sevilla.

Apresenta-se regularmente como organista e cravista inserido em grupos de referência tais como o Quarteto “Tempus”, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, Orquestra Sinfónica Juvenil, Coro do Instituto Gregoriano de Lisboa, Flores de Música e Capella Joanina.

Nos seus estudos de órgão e cravo, trabalhou e contactou com personalidades como Graham Barber, Luigi Ferdinando Tagliavini, J.L.Gonzalez Uriol, Javier Artigas, Kristian Olesen, Ketil Hausgand, Gerhard Doderer e Elisabeth Joié.

É professor de Órgão, Iniciação Musical, Baixo contínuo e Música de Câmara no Conservatório de Música da Física de Torres Vedras, Atelier de Órgão de Torres Vedras e Salesianos de Lisboa.

É membro do Trio Ars Eloquentae, dirige o agrupamento barroco Magnificat desde 2013 e detém a titularidade dos Órgãos Históricos da Igreja da Misericórdia em Torres Vedras e Igreja Matriz de Oeiras.

É diretor artístico do Ciclo de Órgão de Torres Vedras e da temporada de música antiga da mesma cidade.

Participou em dois projetos discográficos com a Capella Joana e Flores de Música. Recentente gravou um cd dedicado à música portuguesa e italiana para tecla, num órgão histórico em Torres Vedras.

Info e reservas de lugar: 261 320 760 | cultura@cm-tvedras.pt

Pelo terceiro ano consecutivo, o Festival de Música Antiga de Torres Vedras apresenta-se novamente ao serviço da cultura e da comunidade torreense, dando a conhecer o importante património histórico do concelho.Conscientes que vivemos tempos de grandes desafios, este festival é, sem duvida, um evento que traz energia positiva ao nosso quotidiano. Numa versão mais reduzida no que respeita ao número de concertos e atividades e respeitando todas as restrições e normas implementadas pela DGS, este festival sugere-nos, uma vez mais, uma autêntica viagem ao passado, numa deliciosa degustação de sonoridades, cores e texturas musicais, respeitando e revitalizando os espaços históricos onde se apresentam os concertos.Torres Vedras, é dotada de um património impar, desde o litoral ao interior do concelho. Assim, nesta terceira edição, composta por três concertos e duas atividades pedagógicas, assistiremos a um compromisso e um diálogo bastante dinâmico entre o passado e o presente, dando a conhecer instrumentos tão distantes como a viola da gamba, o cravo ou a harpa ibérica.Numa prática historicamente informada, todos os concertos serão comentados e contextualizados. Música de prestigiados compositores do barroco e do renascimento como J.S.Bach, Telemann, Purcell, John Dowland ou Sebastián Durón, assim como a de vários compositores ibéricos, vai fazer-se ecoar em alguns dos espaços históricos mais emblemáticos do concelho.Respeitando a lotação permitida em cada espaço, será necessária a reserva de lugar e, por que este é um festival de "todos e para todos", os eventos serão transmitidos online.Revitalizando património, divulgando práticas, instrumentos e compositores, que este seja um festival de convergências e um contributo para uma sociedade mais sensível, mais positiva e mais dinâmica. Daniel Oliveira, Diretor artístico

Fonte: http://www.cm-tvedras.pt/agenda/detalhes/115296
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