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Temporada Cultural 2021 - 'Momentos', Maria e Luís Bettencourt

Temporada Cultural 2021 - "Momentos", Maria e Luís Bettencourt

O espetáculo pretende espelhar diversos géneros musicais pelos quais Maria Bettencourt e Luis Gil Bettencourt foram influenciados.

Passando pela música anglo saxônica, tradicional portuguesa, musicando poesia de Natália Correia entre outros, mostram também alguns dos seus temas originais. Serão 2 vozes, violão e viola da terra a ornamentar a viagem.

Maria Bettencourt

Nascida e criada na ilha Terceira, em pleno Atlântico, a paixão de Maria pela música começou desde muito jovem.

Influenciada por uma grande família de cantores e músicos, Maria subiu ao palco pela primeira vez com apenas 10 anos, ao lado da

banda Extreme, no Festival Maré de Agosto. Três anos depois, inicia-se numa corrente de concertos acústicos e de rock ( covers ) com o pai, Luís Gil Bettencourt, pelos

Açores, Portugal Contiunental e, Estados Unidos da América.

Em 2015 começa a trabalhar na sua música original, apresentando-se ao vivo nos Açores, Portugal Continental, Califórnia, Boston e Londres.

Em 2019, Maria lançou seu álbum de estreia auto intitulado Rock, que inclui músicas como Sold Your Soul, Drift Away e Lady of the Night.

Em 2020, estreiq-seno mundo da música de Natal, lançando "It's Christmas Eve" como single.

Em 2021, prepara um novo vídeo, novas canções e continuar a espalhar a paixão de Bettencourt que é a música.

Luis Gil Bettencourt

Luís Gil Bettencourt nasceu no dia 26 de junho de 1956 na Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores. É um dos dez filhos do casal Ezequiel Mendes Bettencourt e

Aureolina da Cunha Gil de Ávila, dos quais também se destacaram na música os irmãos Roberto e Nuno.

Ligado à música desde os seis anos de idade, esteve envolvido em grupos de baile na

Ilha Terceira. O "Luisinho da Praia da Vitória" tocou com os Mini-Sombras, os Czares, os Rice Machine Revival, os Faíscas, e os Sombras.

Atuou também em palcos de Ponta Delgada (Ilha de São Miguel) e da Horta (Ilha do Faial).

Nos EUA, Luís Gil Bettencourt estudou, trabalhou e praticou desporto. Após uma bolsa de estudo lhe ter sido negada,

inviabilizando o prosseguimento do curso de Direito, dedicou-se à sua grande paixão de sempre - a música.

Formou, juntamente com os irmãos Roberto e Nuno, os Alien, cujo nome foi posteriormente alterado para Viking,

uma banda de rock progressivo que conquistou um dos lugares mais importantes no panorama musical de Boston, da qual faziam ainda parte os músicos José Ernesto

Barros e Kenny Marcou.

Em 1984, após o fim dos Viking, regressou a Portugal, onde, em Lisboa, preparou o lançamento do seu primeiro álbum a solo - "Empty Space" (1985) -, gravado com a

colaboração de músicos da Orquestra Gulbenkian. Do LP destacam-se temas como "Searching" e "Dreams". De volta aos Açores, Luís Gil Bettencourt agitou positivamente

o panorama musical, quer a nível de execução quer a nível de conceção de arranjos e composição, redescobrindo as raízes do som de uma terra que havia deixado, mas que

teimava em redescobrir.

Durante a restante década de 1980, colaborou com a RTP Açores em bandas sonoras, tendo sido diretor musical de programas e séries televisivos realizados por José

Medeiros (Zeca Medeiros), como "Xailes Negros" (1984), "Deixem Passar a Música -

Toadas do Vento Ilhéu" (1986), e "Balada do Atlântico" (1987). Realizou também os seus próprios vídeos musicais para promoção dos temas "Dreams", "If There's a

Reason", "Searching", "Broken Stairs", "Quem me Dera", e “Ventos".

Em 1989 regressou à sua terra-natal, a Ilha Terceira, onde produziu o telefilme

"Vivências" e criou o grupo de música tradicional Cantinho da Terceira, onde, com

virtuosismo, muita técnica e sensibilidade, misturou o respeito pela tradição com a

reinvenção da técnica, provando que um instrumento aparentemente "rudimentar"

como a Viola da Terra, pode ser portador de sonoridades originais.

Sempre com uma atenção especial para com a cultura tradicional, mas também para

com a música alternativa, esteve envolvido na criação de eventos como o Festival Maré

de Agosto (Ilha de Santa Maria), o festival Jazz - Sons de Uma Longa História (Ilha

Terceira), o Festival Internacional do Ramo Grande (Ilha Terceira), o Festival dos

Moinhos (Ilha do Corvo), a Festa da Filarmónica (Calheta do Mesquim, Ilha do Pico), o

Festival da Rota dos Bons Ventos (Horta, Ilha do Faial), e o Festival Curiosidades

(Ponta Delgada, Ilha de São Miguel).

Em 1997 foi o responsável pela mostra cultural dos Açores na Exposição Internacional

de Lisboa de 1998 (EXPO’98), tendo criado para o efeito a Orquestra Regional Lira

Açoriana, com o objetivo de melhorar a formação de jovens músicos das bandas

filarmónicas dos Açores. Produziu a opereta "Ilha Décima", apresentada no decurso da

Exposição em Lisboa.

Foi um dos responsáveis pela construção do Auditório do Ramo Grande (Praia da Vitória), inaugurado a 5 de abril de 2003. Na ocasião, foi estreada a representação da

opereta da autoria de Luís Gil Bettencourt "Dia de S. Vapor".

Em 2008 compôs a banda sonora para um documentário sobre José Saramago, onde a

Viola da Terra de dois corações é utilizada. No mesmo ano, apresentou o concerto

"Retrospectiva", no Auditório do Ramo Grande (Praia da Vitória), no Teatro Faialense

(Horta) e no Teatro Micaelense (Ponta Delgada), que serviu igualmente para o

lançamento em CD do seu primeiro álbum "Empty Space".

Em 2013 anunciou a sua retirada dos palcos enquanto vocalista, por motivos de saúde, mas continuou a acompanhar musicalmente a filha.

O primeiro dos dois concertos de despedida, com o título "Antes que a Voz me Falte",

teve lugar no Auditório do Ramo Grande, no dia 25 de maio de 2013, seguindo-se

uma atuação, no dia 15 de junho de 2013, no Teatro Ribeiragrandense (Ribeira

Grande, Ilha de São Miguel).

Atuou como guitarrista na banda DeQuandoEmVez, junto com os músicos Maria

Bettencourt (voz), Michael Sousa (voz), Paulo Fonseca (bateria), Raul Cardoso (baixo)

e Ricardo Silva (teclas), onde era apelidado de "Tio Luís".

Atualidade

Luís Gil Bettencourt atualmente dedica-se à produção musical e à organização de

eventos culturais.

No dia 16 de maio de 2016 foi-lhe atribuída a Insígnia Autonómica de Mérito Cívico.

Em 2016 foi responsável pela coordenação geral do Blue Music Resort, um espaço

onde são realizados concertos musicais durante as festividades maiores da Praia da

Vitória: as "Festas da Praia".

A 22 de dezembro de 2016 apresentou no Auditório do Ramo Grande o álbum "Viola de

Dois Corações… a minha viola", com um registo sonoro e uma forma de tocar a Viola

da Terra fora do habitual.

Em junho de 2017 regressou aos palcos com uma série de concertos intitulados "No

Meu Quarto", baseados no seu imaginários criativo, apresentando, a 29 de maio de

2018, no Teatro Micaelense, o álbum "Coisas do Meu Quarto".

A 11 de novembro de 2018 apresentou no Auditório do Ramos Grande o álbum "De

Vitorino Nemésio... Suas Palavras, Seu Violão", no qual são apresentados poemas

musicados por Luís Gil Bettencourt com o violão que foi do escritor, cedido pela família

do mesmo à Câmara Municipal da Praia da Vitória.

Tem acompanhado instrumentalmente a filha, Maria Bettencourt, nos concertos que

esta realiza.

Ocasionalmente escreve artigos de opinião para os jornais Açoriano Oriental e Diário

Insular.

Fonte: http://www.culturacores.azores.gov.pt/agenda/default.aspx?id=36941
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