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A DESCAMINHO DA LIBERDADE

A DESCAMINHO DA LIBERDADE

Andresa Soares

Sei que são necessárias medidas de intervenção mas sem festa pá. Todos unidos na luta de desocupar as ruas, e enquanto se aguarda resultados, a instituição deve manter o seu funcionamento e o isolamento de casos suspeitos. Dentro da cidade jurar não ter companhia e viver. Na sombra. Começa a primavera, mas há quem esteja doente pá e descer a avenida requererá etiqueta respiratória. As plantas. Os plátanos. Sabe-se que as máscaras tendem a cair em tempos de crise e há-que higienizar as mãos antes de repartir o pão. A habitação. Dedicar-nos-emos à clandestinidade e ao confinamento através das palavras que reclamam liberdade, pois a sede de uma espera só se estanca na torrente. P’la calada.

Texto/imagem/edição: Andresa Soares

Apoio à pesquisa/composição sonora: Artur Pispalhas

Fonte: http://www.cm-tvedras.pt/agenda/detalhes/115209
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