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Morte de um caixeiro viajante, de Arthur Miller

Morte de um caixeiro viajante, de Arthur Miller

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Encenação: Jorge Silva Melo
Tradução: Ana Raquel Fernandes, Rui Pina Coelho
Interpretação: Américo Silva, André Loubet, António Simão, Helder Bráz, Joana Bárcia, Joana Resende, José Neves, Pedro Baptista, Pedro Caeiro, Paula Mora, Sara Inês Gigante, Tiago Matias, Vânia Rodrigues

Produção: Artistas Unidos em coprodução com o Teatro Nacional D. Maria II e Teatro Nacional S. João

Apresentado no TEMPO no âmbito da Rede Eunice AGEAS, projeto de difusão de espetáculos produzidos e coproduzidos pelo Teatro Nacional D. Maria II


E agora, que é feito de nós? 
Estados Unidos, anos 40. Estamos no Sonho Americano, o ideal de self made man e o mito do sucesso. Willy Loman quer dar o mundo aos seus filhos, quer que o conquistem. Depois de 34 anos a trabalhar como caixeiro viajante, vê os seus sonhos desvanecerem-se, perdendo o chão e, consequentemente, a noção de realidade. Uma tragédia moderna do cidadão comum, que encontra na impotência do fracasso a derradeira violência. É mesmo arrepiante ver, agora, esta Morte de um caixeiro viajante que sobressaltou o mundo na sua estreia, na Broadway, em 1949 (num espetáculo dirigido por Elia Kazan) e que a Portugal chegou com a histórica encenação de António Pedro para o TEP, em 1954. Escrita no imediato pós-guerra, é um sentido Requiem por uma sociedade que se baseia no triunfo individual, na competição, na exploração. Um Requiem pelo capitalismo. E um dos retratos mais magoados do Sonho Americano. E agora que outras crises do capitalismo se abatem sobre as nossas vidas? E agora que estamos metidos nisto? E agora, que é feito de nós?  

 Jorge Gonçalves
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