Em 2021, a Malaposta dedica um ciclo à Dança, que permite ao público habitar territórios tão distintos, em que o único elemento de união é a pulsação latente da descoberta da sua própria identidade, através da reflexão imposta pelo caos do gesto criativo.
Os movimentos, os gestos, as palavras, os olhares, os sons repetitivos, construtores de ritmos de libertação do caos imposto pelas referências instituídas, levam-nos a territórios tão diversos, como aqueles propostos por Victor Hugo Pontes em MARGEM, onde um grupo de jovens resiste e luta por sair da sua condição de marginalizados;
por Olga Roriz em AUTÓPSIA, onde a coreógrafa toma as dores do mundo e procura um lugar de paz; por São Castro e António M Cabrita em UM SOLO PARA A SOCIEDADE, uma reflexão sobre como as pessoas ocupam um território comum; por Sofia Dias e Vítor Roriz, juntamento com o escultor Francisco Tropa em CHOSES SANS OMBRE, que nos levam à origem do fazer artístico, questionando o seu destino e a sua natureza.
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