DE SAMUEL BECKETT ENCENAÇÃO GÁBOR TOMPA REALIZAÇÃO VÍDEO LIVE LUÍS PORTO Alguém escreveu que À Espera de Godot é uma peça onde “nada acontece, duas vezes”. Há uma árvore que reverdece na passagem do primeiro para o segundo ato. Há as botas de Estragon e o chapéu de Vladimir, dois palhaços-vadios que esperam e esperam. Samuel Beckett deu sólidos contributos para que a peça permanecesse num limbo de ambiguidade. Disse que “Godot” descendia de “godillots”, calão francês para… “botas”. Encenador cosmopolita e multipremiado, diretor artístico do Teatro Húngaro de Cluj, na Roménia, desde 1990, e presidente da União dos Teatros da Europa desde 2018, Gábor Tompa é uma personalidade cuja importância extravasa os palcos. O crítico Georges Banu descreve-o como um “construtor de pessoas e de lugares”, um artista que olha com relutância para o “realismo”, um descendente de Kantor e “irmão” de Josef Nadj. O Teatro Nacional São João convida-o para dirigir esta “tragicomédia em dois atos”, que ele tem visitado com regularidade, como um maestro que recria, com músicos diferentes, uma “estrutura musical de uma assombrosa precisão”. O Centenário termina aqui, com À Espera de Godot. “Talvez devêssemos recomeçar tudo”, pondera Vladimir. “Pode-se começar de onde se quiser”, afirma Estragon. DE SAMUEL BECKETT ENCENAÇÃO GÁBOR TOMPA TRADUÇÃO FRANCISCO LUÍS PARREIRA CENOGRAFIA E FIGURINOS ANDREI BOTH DESENHO DE LUZ FILIPE PINHEIRO SONOPLASTIA JOÃO OLIVEIRA VÍDEO FERNANDO COSTA ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO MANUEL TUR INTERPRETAÇÃO JOÃO MELO, MARIA LEITE, MÁRIO SANTOS, RODRIGO SANTOS, VICENTE MELO REALIZAÇÃO VÍDEO LIVE LUÍS PORTO PRODUÇÃO TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO A BANDA SONORA INCLUI O SEGUINTE TEMA SAX INTRO DE SMALL CHANGE (GOT RAINED ON WITH HIS OWN .38), DE TOM WAITS DUR. APROX. 2:20 COM INTERVALO M/14 ANOS APOIO À PRODUÇÃO CASA CASTANHEIRA PEDRAS & PÊSSEGOS LIPOR _ Preço: 2,00€