21:00 até às 17:30
O Misantropo | Companhia de Teatro de Almada

O Misantropo | Companhia de Teatro de Almada

O Misantropo
Texto de Martin Crimp a partir de Molière Encenação de Nuno Carinhas

Companhia de Teatro de Almada


«Crimp tratou Molière como Molière tratou Plauto: apropriou-se do tema central e intemporal da história e redistribuiu os papéis com inteligência e respeito. O resultado é, e a um tempo, uma nova versão da peça de Molière e uma homenagem a esta. A escrita é fresca, incisiva e ferozmente divertida… Uma arrebatadora e sofisticada versão moderna de uma peça clássica.» (The Sunday Times)

Alceste abomina a hipocrisia a as calculadas e as caluniosas piadas dos tagarelas. Depois de atacar contundentemente Covington – um crítico de teatro que pensa que consegue escrever peças de teatro –, Alceste decide visar Jennifer (novo nome de Célimène), a mulher que ama. Mas e se a sua determinação em dizer a verdade se demonstrasse mais destrutiva do que o instinto para a evitar? A mais famosa comédia de Molière (1622-1673), O misantropo (1666, originalmente interpretada pelo próprio Molière), com o seu intenso conflito entre a conformidade e a inconformidade, é actualizada com arte nesta cáustica versão contemporânea. Estreada no Young Vic Theater, em Londres, em 1996, e depois apresentada em Nova Iorque em 1999 com Uma Thurman no papel da mulher de Alceste, questiona com acutilância a relevância do teatro numa era pós-industrial marcada por uma generalizada decadência dos melhores valores humanos e por um vigoroso individualismo.

Martin Crimp, reescritor sem problemas de consciência, tem um já longo e bem sucedido caminho como dramaturgo audaz. Também tradutor (de Ionesco, Genet, Marivaux, Tchekov, e também de Molière, entre outros), Crimp declara-se um discípulo de Beckett e de Pinter.
Nuno Carinhas, pintor, cenógrafo, figurinista e encenador, dirigiu o Teatro Nacional São João (TNSJ) entre 2009 e 2018. Em 2020 criou e dirigiu Viagem de Inverno, de Elfriede Jelinek, para a Companhia de Teatro de Almada. O seu teatro, de feição contemporânea, gosta da disrupção e dos desafios da linguagem. Em 2019, encenou com Fernando Mora Ramos, numa produção do TNSJ, um outro texto de Crimp: O resto já devem conhecer do cinema.


Tradução: Daniel Jonas
Cenografia e figurinos: Nuno Carinhas
Luz: Nuno Meira
Intérpretes: André Pardal, Ivo Alexandre, João Cabral, João Farraia, Keli Freitas, Leonor Alecrim, Pedro Walter e Teresa Gafeira


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Teatro Municipal Joaquim Benite
Sala Principal
09 ABRIL a 02 Maio
ter a sáb às 21h00
dom às 16h00
90min.
M/12
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