À saída da vila de Porto de Mós, para quem segue para Mira de Aire e Torres Novas, ao lado esquerdo da estrada, fica uma pequena elevação coroada por uma ruína invulgar. A ela se associa a forca, em tempos remotos, lugar de execução da pena capital.
Este pequeno monumento domina o casario da vila que se estende até à encosta de uma outra elevação, o monte onde se implanta o castelo. É formado por três colunas de secção circular unidas por muros, sendo todo o conjunto constituído por aparelho com pedra argamassada de pequenas dimensões. Do lado norte, uma estreita entrada dava acesso ao espaço interno triangular.
Portugal foi pioneiro em acabar com a pena de morte, datando de 1852 a sua abolição por “crimes” políticos e de 1867 por crimes civis. Não se guarda memória de alguém ter perecido na laçada da forca da vila, mas por cá resiste o símbolo associado ao imaginário.
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